Cidades

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Neurociência explica motivo de pessoas comprarem por impulso

Neurociência explica motivo de pessoas comprarem por impulso

Redação

07/08/2010 - 09h30
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        Você já parou para pensar no motivo para algumas pessoas não conseguirem controlar o comportamento e, por exemplo, acabarem consumindo mais do que deviam, mesmo sabendo que não têm dinheiro para isso? A explicação está no cérebro.

Pesquisadores da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, estudaram as atitudes compulsivas e chegaram à conclusão de que elas estão relacionadas ao deficit no modo como o cérebro regula o neurotransmissor dopamina.

A conclusão é importante, porque os traços da personalidade impulsiva são fortemente associados ao deficit de atenção, à hiperatividade ou a distúrbios na personalidade social, sendo que a impulsividade é um fator de risco para o desenvolvimento de abuso de substâncias químicas.

O entendimento sobre essa questão pode direcionar melhor o desenvolvimento de tratamentos para a desordem da impulsividade, que afeta milhões de pessoas e custa bilhões de dólares a cada ano para a sociedade, de acordo com o estudo.

O cérebro

"O cérebro tem um número diferente de termostatos, que sentem o nível de certas substâncias químicas e ajustam sua produção", disse o doutorando em neurociência Joshua Buckholtz, que trabalha auxiliado pelo professor adjunto de psicologia e psiquiatria da universidade, David Zald.

"Nós mostramos que apenas um mecanismo de termostato ? que libera a dopamina ? está fora do normal em pessoas com alto nível de impulsividade", completou.

Pessoas impulsivas mostram um alto nível de dopamina em uma região do cérebro chamada striatum e uma baixa quantidade de um receptor para os neurônios da dopamina em uma região denominada mesencéfalo.

Como resultado, muita dopamina é produzida em determinadas regiões do cérebro associadas à recompensa e à motivação, às vezes aumentando a motivação em obter recompensas com comportamentos impulsivos.

Segurança

Mãe de criança vítima de estupro é escoltada pela polícia após protesto em MS

Medida serviu para evitar confrontos e garantir a segurança dos moradores, alegou polícia

12/07/2025 12h50

Foto: Divulgação

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Por questões de segurança, a Polícia Militar de Camapuã, no interior do estado, escoltou até o quartel da corporação, a mãe da pequena Isis Ojeda da Silva, criança de 1 ano e 9 meses brutalmente assassinada no último dia 9, após protestos em frente ao suposto endereço que ela estava, medida tomada diante da forte comoção e revolta popular que acredita em omissão por parte da mãe no caso. 

A manifestação teve início na tarde de sexta-feira, em frente a uma residência na Rua Tocantins, no bairro Vila Industrial, protesto que mobilizou dezenas de pessoas, principalmente mulheres, que exigiam justiça pela morte da menina, vítima de estupro.

Conforme o portal Navega MS, os manifestantes apontaram a casa como possível local onde a mãe da criança estaria, embora a informação não tivesse sido confirmada oficialmente até então. A polícia foi acionada para evitar confrontos e garantir a segurança dos moradores, e o ato foi encerrado pacificamente após mais de quatro horas.

De acordo com o boletim de ocorrência, a criança foi levada já sem vida ao hospital, e exames revelaram lesões compatíveis com abuso sexual. A mãe, em depoimento à polícia, afirmou que havia trocado a fralda da filha pela manhã, mas não percebeu sinais de violência.

A Polícia Civil investiga a possibilidade de omissão por parte da mãe, mas até o momento não há elementos que indiquem sua participação direta no crime. Ela não foi presa e o caso segue em apuração. O caso de Isis é investigado pela Polícia Civil e foi registrado como estupro de vulnerável com resultado morte, após o pai da menina, Igor Silva de Souza, de 28 anos, confessar que estuprou o bebê que havia acabado de voltar do hospital.

