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Governo quer acordo com Senado

Governo quer acordo com Senado

Redação

08/04/2010 - 20h49
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AGÊNCIA ESTADO, BRASÍLIA

 

Um acordo entre o Governo e os partidos da base em torno da votação na Câmara de um reajuste maior para as aposentadorias pagas pela Previdência Social esbarra agora na posição dos senadores. O governo quer a garantia de que o índice em negociação de 7% - em substituição ao índice de 6,14% em vigor desde janeiro deste ano, concedido por meio da medida provisória 475 - seja mantido pela base, mesmo que os senadores alterem a proposta para aumentar esse reajuste.

"Temos de fazer um acordo único na Câmara e no Senado. As bancadas estão dizendo que na hora em que os senadores derem um índice maior, votarão com a decisão do Senado", afirmou o deputado Paulinho da Força (PDT-SP), após a reunião de líderes da base com o líder do Governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP). "A gente garante a maioria dos votos (a favor do Governo). O problema é não fazer o papel de mal, enquanto o Senado fica com o papel de bonzinho", disse o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mostrando a preocupação das bancadas governistas.

Os líderes da base concordam com o índice de 7%, resultado da composição da inflação mais o ganho real relativo a 67,25% da variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2008. A medida provisória concedeu a inflação mais ganho real de 50% da variação do PIB de 2008. A MP recebeu várias emendas, aumentando esse ganho real, chegando ao índice de correção do salário mínimo, que foi de 8,9%.

Há proposta elevando para 100% da variação do PIB e uma discussão em torno de 80% do PIB. Apesar de defender os 7% de reajuste, os líderes não conseguiram convencer ainda suas bancadas a seguir a orientação do Governo e não votar um índice maior. O assunto tem apelo popular, principalmente em um ano eleitoral.

"Queremos fazer chegar a um ponto de conforto na Câmara e no Senado", afirmou Vaccarezza. "Se não tiver um acordo, vou manter a medida provisória (com o índice de 6,14%), que já significa um ganho extraordinário", disse o líder Vaccarezza, também relator da MP. O líder ressaltou que em nenhum país houve um aumento tão substancial para as aposentadorias neste ano como o concedido no Brasil.

Com as negociações em curso, a votação da medida provisória deverá ficar para a próxima semana. "Acho bom termos tempo para não ser derrotados. Precisamos fechar o acordo no Senado. Estou condicionando (a votação) não ao prazo, mas a um acordo com o Senado", concluiu Vaccarezza. O impacto estimado do aumento de 6,14% para 7% é de R$ 1,1 bilhão ao ano nos gastos públicos.

MS

Criança que morreu após abuso já era acompanhada a um ano pela Rede de Proteção

Em nota, a prefeitura de Camapuã expressou solidariedade à família e afirmou que deu todo o apoio possível à menina

11/07/2025 17h30

Criança que morreu após abuso já era acompanhada a um ano pela Rede de Proteção

Criança que morreu após abuso já era acompanhada a um ano pela Rede de Proteção Divulgação

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A prefeitura Municipal de Camapuã emitiu uma nota nesta sexta-feira sobre a morte da criança de 1 ano e 9 meses nesta semana. 

Na nota, a prefeitura informou que a menina já estava em acompanhamento com a unidade de saúde do município desde janeiro de 2024 devido questões de saúde da criança. O acompanhamento se deu até o mês de agosto do último ano, quando a família se mudou para o município de Jardim. 

Em junho deste ano, a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente de Camapuã foi informada do retorno da família ao município, onde foram informados pelos mesmos que os atendimentos de saúde da criança haviam sido retomados. No entanto, 20 dias depois, a menina foi hospitalizada. 

A nota ainda informa que o Conselho Tutelar recebeu um ofício no dia 7 de julho, data da internação da criança, do Hospital Universitário de Campo Grande, apontando indícios de negligência. Porém, segundo a prefeitura, uma intervenção imediata não seria possível devido a falta de previsão de alta médica. 

A alta foi dada no dia 8 de julho e a criança faleceu na manhã seguinte, após retornar a Camapuã. 

"Desde o primeiro momento em que a situação foi formalmente comunicada à rede de proteção, todas as providências cabíveis, dentro das competências legais do município, foram adotadas com responsabilidade, agilidade e sensibilidade", diz o esclarecimento. 

Nas redes sociais, alguns internautas repudiaram a assistência dada à família pela Assistência Social e pelo Conselho Tutelar. 

"Como a mãe vive de Bolsa Família, deveria ter obrigação de apresentar tais crianças com zelo, caso o contrário perder e guardar assim como o benefício", afirmou um comentário. 

Outros, defendem que o trabalho da prefeitura não pode ser sobreposto ao que acontece dentro de casa e que, por isso, é difícil defender as crianças. 

"Os órgãos públicos fazem o que está ao alcance deles, isso sabemos. As autoridades dificilmente ficam sabendo do que essas crianças estão passando e quando descobrem a maioria já é tarde demais para a criança receber proteção e cuidados", escreveu outro usuário. 

Denuncie

O Conselho Tutelar de Camapuã está localizado na Rua Cuiabá, 635, Centro. O telefone para contato é (67) 3286-1964 ou (67) 99962-6791, e o e-mail é [email protected]

O Disque 100 é o canal de denúncias anônimas que atende 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive feriados, em todo o território nacional. Pela internet, as denúncias podem ser feitas pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil ou pelo WhatsApp, no número (61) 99656-5008.

Também é possível denunciar diretamente ao Ministério Público, que pode ser acionado para defesa das crianças e adolescentes. Os números de contato são: 127 e 0800-647-1127, como ligação gratuita em todo estado ou (67) 3318-2032

Além disso, denúncias também podem ser feitas através do número da Polícia Militar, o 190. Ela deve ser acionada em caso de necessidade imediata ou socorro rápido. A ligação é gratuita em todo o território nacional. 

Em Mato Grosso do Sul, também é possível ligar para o 180, que é a Central de Atendimento à Mulher. 
 

POLÍCIA

Homem é morto na zona rural de Dourados e tem corpo arrastado até a própria fazenda

O autor retirou o corpo do local com ajuda de outras pessoas, e levou até a propriedade da própria vítima, o que configura fraude processual

11/07/2025 17h00

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário de Dourados, onde o caso foi registrado

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário de Dourados, onde o caso foi registrado Divulgação

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Na última quinta-feira (10), a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, por intermédio da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário de Dourados (Depac/Dourados), atendeu a notificação de um homicídio ocorrido em uma propriedade rural na região de Itahum, zona rural de Dourados.

Ao chegarem no local, os policiais civis encontraram a vítima, um homem de 52 anos, que já estava morto com um tiro no peito. Testemunhas afirmaram que a vítima estava na propriedade rural que não era dele, mas lá, teve uma discussão com o filho do autor, momento em que o autor, interveio, atirando contra a vítima.

Após o crime, o autor retirou o corpo do local com ajuda de outras pessoas, e levou até a entrada da propriedade da própria vítima, o que configura fraude processual.

A perícia criminal foi acionada e um aparelho celular pertencente à vítima foi apreendido.

A investigação segue em andamento para apurar todas as circunstâncias do crime. O autor do crime irá responder por homicídio simples e fraude processual.

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