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Corumbá

Ponte ferroviária é tombada pelo Ministério da Cultura

Ponte ferroviária é tombada pelo Ministério da Cultura

Diário Online

08/04/2014 - 00h00
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Homologado pelo Ministério da Cultura o tombamento da ponte ferroviária Eurico Gaspar Dutra, que fica na região de Porto Esperança, em Corumbá (MS). A portaria número 28, que oficializa o tombamento, foi assinada semana passada pelo ministro interino da Cultura Sergio Braune Solon de Pontes e publicada na edição de ontem (07) do Diário Oficial da União (DOU).

A proposta havia sido aprovada pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural durante reunião no dia 29 de novembro de 2012, no Rio de Janeiro. Agora, a ponte é um bem protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) com a classificação de Patrimônio Cultural do Brasil.

De acordo com o a Superintendência do Iphan em Mato Grosso do Sul, a ponte foi inscrita em três dos quatro livros de tombo existentes: Livro do Tombo Histórico; Livro do Tombo Arqueológico, Paisagístico e Etnográfico e no Livro do Tombo de Belas Artes.

A ponte

Também conhecida como ‘"Quase Internacional", a ponte Eurico Gaspar Dutra começou a ser construída em 1º de outubro de 1938 e só ficou pronta nove anos depois. A inauguração foi em 21 de setembro 1947, quando a grande estrutura recebeu o nome do então presidente, recentemente empossado após o fim do Estado Novo, Eurico Gaspar Dutra.

A construção da ponte em Corumbá marcou a Arquitetura Moderna brasileira, foi idealizada no início do século XX, como parte da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil do Brasil (FENOB) que, em 1912, tinha seu ponto final em Porto Esperança e precisava chegar à outra margem do rio Paraguai, para garantir a ligação com a cidade de Corumbá e, consequentemente, com a Bolívia.

Assim como toda a história da construção da ponte Eurico Gaspar Dutra, os números relacionados a ela também são impressionantes para uma obra do início do século XX, executada em uma região de difícil acesso. São 2 mil metros de comprimento, 112 metros de altura no vão central, até 10 metros de largura e 2,1 mil operários que, em quase 10 anos de trabalho, manipularam 25,1 mil metros cúbicos de concreto armado, com 2,6 toneladas de aço e cerca de 27 quilômetros de estacas variadas. Além do arco central, a superestrutura possui outros quatro com 90 metros de altura, um viaduto na margem esquerda, em Porto Esperança, com 971,5 metros de extensão, formado por 25 arcos menores. Na outra margem, outro viaduto de 53,2 metros é formado por mais dois arcos com 26 metros de vão. Ao todo, são 46 pilares sendo que seis deles foram firmados no leito do rio Paraguai, a uma profundidade de sete metros.

Acidente grave

Carro com família bate de frente contra caminhão, capota e pega fogo na BR-376 em Ivinhema

Os ocupantes do veículo de passeio, um casal e um bebê com um mês de vida, ficaram feridos e necessitaram de atendimento médico

17/12/2024 17h45

Carro ficou completamente destruído após colisão

Carro ficou completamente destruído após colisão Reprodução, Iviagora

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Um casal e um bebê de apenas 1 mês de vida sofreram um grave acidente no final da manhã desta terça-feira (17), na rodovia BR-376. O carro em que estavam colidiu de frente contra um caminhão-caçamba, capotou, saiu da pista e pegou fogo.

O acidente aconteceu entre os municípios de Ivinhema e Deodápolis, a cerca de 300 quilômetros da capital Campo Grande. 

Segundo informações do site Ivinotícias, o caminhão pertence à uma empresa que realiza a manutenção e "tapa-buracos" no asfalto. Com a batida, o caminhão ficou com a parte frontal totalmente destruída, contudo, os trabalhadores ocupantes do veículo - o condutor e um ajudante - não se feriram.

Já o casal do carro de passeio, um Chevrolet Astra, precisou de atendimento médico. Entre os ocupantes estão uma mulher, de 33 anos; um homem, de 36 anos e a o bebê de apenas um mês de vida.

