Cidades

LICITAÇÃO

MS contrata empresa por R$ 11 milhões para adequar 673 quilômetros de rodovias

Anteprojeto de engenharia visa estruturação de contrato CREMA, para adequação de capacidade e segurança em trechos rodoviários

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Governo de Mato Grosso do Sul, através da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), está contratando uma empresa especializada que elabore anteprojeto de engenharia para adequar 673,57 quilômetros de rodovias localizadas na região Sudeste do Estado.

O projeto deve seguir diretrizes do Banco Mundial (BIRD), visando à estruturação de contrato CREMA (Contrato de Restauração e Manutenção de Rodovias), na modalidade design, Build, Maintain (DBM), para adequação de capacidade e segurança em trechos rodoviários.

O valor da licitação está estimado em R$ 11.556.595,58. A licitação será aberta em 12 de dezembro, às 8h30min, neste site.

O critério de julgamento é técnica de preço. O modo de disputa é fechado. O regime de execução é empreitada por preço global.

O aviso de licitação foi publicado nesta sexta-feira (17), na página 146 do Diário Oficial Eletrônico (DOE-MS).

Veja o trecho redigido:

AVISO DE LANÇAMENTO DE LICITAÇÃO

A AGÊNCIA ESTADUAL DE GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS - AGESUL comunica aos interessados que, através do Agente de Contratação, designado pela Portaria “P” AGESUL nº 177, de 14 de agosto de 2024, devidamente autorizado pelo Autoridade Competente, nos termos da Lei 14.133, de 01 de abril de 2021 e demais alterações, que realizará a licitação abaixo discriminada: CONCORRÊNCIA ELETRÔNICA Nº: 114/2025 – DLO/AGESULPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº: 79.011.584-2025OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA ELABORAÇÃO DE ANTEPROJETO REFERENCIAL DE ENGENHARIA, CONFORME DIRETRIZES DO BANCO MUNDIAL (BIRD), VISANDO À ESTRUTURAÇÃO DE CONTRATO CREMA, NA MODALIDADE DESIGN, BUILD, MAINTAIN (DBM), PARA ADEQUAÇÃO DE CAPACIDADE E SEGURANÇA EM TRECHOS RODOVIÁRIOS, TOTALIZANDO 673,57 KM.VALOR ESTIMADO: R$ 11.556.595,58 (Onze milhões e quinhentos e cinquenta e seis mil, quinhentos e noventa e cinco reais e cinquenta e oito centavos).

INTERIOR

Idoso é vítima de 200 'transações silenciosas' e perde R$ 93 mil em MS

Valores começaram a ser "pulverizados", indo desde o pagamento de boletos de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), PIX e até por Transferência Eletrônica Disponível (TED)

18/12/2025 12h49

Idoso só teria percebido que algo estava errado quando tentou um saque e foi informado na questão que seu dinheiro havia

Idoso só teria percebido que algo estava errado quando tentou um saque e foi informado na questão que seu dinheiro havia Arquivo/Correio do Estado/Marcelo Victor

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Distante aproximadamente 310 quilômetros de Campo Grande, um idoso morador no interior de Mato Grosso do Sul foi vítima de cerca de 200 "transações silenciosas" que retiraram R$93 mil de suas contas bancárias. 

Morador do bairro Jardim Santa Luzia, no município de Bataguassu, a vítima trata-se de um idoso de 61 anos, conforme apurado pelo portal local Cenário MS. Conforme boletim de ocorrência, o idoso não teria notado o momento das centenas de transferências realizadas. 

Como narrado no documento, o idoso só teria percebido que algo estava errado quando tentou um saque na agência do Sicredi em que possui conta, informado na questão que seu dinheiro havia "desaparecido". 

Preocupado, o homem consultou ainda a agência do Bradesco, onde foi orientado a registrar um boletim de ocorrência para inclusive facilitar um possível rastreio dos pagamentos e respectivos golpistas responsáveis. 

Golpe silencioso

Segundo descrito sobre o modus operandi desse grupo, a invasão estruturada começou com o acesso à conta do Sicredi da vítima, onde foram transferidos valores para outra de mesma titularidade, porém, no Banco Bradesco. 

Uma vez concentrado, os valores começaram a ser "pulverizados" em aproximadamente 200 transações bancárias, que iam desde o pagamento de boletos de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), PIX e até por Transferência Eletrônica Disponível (TED), modalidade popular antes da implantação do novo sistema instantâneo em novembro de 2020. 

Devido à dificuldade de incorporarem a tecnologia na rotina cotidiana, alguns idosos tendem a ser mais suscetíveis à golpes, como no caso da mulher de 72 anos que perdeu mais de 16 mil reais no golpe do falso "Viva Sorte" aplicado através de mensagens do whatsapp, no município de Dourados em meados do mês passado. 

Nessa ocasião, em novembro, na "Capital do agronegócio", a vítima  teria começado a receber mensagens pelo aplicativo, informando sobre um prêmio o qual teria ganhado e somava a quantia de R$50 mil. 

MS e os estelionatos

Dados compilados e divulgados em painel estatístico, pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), mostram que Mato Grosso do Sul mantém uma média de 14,2 mil estelionatos registrados por ano desde 2021. 

Há cerca de quatro anos, já no segundo ano da pandemia, MS ultrapassou e muito o volume de casos registrados no período de 12 meses, que até então marcavam entre 5,8 e 7,8 mil casos anuais, atingindo 12637 estelionatos em 2021. 

Em crescente constante, conforme dados da Sejusp, nos últimos três anos MS registrou os seguintes totais anuais de estelionatos: 

  • 2022 - 14.606
  • 2023 - 14.827 
  • 2024 - 14.904

Ainda, como mostram os dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, em 2025 Mato Grosso do Sul já anotou 9.971 estelionatos até o mês de outubro. 

