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Cotidiano

Mato Grosso do Sul registra recorde de temperatura baixa com sensação de -4ºC

Cidades como Iguatemi, Rio Brilhante, Bonito e Água Clara registraram sensações térmicas abaixo de 0ºC nesta madrugada de domingo (11).

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Diversas cidades de Mato Grosso do Sul registraram, na madrugada deste domingo (11), as temperaturas mais baixas do ano. Na região sul do estado, foram observadas geadas e sensação térmica de -4ºC, no município de Iguatemi. 

Segundo dados do meteorologista Natálio Abrahão, cidades como Rio Brilhante (0,0ºC), Maracaju (0,7ºC) e Laguna Carapã (1,9ºC) registraram as temperaturas mais baixas do ano, com sensação térmica de -2ºC.

Em Campo Grande, a madrugada também foi gelada para os moradores. Os termômetros marcaram 4,5ºC, com sensação térmica de 2,6ºC.

No Pantanal, que recentemente enfrentou dias turbulentos com forte calor e queimadas florestais, os sul-mato-grossenses também registraram a temperatura mais baixa do ano, com 4,6ºC na região de Nhumirim.

Outros municípios que registraram temperaturas próximas de 0ºC foram Rio Brilhante (0,1ºC), Maracaju (0,7ºC) e Laguna Carapã (1,9ºC).

Ainda de acordo com os dados meteorológicos, as temperaturas em Mato Grosso do Sul permanecem baixas neste domingo. No entanto, nas regiões do Pantanal, norte e Bolsão, elas devem subir gradativamente no período da tarde.

Confira a lista

Iguatemi 1,7°C - sensação térmica -4ºC 

Rio Brilhante 0,0 °C (sensação térmica -2º)

Maracaju 0,7°C 

Laguna Carapã 1,9°C (Sensação térmica 0ºC) 

Nova Alvorada 2,2°C (Sensação térmica 0ºC) 

Santa Rita do Pardo 2,7°C (Sensação térmica 0ºC) 

Bonito 2,8°C (Sensação térmica -0,1ºC) 

Fátima do Sul 2,8°C (Sensação térmica 1ºC) 

Jardim 2,9°C

Água Clara 3°C (Sensação térmica -0,1ºC) 

Porto Murtinho 3,9°C 

Angélica 3,9°C

Juti 4°C (Sensação térmica 0ºC) 

Itaporã 4,1°C (Sensação térmica 2ºC) 

Ponta Porã 4,4°C (Sensação térmica 0ºC) 

 Divulgação/ Inmet

Como ficam as temperaturas neste domingo? 

Neste domingo, as temperaturas em Mato Grosso do Sul permanecem geladas nas regiões centro-sul do estado. Na região norte e no Pantanal, as temperaturas devem subir gradativamente. Apesar da baixa probabilidade de chuva, os ventos variam de 30 a 50 km/h.

De acordo com informações do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), as temperaturas devem começar baixas ao amanhecer, mas devem subir no período da tarde nas regiões sudoeste, Pantanal, norte e Bolsão.

Em Campo Grande, os termômetros registraram 9ºC ao amanhecer, mas devem alcançar até 23ºC. Na região sul do estado, Ponta Porã registrou mínima de 5ºC e máxima de 19ºC. Dourados também terá um domingo bem frio, com mínima de 4ºC e máxima de 21ºC.

Na região do Bolsão, Paranaíba amanheceu com 9°C e deve atingir 26°C à tarde. Em Três Lagoas, a mínima foi de 8°C e a máxima deve chegar a 24°C. Em Coxim, no norte, as temperaturas começaram em 11°C e devem subir até 28°C.

No Pantanal sul-mato-grossense, em Corumbá, a temperatura nesta manhã foi de 12ºC e deve subir para 25ºC no período da tarde.

Divulgação/ Cemtec

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CUIDADO

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Agência emitiu alerta sobre compra e consumo desses medicamentos

21/12/2025 22h00

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas Divulgação

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Popularizadas por influenciadores e celebridades, as chamadas canetas emagrecedoras, como Mounjaro e Ozempic, vêm sendo cada vez mais buscadas por pessoas que desejam emagrecer de forma rápida, muitas vezes sem orientação médica e sem nenhum critério.

