Cidades

Tempo úmido

Inmet alerta para tempestades em MS nas próximas 24 horas

Os avisos meteorológicos alerta para que a população de MS se atente e evitando locais abertos, árvores e estruturas vulneráveis durante os temporais

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, na manhã desta quarta-feira (6), dois alertas de tempestade para os 79 municípios de Mato Grosso do Sul, válidos para as próximas 24 horas. Em Campo Grande, uma chuva começou no início da tarde, surpreendendo a população, já que o dia amanheceu ensolarado. 

O alerta orienta a população dessas áreas a tomar precauções, evitando locais abertos, árvores e estruturas vulneráveis durante o perigo

Conforme os avisos divulgados na manhã de hoje, há possibilidade de chuvas intensas de até 30 mm, podendo chegar a 60 mm ou até 100 mm. Em todos os municípios do estado, há possibilidade de ventos com intensidade de 40 km/h, podendo chegar a 60 km/h ou até 100 km/h. 

Ainda de acordo com os dois avisos meteorológicos, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. 

Por causa dessa preocupação, os meteorologistas alertam para que a população tome cuidado, não se abra sob as árvores, pois há risco de queda de galhos e descargas elétricas, além de evitar estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.

Evite também usar aparelhos eletrônicos conectados à tomada. Em caso de dúvidas, para mais informações, entre em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199 ou com o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193.


Como fica o tempo? 

As condições meteorológicas para os próximos dias é um aumento de nebulosidade em todos os municípios do estado.  Em algumas regiões, pode ocorrer chuvas intensas e tempestades acompanhadas de raios e rajadas de vento. Já na quinta-feira, ocorrerá avanço de uma frente fria reforçada por instabilidades atmosféricas acompanhadas por chuvas torrenciais, com volumes que podem ultrapassar os 40 mm nas próximas 24h.
O tempo deve melhorar somente no final de semana. 
 

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Funcionários fantasmas

Polícia Civil desarticula desvio de mais de R$ 4 milhões

Crimes ocorreram ao longo de dois anos; somente na última segunda-feira foram desviados R$ 35 mil

06/11/2024 15h30

2ª Delegacia de Polícia de Campo Grande

2ª Delegacia de Polícia de Campo Grande Divulgação

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Na última terça-feira (5), a 2ª Delegacia de Polícia de Campo Grande efetuou a prisão em flagrante de dois funcionários de uma empresa de engenharia. Os suspeitos são acusados de desviar pagamentos destinados a funcionários fantasmas para suas próprias contas salariais.

Conforme as investigações, os detidos eram os únicos responsáveis pelo controle da folha de pagamento da construtora, que emprega cerca de 200 pessoas na capital e no interior do estado.

Os suspeitos falsificavam contracheques, criando funcionários fictícios para aumentar artificialmente a folha de pagamento da empresa. O montante desviado era então transferido para suas contas pessoais. Somente na última segunda-feira, a dupla conseguiu furtar mais de R$ 35 mil.

A investigação revelou que o esquema de fraude ocorre há pelo menos dois anos, resultando em um prejuízo inicial de mais de R$ 4 milhões. Os suspeitos, que trabalhavam na empresa há mais de 17 anos, foram presos em flagrante e ainda aguardam audiência de custódia.

Os detidos irão responder pelos crimes de furto qualificado pelo abuso de confiança e fraude, devido ao complexo esquema de desvio que implementaram ao longo dos anos.

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Logística

Ministro do TCU é contra acordo para investir na BR-163 em MS

Após mais de 1 ano parada, análise do processo foi retomada nesta quarta-feira, com parecer contrário do ministro Aroldo Cedraz; pedido de vista paralisa processo

06/11/2024 15h16

BR-163 sofre com a falta de investimentos em Mato Grosso do Sul

BR-163 sofre com a falta de investimentos em Mato Grosso do Sul Gerson Oliveira

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O ministro-relator do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, apresentou na tarde de hoje (06/11) um parecer contrário à solução consensual da concessão da BR-163 entre a CCR MSVia e a União. A posição foi questionada em votação no plenário da Corte, que foi interrompida após um pedido de vista (suspensão da análise).