Estelionato, por definição do Código Penal, trata-se de "obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento". 

Mato Grosso do Sul mantém, há pelo menos três anos, um volume anual de mais de 14 mil casos de estelionato registrados em seu território. 

Entre as modalidades de golpe denunciadas, aparecem, por exemplo: 

Por isso, é preciso estar atento pois, como bem abordou o Correio do Estado, estelionatários têm se passado até por "pecuarista galanteador que promete caminhonetes", usando até mesmo o celular do professor esfaqueado em 13 de dezembro, Roberto Figueiredo, para pedir dinheiro

Portanto, desconfie de qualquer facilidade; não compartilhe informações com desconhecidos; confirme os dados antes de qualquer transação financeira e confirme sempre a veracidade de quem entrou em contato. 

 

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CAMPO GRANDE

Após susto com Banco Master, IMPCG define normas para investimentos

Na deliberação consta pontos como a exclusividade de que os recursos financeiros do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande sejam alocados no segmento de Renda Fixa

18/12/2025 11h59

Quando do resgate das atuais Letras Financeiras, o Comitê de Investimentos deverá submeter à decisão do Colegiado para alocação dos respectivos recursos.

Quando do resgate das atuais Letras Financeiras, o Comitê de Investimentos deverá submeter à decisão do Colegiado para alocação dos respectivos recursos. Marcelo Victor/Correio do Estado

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Na boca do povo recentemente após o susto levado com um quase "calote" do Banco Master, o Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) publicou hoje (18) em Diário Oficial uma nova política de investimentos com normas para as suas aplicações financeiras futuras. 

Conforme o documento, as regras foram estabelecidas após uma reunião do Conselho Deliberativo do IMPCG deliberada há exatamente uma semana, em 11 de dezembro, sessão ordinária essa em que foram aprovados novos parâmetros após o Instituto levar um susto e quase cair em um calote de aproximadamente R$1,4 milhão.  

Na deliberação consta pontos como a exclusividade de que os recursos financeiros do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande sejam alocados no segmento de Renda Fixa. 

Além disso, o Instituto frisa que adota o modelo de Gestão Própria em suas aplicações financeiras, também estabelecendo a meta de rentabilidade de acordo com a taxa de juros atuarial, de IPCA + 5,46%. 

Frisando que as instituições financeiras a receber as aplicações dos recursos deverão estar previamente credenciadas, conforme termos da Portaria MTP n. 1.467, de 2 de junho de 2022, o IMPCG estabelece ainda outros pontos. 

"As aplicações em cotas de um mesmo fundo de investimento, fundo de investimento em cotas de fundos de investimento ou fundo de índice não podem, direta ou indiretamente, exceder a 20% (vinte por cento) das aplicações dos recursos do IMPCG, com exceção aos fundos de investimentos enquadrados na alínea “b”, do inciso I, do art. 7º, da Resolução BC CMN n. 4.963, de 25 de novembro de 2021", destaca o sexto parágrafo do artigo 1° da nova política de investimentos

Já no segundo artigo, a nova política esclarece a estratégia de alocação dos recursos do IMPCG, com base nos termos do artigo 7º, da Resolução BC CMN n. 4.963, que data de 25 de novembro de 2021.

Quando do resgate das atuais Letras Financeiras, o Comitê de Investimentos deverá submeter à decisão do Colegiado para alocação dos respectivos recursos.Reprodução/Diogrande

Importante explicar que, os percentuais alocados em Renda Fixa de Emissão Bancária, em FI em Direitos Creditórios e FI RF Crédito Privado (art. 7º, itens IV, V “a” e V “b”), aparecem
apenas para não ocorrer o desenquadramento, ficando vedadas novas aplicações nestes tipos de ativos. 

"Quando do resgate das atuais Letras Financeiras, o Comitê de Investimentos deverá submeter à decisão deste Colegiado, quanto à alocação dos respectivos recursos. Na hipótese do Comitê de Investimentos eleger Instituição Financeira não estatal para receber aplicações, deverá primeiramente submeter à decisão desse
Colegiado", conclui o texto.

Susto e quase calote

Quando decretada a liquidação extrajudicial do Banco Master, surgiu o medo de um possível rombo milionário no Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG), que teria aproximadamente R$ 1.427, 697,59 em letras financeiras no banco. 

À época da primeira aplicação, a presidência do IMPCG estava sob responsabilidade de Camila Nascimento (Avante), lançada em 09 de agosto de 2024 como candidata a vice-prefeita na chapa de Adriane Lopes (PP). 

Depois da aplicação, servidores públicos municipais passaram a ser "bombardeados" com ofertas de empréstimos consignados e cartões de crédito do chamado Credcesta, oferecido pelo Master.

Em outras palavras, o Banco Master primeiro teria feito caixa com o dinheiro dos servidores e logo em seguida começou a ofertá-lo.

Após reunião entre alguns representantes do IMPCG e parlamentares, na sala de reunião dos vereadores na Casa de Leis, foi apontada em 28 de novembro a estratégia para se recuperar do "calote", com a intenção de bloquear um repasse mensal de 500 mil reais.

Recentemente essa história ganhou um novo desdobramento, após o juiz da 3ª Vara de Fazenda e Registros Públicos de Campo Grande, Marcelo Andrade Campos Silva, autorizar que a Prefeitura e o IMPCG retenham os descontos na folha de servidores ativos e inativos que seriam repassados ao Banco Master.

Com isso, o dinheiro será depositado em juízo para, segundo o magistrado, não haver o perigo de irreversibilidade da medida. Cabe recurso da decisão. Além disso, o banco teria de se abster de cobrar, negativar ou adotar medidas constritivas contra os servidores.

 

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