A mulher e a criança apresentaram apenas ferimentos leves, e receberam os primeiros socorros por populares que testemunharam a colisão. Já o homem, que era o condutor do veículo, apresentou ferimentos graves.

Após a chegada da equipe médica, eles constaram a possibilidade de traumatismo cranioencefálico moderado, ferimentos na cabeça e fratura no fêmur esquerdo do motorista. Nesse sentido, o rapaz foi encaminhado ao Hospital Municipal de Ivinhema para a realização de exames.

Após o princípio de incêndio no veículo de passeio, as chamas se espalharam pela vegetação às margens da rodovia. O fogo chegou inclusive a invadir uma parte de uma plantação de cana-de-açúcar, mas o Corpo de Bombeiros com o apoio de equipe de uma usina da região, conseguiu controlar as chamas.

O trecho da BR-376 onde aconteceu o acidente necessitou ser parcialmente interditado. Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram um desvio lateral para dar controlar o trânsito no local.

Confira imagens do acidente:

(Reprodução, Iviagora)

FRAUDE

A cada quatro minutos, uma pessoa é denunciada por gato de energia em MS

De janeiro a novembro, 168 foram presos pelo crime, que pode ser enquadrado como furto ou estelionato

17/12/2024 17h30

Ações de fiscalização são realizadas pela Energisa em parceria com a Polícia Civil

Ações de fiscalização são realizadas pela Energisa em parceria com a Polícia Civil Foto: Divulgação

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O número de suspeitas de fraude para furto de energia elétrica, o chamado gato, aumento 62% neste ano, em comparação com o ano passado, em Mato Grosso do Sul. Em média, são 9,9 mil casos mensais de janeiro a novembro, contra 6 mil em 2023.

Desmembrando as 9,9 mil denúncias são, em média, 330 casos por dia, o que gera 13,75 casos por hora. Ou seja, em média, a cerca de quatro minutos, uma pessoa é denunciada por gato de energia no Estado.

Conforme a concessionária de energia elétrica, Energisa, até novembro, 168 pessoas foram detidas e encaminhadas à Delegacia de Polícia Civil por suspeita de furtos de energia e fraudes na medição em imóveis.

O gato na energia é crime e a pessoa flagrada pode ser enquadrada por furto ou estelionato, a depender se a ligação clandestina da energia foi realizada antes de passar pelo relógio medidor (furto), ou se houve alterações no relógio com intuito de pagar um valor menor (estelionato).

Ainda segundo a Energisa, com as fraudes, mais de R$ 68 milhões deixaram de ser repassados aos cofres públicos, superando todo o ano de 2023.

Fiscalização e prisões

Para averiguar as denúncias e realizar as possíveis prisões e responsabilizações, há uma ação integrada entre a concessionária e a Polícia Civil, além de cronograma diário de atuação contra os crimes.

As "batidas" se baseiam em investigações preliminares e análise de dados, com o uso de alta tecnologia, para identificar discrepâncias significativas nos registros de consumo.

Já as inpeções periódicas para identificar fraudes e furto de energia elétrica seguem determinação do Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão regulador do setor que estabelece que “a distribuidora deve promover, de forma permanente, ações de combate ao uso irregular da energia elétrica”.

 “Temos intensificado as ações de fiscalização para evitar que a sociedade pague um preço caro pela atitude criminosa de algumas pessoas. Além de colocar em risco a vida de pessoas inocentes, a fraude e furto de energia provoca elevação da tarifa para todos os consumidores da Energisa Mato Grosso Sul", explica o coordenador comercial da Energisa, Jonas Ortiz.

"A população também sente o impacto no repasse aos cofres públicos, do dinheiro que poderia ser investido em segurança pública, saúde e educação, entre outros”,  acrescenta.

 A distribuidora possui um centro de monitoramento de fraudes e quem quiser denunciar situações suspeitas pode entrar em contato pelo site da Energisa, WhatsApp Gisa: (67) 99980-0698, Aplicativo Energisa On ou pelo telefone 0800 722 7272.

A identidade de quem denuncia é mantida em sigilo.

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