A queda do helicóptero H- 1H, da Força Aérea Brasileira (FAB), no estacionamento do Hospital Regional de Campo Grande, está sendo investigada e o relatório sobre as possíveis causas do acidente deve ser concluído em 60 dias. A assessoria de imprensa da Base Aérea de Campo Grande informou que, só após a conclusão dos trabalhos da perícia, será possível verificar se a aeronave será mesmo inutilizada ou se poderá voltar a voar após reparos. Outra opção, ainda segundo a assessoria, seria utilizar algumas peças do helicóptero que não ficaram danificadas. A aeronave caiu, logo após decolar, na última sexta-feira (5), quando seguiria para a região do Pantanal, no município de Corumbá, até onde levaria soro antiofídico para uma idosa, que havia sido atacada por uma cobra peçonhenta e estava isolada, por conta das cheias na região. Segundo testemunhas, o helicóptero não teria conseguido levantar voo, bateu em uma árvore e acabou caindo sobre dois veículos de funcionários que estavam estacionados em frente ao novo prédio do pronto-socorro. Conforme a assessoria da Base Aérea de Campo Grande, os valor referente às avarias dos veículos será ressarcido aos proprietários. O processo para garantir a indenização já foi iniciado. Os cinco militares que estavam no helicóptero não sofreram ferimentos. Apesar disso, eles devem passar por exames médicos e psicológicos, que são rotina em caso de acidentes. Atendimento O atendimento à idosa Sotênia Espíndola da Silva, de 69 anos, que foi mordida por uma serpente, teve de ser feito por terra. Depois que o helicóptero caiu no estacionamento do Hospital, outra aeronave foi enviada para completar a missão, porém, os militares receberam orientação errada sobre como chegar à fazenda onde a idosa reside, e tiveram de voltar, sem entregar o soro antiofídico. No sábado (6) ela foi atendida pelo Corpo de Bombeiros de Coxim, que chegou até ela com a ajuda de um trator. Ontem à tarde, segundo informações de funcionários da Santa Casa de Coxim, onde Sotênia está internada, ela passava bem. (BG)