Cidades

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Mortos no deslizamento na China já alcançam 1.239

Mortos no deslizamento na China já alcançam 1.239

Redação

14/08/2010 - 12h30
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O número de mortos pelo desmoronamento que arrasou no domingo passado (8) a população de Zhouqu, na província noroeste chinesa de Gansu, aumentou para 1.239. O número de desaparecidos está em 505. As informações são do último relatório das autoridades, divulgado pela agência oficial ?Xinhua? neste sábado.

Enquanto os mortos aumentam, as equipes de resgate trabalham sem descanso com o objetivo de evitar surtos epidêmicos que podem surgir pelo calor, e o acúmulo de água e resíduos.

Um funcionário do Ministério da Saúde assegurou que ?embora estejam cavando poços para garantir o abastecimento de água, o trabalho de esterilização é complicado devido ao fato de a água ser contaminada durante o transporte e armazenamento?.

Além disso, comentou que os corpos das vítimas e dos animais mortos que foram sepultados podem descompor-se facilmente pelas altas temperaturas, piorando a situação de prevenção de epidemias no local.

LUTO NACIONAL

O governo chinês decretou luto nacional neste domingo pelas vítimas de Zhouqu.

Amanhã, quando completa uma semana da catástrofe, as bandeiras nacionais serão hasteadas a meio mastro em todo o país, assim como em embaixadas e consultados chineses em outros países.

As chuvas que afetam ao território chinês desencadearam novos acidentes que se somam às mais de 1,7 mil vítimas da localidade de Zhouqu.

Pelo menos 38 pessoas estão desaparecidas após as avalanches e inundações produzidas hoje na província chinesa de Sichuan.

As fortes chuvas provocaram deslizamentos de terra em várias cidades do condado de Wenchuan, onde, em 2008, um terremoto atingiu 90 mil pessoas, entre mortos e desaparecidos, informou a ?Xinhua?.

Mais de 4.000 pessoas e 1.300 veículos estão isolados por estradas bloqueadas. Dos afetados, 700 estão na zona turística de Sanjiang e 300 na cidade de Yingxiu, onde em 2008 morreram aproximadamente 6.700 de seus 9.000 habitantes no terremoto.

MAIS CHUVA

A China vive sua pior monção em 12 anos, com mais de 3.400 mortos e desaparecidos desde que iniciou a temporada em maio, com danos comparáveis aos produzidos pelas enchentes do rio Yang-tsé em 1998, que deixaram 4.000 mortos e 140 milhões de deslocados.

O Centro de Meteorologia da China advertiu neste sábado que, nos próximos dias, mais chuvas fortes devem atingir o país.

As províncias mais afetadas serão Heilongjiang, Jilin, Liaoning, e até no domingo choverá também em Sichuan, Shaanxi, Shandong e Yunnan.

JUSTIÇA

Lentidão no e-Título foi causada por grande número de acessos, diz TSE

Aplicativo chegou a ter 7,6 milhões de buscas por minuto pela manhã

06/10/2024 16h30

Foto: MARCELLO CASAL / RAGÊNCIA BRASIL

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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, disse neste domingo (6) que a lentidão relatada por eleitores no aplicativo e-Título foi provocada pelo grande número de acessos simultâneos no início da manhã. 

Neste domingo, eleitores buscaram as redes sociais para reclamar da lentidão da plataforma, que é utilizada principalmente para fazer a justificativa pela ausência na votação. 

Segundo Cármen Lúcia, a demora ocorreu pela alta demanda, e os usuários ficaram em uma fila virtual à espera de atendimento. 

“No início da manhã, nós tivemos um número enorme de pessoas que acessaram ao mesmo tempo. Nós chegamos a ter 7,6 milhões de buscas por minuto. Realmente há uma demora, é como se fosse uma fila. Não há problema algum. O que há é uma demora na resposta considerando o número de acessos que foram feitos”, afirmou a ministra. 

Segundo o TSE, o eleitor que quiser realizar a justificativa ainda hoje tem até as 17h (horário da Brasília) para entrar no aplicativo. 

O prazo para justificativa é de 60 dias após cada turno. Quem não votar no primeiro turno pode votar no segundo ou vice-versa.

Pelas regras, o eleitor que não estiver em seu domicílio eleitoral deverá justificar ausência na votação. A restrição ocorre porque não há possibilidade de voto em trânsito nos pleitos municipais.

RECEPÇÃO

Repatriados do Líbano são recebidos por Lula em São Paulo

Presidente diz que guerra é maneira de Netanyahu se manter no poder

06/10/2024 16h00

presidente disse que vai fazer todo o possível para trazer ao Brasil todos os brasileiros, ou libaneses que tenham parentes brasileiros

presidente disse que vai fazer todo o possível para trazer ao Brasil todos os brasileiros, ou libaneses que tenham parentes brasileiros Foto: PAULO PINTO/AGENCIA BRASIL

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Ao receber neste domingo (6) 229 repatriados do Líbano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e prometeu trazer para o país todos os brasileiros ou parentes que queiram vir. Os repatriados desembarcaram na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos.

Lula afirmou que os confrontos com o Hamas, na Palestina, e mais recentemente com o Hezbollah, no Líbano, são a maneira que Netanyahu encontrou para se manter no poder.

“Vocês sabem que tivemos uma posição muito dura contra o ato do Hamas de invadir Israel, mas temos também uma posição muito dura contra o governo de Israel, matando crianças e mulheres, sem nenhum respeito pela vida humana. Agora, [a guerra] é uma forma que o presidente Netanyahu encontrou para ficar no poder, que é se vingar dos palestinos, e agora de Beirute”.

Para Lula, “atacar Beirute (capital do Líbano) por conta de um grupo (Hezbollah) que estava querendo atacar Israel é não levar em conta a necessidade de evitar que o povo seja a vítima”. E completou: “Porque, normalmente, a vítima não é quem faz a guerra, é o povo inocente que não quer guerra; as vítimas são nossas mulheres, nossas crianças, porque a gente não perde só a vida, perde escola, hospital, uma série de coisas que trariam tranquilidade”.

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, também fez um apelo “aos homens do mundo”: “Parem de matar nossas crianças e mulheres. Parem com essa guerra. O mundo precisa de paz, não precisa de mais mortes”.

Ao final, o presidente disse que vai fazer todo o possível para trazer ao Brasil todos os brasileiros, ou libaneses que tenham parentes brasileiros. “Enquanto tiver um companheiro, seja ele brasileiro ou parente de brasileiro lá no Líbano, vamos buscar porque não deixamos ninguém para trás. A gente vai tentar trazer todos aqueles que quiserem vir. Que Deus abençoe a todos, que possam reconstruir a vida aqui e encontrem no Brasil a felicidade que tiraram de vocês lá no Líbano”, completou.  

Lula ressaltou a importância da cultura árabe para o Brasil e o mundo: “Vocês sabem que aqui tem por volta de 8 milhões, 9 milhões de árabes. Provavelmente há mais libaneses morando no Brasil do que no próprio Líbano”. O presidente lembrou que os libaneses ajudaram a construir São Paulo e “têm muita responsabilidade por aquilo que somos”.

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