Na avaliação do ministro-relator Aroldo Cedraz, a proposta fere dispositivos legais. “A proposta não deve substituir a relicitação, que tem outras regras. Avalio que esse instrumento (solução consensual) tem potencialidades importantes, mas seu uso deve ser limitado a casos futuros”, afirmou Cedraz, justificando sua decisão: “Recusar a proposta consensual, não admitir a Assembleia Legislativa como amicus curiae e arquivar o processo”.

Outros ministros questionaram a decisão, e o ministro Augusto Nardes solicitou vista por uma semana, adiando a decisão para o dia 13 de novembro.

A análise apresentada ocorreu após o processo tramitar na Corte desde 27 de setembro do ano passado, quando a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a concessionária apresentaram a proposta de acordo consensual.

O documento, com os ajustes necessários e aprovado previamente pela Corte, estava pronto desde junho, aguardando apenas o relatório do ministro-relator Aroldo Cedraz.

A minuta do Termo de Autocomposição (documento técnico que estabelece as regras e condições do acordo a ser assinado para encerrar a controvérsia) foi apresentada aos demais membros do plenário no dia 18 do mês passado, faltando apenas o presidente, ministro Bruno Dantas, colocar a proposta em votação.

Entenda o caso

A concessão da BR-163 está paralisada no TCU há um ano e dois meses, o que tem gerado apreensão devido à necessidade urgente de investimentos na rodovia.

A proposta consiste em manter a rodovia sob a administração da MSVia, com previsão de novos investimentos de R$ 12 bilhões para obras de duplicação, construção de terceira faixa e outras melhorias ao longo de diversos trechos. A decisão da Corte pode pôr fim ao impasse e definir o futuro da concessão, que desde dezembro de 2019 vem sendo questionada pela concessionária.

A MSVia, que assumiu a concessão em 2014, alegou que o fluxo de veículos foi menor que o esperado e que não obteve financiamentos necessários da União para a duplicação dos 847 km previstos no contrato. Após duplicar apenas 150 km – o mínimo exigido para iniciar a cobrança de pedágio em 2015 –, a concessionária enfrentou dificuldades com licenciamentos ambientais, o que atrasou o avanço das obras. Isso levou ao pedido de relicitação em 2019, retirando a obrigação de novos investimentos estruturais até que uma solução fosse encontrada.

Em 2021, a MSVia assinou o primeiro aditivo contratual, válido por 24 meses, comprometendo-se a manter os serviços essenciais e a conservação da pista. Este ano, um terceiro aditivo foi assinado, com vigência até março de 2025. Sem uma decisão do TCU, existe o risco de a BR-163 retornar à administração do governo federal, como ocorreu com a BR-040, devolvida pela Via 040 em 2022. A ANTT estima que, neste caso, a concessionária precisaria reembolsar a União em cerca de R$ 230 milhões.

Para evitar esse desfecho, o Ministério dos Transportes apresentou uma proposta que prevê que a MSVia mantenha a concessão da BR-163 mediante o compromisso de investir R$ 12 bilhões em 35 anos, com R$ 2,3 bilhões aplicados já nos primeiros três anos de vigência do novo contrato.

A minuta do Termo de Autocomposição – documento que estabelece as condições e diretrizes para o acordo final – foi concluída em junho e conta com o apoio da MSVia, do governo federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR). No entanto, dependia da inclusão na pauta do TCU para votação.

O processo está na Corte desde setembro de 2023, quando havia expectativa de uma resolução até o início deste ano. Durante esse período, a demora do TCU foi alvo de críticas de deputados estaduais e federais, que pressionaram a Corte por celeridade.

Sem novos investimentos desde 2017, a BR-163 continua sendo uma rota essencial para o escoamento de produtos no Mato Grosso do Sul. Caso o acordo seja aprovado, a concessionária será obrigada a duplicar mais 190 km, com a adição de 170 km de terceira faixa, abandonando a obrigação original de duplicar toda a extensão da rodovia.

 

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