Cidades

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Na volta de Kaká, Brasil goleia a Venezuela

Na volta de Kaká, Brasil goleia a Venezuela

Redação

12/10/2008 - 19h46
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        Da redação

        Com muita tranqüilidade, a seleção brasileira goleou a Venezuela fora de casa por 4 a 0 neste domingo e manteve a vice-liderança das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010. A partida no Estádio Pueblo Nuevo, em San Cristóbal, foi válida pela nona rodada da competição, a última do primeiro turno.
        O resultado deixa o Brasil com 16 pontos, quatro a menos do que o líder Paraguai. Já a Venezuela é a nona e penúltima colocada, com apenas sete pontos ganhos até o momento. As quatro melhores seleções ao término das 18 rodadas se classificarão para o Mundial da África do Sul, sendo que a quinta na tabela ainda terá direito de disputar uma repescagem.
        O confronto deste domingo foi fácil desde o início para os comandados do técnico Dunga. O toque de qualidade no meio-campo devido a volta do craque Kaká (não jogava pelo Brasil desde novembro de 2007), eleito no ano passado pela Fifa o melhor jogador do mundo, pôde ser sentida nos primeiros instantes do jogo.
        Logo aos cinco minutos, o atleta do Milan recebeu bom passe de Robinho e, com muita objetividade, invadiu a área e chutou cruzado, sem nenhuma chance de defesa para o goleiro Vega. A vantagem no marcador deu tranqüilidade aos jogadores brasileiros, que conseguiram manter um bom ritmo na partida.
        Quando os venezuelanos ainda tentavam assimilar o primeiro gol, veio o segundo, aos nove minutos. Em jogada individual, Robinho arriscou forte da entrada da área e acertou o ângulo: 2 a 0. Com menos de 10 minutos, o triunfo do Brasil estava praticamente decidido.
        Perdida em campo, a Venezuela apenas assistia o Brasil jogar e mal conseguia se aproximar da área de Júlio César. Para piorar a situação dos mandantes, o terceiro gol veio aos 18 minutos, com Adriano, que não balançava as redes pela seleção desde 2006.
        Em mais uma bela jogada de Kaká, ele tocou para Elano na esquerda, que cruzou rasteiro nos pés do 'Imperador'. O jogador da Inter de Milão bateu forte e Vega mais uma vez teve que ir buscar a bola no fundo do gol.
        A tranqüilidade em campo fez a seleção brasileira claramente diminuir o ritmo. O time da casa partiu para o ataque e os comandados de Dunga passaram a encontrar mais espaço para tocar a bola e administrar o marcador. O lance mais perigoso da Venezuela na etapa inicial aconteceu já aos 43 minutos, quando Maldonado cruzou e Arango cabeceou para o corte do zagueiro Lúcio.
        No segundo tempo, a Venezuela voltou com mais força ofensiva e chegou a perder duas oportunidades com o atacante Maldonado. Em tarde inspirada, o goleiro brasileiro Júlio César pegou um cabeceio e um chute à queima roupa em seqüência, aos sete minutos. Aos 15, o goleiro mais uma vez se esticou para fazer grande defesa em disparo do atacante venezuelano dentro da área.
        Apesar da maior atenção defensiva, o Brasil não abdicou de atacar, tanto que antes do quarto gol chegou a desperdiçar duas chances incríveis, na cara do gol, uma com Kaká e outra com Robinho.
        Mas, aos 21 minutos, após receber passe perfeito de Kléber, o craque do Manchester City não deu chance para o azar. Na grande área e sem marcação, ele bateu colocado, no canto do goleiro Vega.
        Com o triunfo mais do que garantido, o treinador resolveu colocar em campo Alex, do Internacional, que pela primeira vez vestiu a camisa da seleção. Ele entrou no lugar de Kaká. Depois disso, Mancini, convocado pela primeira vez na 'era Dunga', substituiu Josué. O jogo seguiu sem lances mais perigosos até o apito final do árbitro.
        O Brasil volta a campo pelas Eliminatórias na próxima quarta-feira para encarar a Colômbia no Maracanã. No mesmo dia, a Venezuela recebe o Equador. (informações do Estadão)
        

BR-060

Câmeras de segurança em rodovia identificam autor de atropelamento com morte

O condutor do veículo foi localizado a 54 quilômetros do local do atropelamento, apresentando sinais de embriaguez. Ele foi preso em flagrante

04/10/2024 16h32

O motorista que não teve identidade revelada, conduzia o veículo.

O motorista que não teve identidade revelada, conduzia o veículo. Imagens/ Polícia Civil

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Câmeras de segurança instaladas na BR-060, próximo ao município de Paraíso das Águas, a 277 quilômetros de Campo Grande, conseguiram identificar o motorista de uma caminhonete que atropelou e matou o motociclista José Sidnei de Lima, de 54 anos, na noite de ontem (3). O autor do crime foi localizado horas depois no município de Chapadão do Sul, com sinais de embriaguez, onde foi preso em flagrante.