Diante da procura desenfreada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a compra e consumo desses medicamentos. Segundo a Anvisa, a venda e o uso de canetas emagrecedoras falsas representam um sério risco à saúde e é considerado um crime hediondo no país.

A farmacêutica Natally Rosa esclarece que o uso de versões manipuladas ou de origem desconhecida é uma prática perigosa.

"Uma pessoa que ela se submete, que ela é exposta ao uso de um medicamento fora dessas regulamentações, os riscos dela, com certeza, estão exacerbados. Desde a ausência de uma resposta ideal, como as contaminantes."

A farmacêutica destaca o que observar na embalagem e no produto para conferir sua autenticidade:

"Temos alguns sinais. A própria embalagem já chama a atenção, já que as bulas são de fácil acesso na internet. Então, qual é a apresentação física dessa embalagem? De que forma que ela se apresenta? Como está o rótulo? O rótulo está no idioma do Brasil? Do nosso idioma aqui? Não deve estar em outras línguas, por exemplo. Existe lote e validade de fácil acesso? Você consegue identificar? A leitura, a descrição do medicamento, o princípio ativo, ela precisa estar bem legível. Todas as informações precisam estar bem claras."

Ela também chama a atenção para valores: preços muito abaixo do praticado no mercado são sinal de alerta grave. O medicamento só é vendido com apresentação e retenção da receita médica.

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BRASIL

Dilma será indenizada por tortura física e psicológica na ditadura

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

21/12/2025 21h00

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências Comissão da Verdade/Divulgação

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A ex-presidente Dilma Rousseff receberá, da União, uma indenização de R$ 400 mil por danos morais, em razão de perseguição política e tortura durante a ditadura militar no Brasil. A decisão foi proferida na última quinta-feira (18) pela 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que também determinou o pagamento de uma reparação econômica mensal, em razão da demissão que ela sofreu na época.

O relator do caso, desembargador federal João Carlos Mayer Soares, afirmou que os atos praticados pelo Estado caracterizam grave violação de direitos fundamentais e ensejam reparação por danos morais.

“Foi evidenciada a submissão [de Dilma] a reiterados e prolongados atos de perseguição política durante o regime militar, incluindo prisões ilegais e práticas sistemáticas de tortura física e psicológica, perpetradas por agentes estatais, com repercussões permanentes sobre sua integridade física e psíquica”, diz Soares.

Ao longo dos anos, a ex-presidente deu diversos depoimentos sobre os interrogatórios violentos que sofreu. A tortura contra Dilma incluiu choques elétricos, pau de arara, palmatória, afogamento, nudez e privação de alimentos, que levaram a hemorragias, perda de dentes, entre outras consequências de saúde.

Dilma Rousseff foi presa em 1970, aos 22 anos, e passou quase três anos detida, respondendo a diversos inquéritos em órgãos militares em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE) do estado.

Ela continuou sendo monitorada pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) até o final de 1988 e perseguida por seu posicionamento político de críticas e oposição ao governo militar. Em 1977, o ministro do Exército à época, Silvio Frota, divulgou uma lista do que chamou de “comunistas infiltrados no governo”, que incluía o nome de Dilma, o que acarretou na sua demissão.

De acordo com o desembargador federal, o valor da prestação mensal, permanente e continuada, a ser paga pela União, deve ser calculada de modo a refletir a remuneração que receberia caso não tivesse sido alvo de perseguição política.

Anistia política

Em maio desse ano, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reconheceu a anistia política à Dilma Rousseff e também fez um pedido de desculpas pelos atos perpetrados pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar.

Para o colegiado, ficou comprovado que o afastamento de Dilma de suas atividades remuneradas, à época, ocorreu por motivação exclusivamente política.

Então, foi determinado o pagamento de R$ 100 mil de reparação econômica, em parcela única, que é o teto de pagamento previsto na Constituição para esses casos.

Entretanto, para a 6ª Turma do TRF1, é assegurada a prestação mensal, permanente e continuada aos anistiados que comprovem o vínculo com atividade laboral à época da perseguição política, “ficando prejudicada a prestação única anteriormente concedida na esfera administrativa”.

Após a redemocratização de 1988, a ex-presidente também teve a condição de anistiada política reconhecida e declarada por quatro comissões estaduais de anistia, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebendo outras reparações econômicas simbólicas.

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