Em nota, a prefeitura de Camapuã, afirmou que o Conselho Tutelar da cidade foi notificado sobre o caso de negligência com a criança apenas dois dias antes de sua morte e que não houve tempo para agir.
Na nota, o município, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente, informou que recebeu um ofício do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) na segunda-feira, contando sobre o estado da menina ao dar entrada na unidade.

“No dia 7 de julho, o Conselho Tutelar recebeu um ofício da unidade hospitalar de Campo Grande-MS, onde a criança se encontrava internada, apontando indícios de negligência. No entanto, àquela altura, não havia previsão de alta médica que possibilitasse uma intervenção imediata por parte da rede local”, afirmou, em nota.

De acordo com o Humap, quando a criança deu entrada na unidade, no dia 28 de junho, foram constatados alguns sinais de negligência na pequena, que estava em tratamento respiratório e tinha uma traqueostomia, onde foram encontradas larvas e piolhos. Isis também estava com pneumonia quando deu entrada na unidade para tratamento de uma infecção.

“[A criança] recebeu os cuidados necessários, foi submetida a cirurgia para retirada das larvas e troca da cânula, evoluiu bem e recebeu alta. Diante da situação de vulnerabilidade familiar observada durante a internação, o hospital comunicou os órgãos competentes para as devidas providências”, explicou, em nota.
Porém, o Conselho Tutelar afirmou que a alta foi concedida um dia antes da morte da menina, na terça-feira, e que a família só chegou à cidade por volta das 21h daquele dia.

“Lamentavelmente, [Isis] veio a óbito na manhã seguinte, por volta das 9h. Desde o primeiro momento em que a situação foi formalmente comunicada à rede de proteção, todas as providências cabíveis, dentro das competências legais do município, foram adotadas com responsabilidade, agilidade e sensibilidade”, trouxe trecho da nota.

Porém, como mostrou matéria do Correio do Estado publicada nesta sexta-feira, a polícia investiga também os fatos que ocorreram antes da morte da menina, como o caso de negligência de Isis e possíveis maus-tratos.

“Estamos fazendo contato com todos os hospitais pelos quais ela passou por atendimento e vamos detalhar na investigação todos os crimes que a menina sofreu, como maus-tratos, abandono, entre outros”, disse o delegado Matheus Alves Vital ao Correio do Estado.

Colaborou Daiany Albuquerque
 

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CIDADE MORENA

Poste é contornado por asfalto e fica 'estacionado no meio da rua' em Campo Grande

Situação inusitada foi registrada na rua Antônio Francisco, próximo ao Fort Atacadista da avenida Três Barras, região dos bairros Vila Vilas Boas e Jardim Mansur

12/07/2025 12h25

Concessionária de energia elétrica, Energisa, foi acionada e a remoção do equipamento do local já foi solicitada. 

Concessionária de energia elétrica, Energisa, foi acionada e a remoção do equipamento do local já foi solicitada.  Reprodução/LeitorC.E

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Na região dos bairros Vila Vilas Boas e Jardim Mansur, uma situação inusitada chamou a atenção de moradores locais que há tempos aguardam os serviços de pavimentação, entre outros, já que a chegada do asfalto precisou "contornar" um poste colocado em local irregular, que fica agora "estacionado no meio da rua" do lado contrário do meio-fio. 

Conforme revelado pelo morador Antônio Darilo Cesco, ao Correio do Estado, o fato inusitado de postes "no meio" da via aconteceu na rua Antônio Francisco, na altura do número 643.  

Segundo o morador, funcionários do Executivo de Campo Grande estão responsáveis pelas obras de asfalto, enquanto os agentes da concessionária de energia elétrica, Energisa, estariam removendo alguns desses equipamentos. 

Postes errados

Concessionária de energia elétrica, Energisa, foi acionada e a remoção do equipamento do local já foi solicitada. Reprodução/LeitorC.E

Porém, como bem aponta Darilo, depois de três ou quatro equipamentos retirados os funcionários deixaram uma boa quantidade para trás, com postes que deveriam ficar em cima das calçadas indo parar em plena via, ou outros que ainda interrompem e ficam no meio da continuidade do meio-fio.