Conforme as investigações, uma testemunha que estava na garupa da motocicleta NXR Bros 150 disse aos policiais que foram surpreendidos por uma caminhonete em alta velocidade na rodovia, cujo motorista não parou para prestar socorro. Em depoimento na delegacia, o sobrevivente do acidente relatou que conseguiu escapar do atropelamento ao desembarcar pelo lado do acostamento.

Diante das informações, os policiais iniciaram investigações com análises das câmeras de segurança da rodovia, quando conseguiram identificar o autor do atropelamento em Chapadão do Sul.

Com o apoio da delegacia do município, os policiais conseguiram localizar o veículo de modelo Dodge, ano 2022, de cor preta.

Ainda de acordo com as imagens de segurança da rodovia, os policiais conseguiram identificar que o condutor havia parado em uma conveniência para comprar bebidas alcoólicas pouco antes do ocorrido.

Ao ser capturado, foram constatados sinais visíveis de embriaguez no autor, que está à disposição da Justiça e responderá pelo crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor, qualificado pela embriaguez ao volante.

 

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Mato Grosso do Sul

IBGE destaca condições precárias de saneamento para 91 mil indígenas em MS

Segundo os dados, 78,8% dos indígenas sobrevivem sem acesso a coleta direta ou indireta por serviço de limpeza

04/10/2024 15h32

Cerca de 69,1% das pessoas indígenas vivem em situação de precariedade ou ausência de saneamento básico.

Cerca de 69,1% das pessoas indígenas vivem em situação de precariedade ou ausência de saneamento básico. Foto: Jéssica Candido/Agência IBGE Notícias

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Mais de 91 mil indígenas de Mato Grosso do Sul vivem em situação de precariedade e sem acesso a saneamento básico, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (4) pelo Censo Demográfico 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Esses números equivalem a 78,8% dos indígenas que sobrevivem sem acesso ao descarte de lixo e à água canalizada, como poço, fonte, nascente ou mina; à ausência de destinação do esgoto para rede geral, pluvial ou fossa séptica; e à ausência de coleta direta ou indireta por serviço de limpeza.

De acordo com a coordenadora do Censo de Povos e Comunidades Tradicionais, Marta Antunes, o principal fator que influencia esses resultados é a distância geográfica e a adaptação dos serviços de saneamento às terras indígenas.

“Um dos principais problemas é o desafio logístico que é garantir o saneamento básico e culturalmente adequado nas terras indígenas. Por isso, é preciso adaptar as soluções para saneamento básico, como, por exemplo, fazer fossas que permitam um descarte adequado sem precisar se ligar à infraestrutura geral, que às vezes existe de forma mais distante da realidade dessas terras”

Segundo o IBGE, a coleta de lixo atinge menos de 5% dos indígenas. Em Mato Grosso do Sul, dentre os 41.279 domicílios indígenas, apenas 52% têm como destino do seu lixo a coleta por serviço de limpeza ou caçamba, um aumento em comparação aos 32,4% vistos em 2010.


Alfabetização é menor do que a média em MS 

Os resultados do Censo Demográfico 2022 mostram que 70.345 indígenas sabem ler e escrever e 9.903 não tinham estudos.

De acordo com o IBGE, a taxa de alfabetização da população de Mato Grosso do Sul é de 87,66% em 2022, abaixo da taxa total da população do estado, que foi de 94,61% para indígenas de 15 anos ou mais.

A taxa de analfabetismo dos indígenas no estado foi de 12,34% deste contingente populacional, percentual acima da taxa do total populacional do estado, que foi de 5,39%.

Segundo o IBGE, o estado de Mato Grosso do Sul ocupa hoje a 10ª colocação. O Rio de Janeiro, com 95,05%, seguido do Distrito Federal (94,50%), está no topo da lista.

O Maranhão aparece na última colocação, com 72,56% de pessoas indígenas alfabetizadas nessa faixa etária. 


Homens indígenas são os mais alfabetizados

Em comparação entre sexos, a taxa de alfabetização das mulheres indígenas é de 83,38%, enquanto fora das TI (Terras Indígenas) é de 94,76%. Para os homens, a taxa de alfabetização dentro das TI é de 87,23% e, fora, de 94,86%. Ao considerar pessoas indígenas não alfabetizadas nessa mesma faixa de idade, chega-se ao cálculo da taxa de analfabetismo.

Entre os estados, Mato Grosso do Sul apresenta um percentual de 12,34%, ocupando o décimo sétimo lugar, enquanto o Maranhão (27,44%), o Acre (23,99%) e o Piauí (22,38%) ocupam as primeiras posições.

O Rio de Janeiro (RJ) apresenta o menor percentual de pessoas indígenas nessa mesma condição e faixa de idade, com 4,95%, seguido do Distrito Federal (5,50%) e de São Paulo (5,57%).

Entre os municípios de MS, aqueles que apresentaram os maiores índices de analfabetismo entre as pessoas indígenas de 15 anos ou mais foram Santa Rita do Pardo (40,00%), Caracol (33,33%) e Figueirão (28,67%).

De acordo com os dados do IBGE, Campo Grande ocupa a nona posição, com 4,55%.

 

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