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br-163

Recorde nacional: PRF apreende 27,2 toneladas de maconha em MS

A apreensão é a maior do ano no País e a quarta maior já registrada na história da Polícia Rodoviária Federal

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 27,2 toneladas de maconha em uma carreta bitrem, na tarde desta quarta-feira (28), na BR-163, em Caarapó. Esta é a maior apreensão de maconha realizada pela PRF neste ano no País e a quarta maior da história da PRF.

De acordo com a corporação, a partir de informações da inteligência, a equipe policial abordou o veículo na rodovia.

O motorista, de 29 anos, alegou que transportava uma carga de milho de Maracaju com destino ao interior de Santa Catarina.

No entanto, em vistoria ao veículo, foram encontrados vários fardos de maconha camuflados sobre os grãos. Diante do flagrante, o motorista confessou que recebeu a droga no Paraguai e a entregaria em Naviraí.

Ele foi preso e encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Dourados, junto com a droga e o carreta apreendidos.

Balanço

Mato Grosso do Sul segue como rota estratégica do tráfico, devido a sua localização de fronteira.

Segundo a PRF, com essa apreensão, o Estado ultrapassa a marca de 110 toneladas de maconha apreendidas somente em 2025.

"O número reforça a tendência de alta nas ações de combate ao tráfico e indica que o estado pode superar os números de 2024, quando mais de 250 toneladas da droga foram interceptadas nas rodovias federais que cortam a região", diz a PRF, em nota.

No ano passado, a Polícia Rodoviária Federal atingiu o maior volume de apreensões de drogas da sua história, com mais de 808 toneladas retiradas das estradas em todo o Brasil.

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Manifestação de esquerda tinha como foco o Congresso, mas atingiu Bolsonaro e Tarcísio

O ato, no entanto, também se tornou protesto contra Jair Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas

11/07/2025 20h00

Foto: Divulgação

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A manifestação convocada por governistas para esta quinta-feira, 10, em frente ao Masp tinha, originalmente, intenção de pressionar o Congresso em pautas como taxação dos super ricos, isenção do imposto de renda e fim da escala 6x1. O ato, no entanto, também se tornou protesto contra Jair Bolsonaro (PL) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) devido a taxação em 50% dos produtos brasileiros pelo EUA.

O evento, que iniciou por volta das 18h, contou com a participação de 15 mil manifestantes, segundo o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). O número é maior do que o registrado na última manifestação bolsonarista, realizada em 30 de julho, que contou com 12,4 mil participantes

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), durante a convocação, chamou militantes para protestar "contra os privilégios protegidos pelo Centrão e pela extrema-direita". No entanto, após o anúncio de sobretaxa dos produtos nacionais, o parlamentar alterou o mote e adotou a mensagem "Brasil para os brasileiros". "Mais do que nunca, amanhã é rua!", publicou Boulos em seu perfil no X (antigo Twitter) após a taxação.

Durante o evento, manifestantes gritaram "Fora Tarcísio", criticando o governador paulista que saiu em defesa de Bolsonaro após o anúncio de Donald Trump. O político afirmou em seu perfil no X que "somente o povo poderia julgar Bolsonaro" e almoçou com o ex-presidente nesta quinta, consolidando seu apoio.

"Aqui estão os verdadeiros patriotas, não quem é traidor da pátria, não quem usa símbolo nacional para conspirar contra o país. É um ato em defesa do Brasil, do povo brasileiro", declarou Boulos durante a manifestação. O político ainda criticou Tarcísio e disse que ele "deveria pedir votos em Miami" nas próximas eleições.

O discurso de "nós contra eles", adotado pelo governo, também se manifestou no ato. Por meio de faixas com dizeres como "Congresso inimigo do povo", "Congresso da mamata" e "Congresso podre" manifestantes endossaram a estratégia que opõe o Executivo ao Legislativo.

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Estudante de medicina que matou corredora atropelada vai a júri popular

Ele responderá pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio; julgamento está marcado para o dia 10 de setembro

11/07/2025 18h44

Acusado foi solto no dia 21 de março e responde processo em liberdade

Acusado foi solto no dia 21 de março e responde processo em liberdade Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O estudante de medicina João Fonseca Vilela, de 22 anos, irá a júri popular por atropelar a matar a corredora Danielle Oliveira, 41 anos, no dia 15 de fevereiro deste ano. A 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande proferiu a sentença de pronúncia nesta sexta-feira (11).

Conforme os autos, o estudante dirigia seu veículo na altura do km 4 da MS-010, fazendo zigue-zague e em alta velocidade, quando atingiu a corredora que se exercitava às margens da pista.

Na mesma ocasião, o veículo também colidiu com outra mulher, que sofreu lesões graves, mas sobreviveu. Testemunhas relataram que ele apresentava claros sinais de embriaguez, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro.

“Acresce-se que tinha garrafa e lata de cerveja dentro do veículo, estava com a pulseira no braço de entrada na boate, recusou o bafômetro conforme já dito e falava desconexo, desorientado até no tempo e espaço a ponto de perder o prumo de retorno ao apartamento onde morava, conforme indicam os depoimentos”, disse o juiz Aluizio Pereira dos Santos na sentença de pronúncia.

“O acusado, ao conduzir o referido veículo em estado de embriaguez, fazendo zigue-zague e em velocidade excessiva para as circunstâncias reinantes do trânsito, foi indiferente à possibilidade de atropelar alguém, como de fato veio a colidir com a vítima, causando-lhe a morte”, acrescentou o magistrado.

Ele considerou que os indícios coletados durante a investigação, como laudos e depoimentos, são suficientes para levar o réu a julgamento pelo Tribunal do Júri, pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.

De acordo com a sentença, caso não haja interposição de recurso pelas partes,o júri ocorrerá no dia 10 de setembro deste ano, às 8h, no Plenário do Júri.

O estudante chegou a ser preso, mas foi solto no dia 21 de março, tendo a liberdade mantida em decisão do dia 24 de junho.

O acusado, que é de Goiás, deve cumprir medidas cautelares, como não mudar de endereço, entregar a carteira nacional de habilitação (CNH), não se ausentar da comarca por mais de oito dias e comparecer a todos os atos do processo.

Ele também não pode frequentar bares ou outros locais onde possa ter acesso a bebidas alcoólicas.

Relembre

Danielle Oliveira, de 41 anos, foi morta no início da manhã do dia 15 de fevereiro, enquanto corria com seu grupo de corrida de rua na MS-010, na área rural de Campo Grande.

Ela foi atingida pelo Fiat Pulse prata conduzido por João Fonseca Vilela, de 22 anos, estudante de medicina que saiu do veículo visivelmente embriagado e foi preso em flagrante.

Além de Danielle, o jovem atingiu a corredora Luciana Timóteo, que sofreu escoriações leves.

Conforme reportagem do Correio do Estado, Danielle encontrou na corrida um escape para lidar com a perda da filha de 4 anos, Geovanna, vítima de um câncer renal.

Além de Geovanna, Danielle criava sozinha outras duas filhas, e sustentava o lar.

Ela corria provas de longa distância desde 2018, e se preparava para a Maratona de Campo Grande, que acontece em julho deste ano.

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) denunciou o estudante por homicídio, tentativa de homicídio e embriaguez ao volante.

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