Imagens capturadas na última terça-feira ilustram bem essa situação, de postes claramente não alinhados e afastados do que seria a linha limite do passeio. 

O morador ainda complementa que tentou, por iniciativa própria, buscar entender com os funcionários como as obras teriam andamento sem que os equipamentos fossem removidos. 

"[Os funcionários da Energisa] tiraram o corpo fora. Enquanto que o pessoal da obra diz que vão asfaltar com os postes na rua de qualquer jeito", expõe. 

Morador da região já há quase uma década, o aposentado se diz preocupado que, no fim, mais estragos e reparos se façam necessários para dar um jeito no trabalho executado atualmente. 

O que diz  o Executivo. 

Procurada, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviço Públicos (Sisep), em nota, esclareceu que a Pasta executa obras de drenagem e pavimentação no trecho da rua Antônio Francisco. 

Sobre a situação no trecho, que fica próxima ao Fort Atacadista da avenida Três Barras, a Pasta confirmou que os postes apontados estão no lugar errado e a remoção se fará necessária. 

Segundo o Executivo de Campo Grande, através da Sisep em nota encaminhada na tarde de ontem (11), a concessionária de energia elétrica, Energisa, foi acionada e a remoção do equipamento do local já foi solicitada. 

"Feito isso, a Sisep concluirá o serviço nos locais onde os postes foram retirados", completa o texto da Sisep. 

Porém, o que se vê na manhã de hoje (12) é que o asfalto já passou e, para isso, precisou "contornar" e pavimentar ao redor do poste, que ao invés de estar em cima do passeio ficou colocado na parte debaixo da calçada e no que seria o "lado errado" do meio fio. 

Iluminação pública

Importante lembrar que Campo Grande vive mais uma vez uma novela fiscal na Capital, com cortes radicais nos gastos e nomeações no início de março, por decreto da chefe do Executivo após ser pressionada por servidores que há três anos não eram contemplados por reajustes.

Por sua vez, essa situação culminou na aprovação relâmpago de um pacote de medidas para ajuste fiscal na última terça-feira (08), durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande.

Porém, em meados de junho houve o encarecimento de mais um contrato da iluminação pública de Campo Grande, que chega agora à mais de R$ 3 milhões, conforme extrato do primeiro termo aditivo ao contrato para compra de postes, publicado em 11 de junho.

Em março deste ano, outros contratos da iluminação pública foram reajustados pelo Executivo, sendo três atualizações de quase 25% que  somadas representam cerca de 2,7 milhões de reais em acréscimos aos contratos firmados com a Empresa Construtora B&C Ltda.

À época o Correio do Estado buscou dados da Secretaria de Finanças (Sefin), referentes à 2024, mostrando um aumento de 28,2% na tarifa de iluminação pública em Campo Grande, já que os campo-grandenses pagavam R$ 153,46 milhões à Prefeitura em 2023 e R$ 196,86 milhões no ano passado. 

Questionada nesse reajuste de março, a Sisep informou em março que foi notada necessidade de adequação dos valores previstos, já que a demanda também apresentava uma crescente notória. 

"Por conta do crescimento da cidade e ampliação da necessidade de atendimento às solicitações recebidas da comunidade, seja com relação à implantação da iluminação pública ou de manutenção", justificou o Executivo. 

Vale lembrar que a Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública (Cosip) apareceu na Capital quando André Puccinelli ainda era prefeito, como forma de  "legalizar" a antiga taxa por esse serviço e gerar arrecadação. 

Com isso, as elevadas arrecadações por meio da Cosip em Campo Grande fazem a Cidade Morena angariar com a contribuição mais do que Curitiba, por exemplo, que possui o dobro da população campo-grandense. 

 

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