Cidades

CAMPO GRANDE

Secretário oficializa comissão para criação de Hospital Municipal

Grupo atuará por 2 anos para implantação de nova unidade

RAFAEL RIBEIRO

15/08/2019 - 11h54
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A Secretaria Municipal da Saúde oficializou nesta quinta-feira (15) a criação de uma comissão técnica que tem como objetivo a criação e implantação do Hospital Municipal de Campo Grande.

O Correio do Estado revelou a criação da comissão no dia 30 de julho. 

A resolução, publicada no Diário Oficial do Município e assinada pelo secretário José Mauro Pinto de Castro Filho, revela quais foram os nove integrantes do grupo escolhidos pelo prefeito Marcos Trad (PSD).

Segundo a publicação, farão parte da comissão  o superintendente da Rede de Atenção à Saúde; o Superintendente de Relações Institucionais de Saúde; o chefe de Gabinete da Secretaria da Saúde; o Supervisor Executivo do Gabinete da Pasta; o Coordenador-Geral de Planejamento e Gestão Participativa; o secretário adjunto da Sesau; o superintendente de Vigilância em Saúde e o superintendente de Economia em Saúde.

Ainda de acordo com o texto, a comissão terá como finalidade o levantamento das características e estruturas assistências necessárias, para subsidiar a criação do projeto arquitetônico do hospital.

Além disso, o grupo terá de elaborar o plano de administração hospitalar que garanta maior eficiência do nível de assistência pretendido, acompanhar todas as fases de criação, execução e implantação do novo hospital e levar à Comissão Especial Estratégica demandas, para deliberação com outras esferas de poder, como o Estadual e o Judiciário.

Segundo a resolução, o tempo de duração da comissão será de dois anos, contados a partir do último dia 1. As reuniões do grupo estão previstas para serem realizadas a cada 15 dias, ou quando forem convocadas em caráter extraordinário.

Participarão da comissão, mediante convocação, as Superintendências e Coordenadorias quando estiverem em pauta matérias afetas à suas atribuições regimentais.

O projeto do Hospital Municipal de Campo Grande (HMCG), que vai seguir o modelo do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) – no Mato Grosso –, poderá ser concluído ainda em 2019. A previsão da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) é de que até dezembro deste ano todo o planejamento para a obra esteja pronto e possa começar a ser executado em 2020.

Trad e o secretário da Saúde inclusivem já deliberaram em Brasília (DF) com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para a obtenção de verbas visando a construção da nova unidade.

O HOSPITAL

A motivação para construção do hospital municipal se iniciou devido a frequentes paralisações dos serviços na Santa Casa de Campo Grande, em função das greves de profissionais. A parceria será entre o governo do Estado e a prefeitura. 

Proposta semelhante já havia sido ventilada em 2013, pelo então prefeito Alcides Bernal (PP), mas o projeto nunca saiu do papel.

Conforme o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, tanto o governo estadual quanto o municipal estão descontentes com o serviço oferecido pelo hospital e a ausência de diálogo com a atual gestão. “Ficamos incomodados, porque é todo dia notícia de paralisação do serviço na Santa Casa e por falta de pagamento. Mas a Santa Casa tem recursos que ela recebe com regularidade e tem outras fontes de recursos. Então, ela tem condições de honrar esse compromisso com o corpo médico. Logicamente que o repasse do Estado pode ter um atraso pontual, mas ela não pode jogar a responsabilidade de problemas na gestão do hospital em cima do Estado e do município. Estamos fazendo o repasse com muito mais regularidade do que no passado”, garante.

Para resolver o problema, o gestor afirma que ambos os governos têm pensado em soluções emergenciais, além da construção do hospital, que exigirá um pouco mais de tempo. “Estamos pensando num plano B para a gente não ficar dependente da Santa Casa, nós estamos em Brasília discutindo isso. A única saída é contratação de serviços de outros hospitais, inclusive particulares, e em médio prazo, a construção de um hospital municipal”, disse o secretário.

 

maus-tratos

Tutor de cachorro que morreu após ficar amarrado no sol é preso

Na delegacia, homem disse que não se tratava de maus-tratos e que teria esquecido que o animal estava amarrado

17/03/2025 17h00

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos Foto: Divulgação

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Um homem de 44 anos foi preso após seu cachorro ser encontrato morto, após ficar amarrado no sol, nesta segunda-feira (17), no bairro Zé Pereira, em Campo Grande.

De acordo com a Polícia Civil, a príncipio, a Polícia Militar (PM) foi acionada, por meio de uma denúcnia de que havia um cachorro amarrado sob o sol desde o domingo.

Ao checar a situação, os policiais militares constataram que o animal já estava morto e acionaram a Delegacia  Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat), que foi até o local com a perícia.

Na casa, foi constatado que o cão havia sido preso no sol por uma corda, em cima de pedregulhos, sem comida e água à disposição.

O animal apresentava infestação por ectoparasitas e sinais visíveis de desidratação.

O tutor do animal foi preso em flagrante pelo delito de maus tratos a animais, quando é praticado contra cães e ocorre o óbito do animal.

Na delegacia, em sua defesa, o homem afirmou ter esquecido o animal amarrado desde o domingo.

Segundo os policiais que compareceram no local, a afirmação chama a atenção, pois o cachorro estava amarrado na varanda da frente da residência, em local visível.

Maus-tratos

A Lei Federal 14.064/2020 prevê penas de dois a cinco anos de prisão, além de multas, para quem for condenado por maus-tratos a cães e gatos.

Em Mato Grosso do Sul, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Delegacia Virtual (Devir), há uma plataforma on-line para denúncias de maus-tratos contra animais domésticos.

A ferramenta funciona por meio da Superintendência de Políticas Integradas de Proteção da Vida Animal (Suprova) e Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), e, conforme reportagem do Correio do Estado, recebe cerca de 40 denúncias por semana.

Segundo o superintendente da Suprova, Carlos Eduardo Rodrigues, o objetivo é democratizar o acesso à denúncia, permitindo que a população atue como aliada na proteção dos animais.

"Os principais casos reportados envolvem abandono, agressões físicas, negligência em cuidados básicos e animais mantidos em condições insalubres", explica.

Após o registro na plataforma, as denúncias são analisadas pelas equipes responsáveis, podendo resultar em vistoria nos locais indicados e, se necessário, aplicação de penalidades aos infratores.

Além disso, a Decat também recebe alto volume de denúncias.

Como fazer a denúncia

A população pode fazer denúncias diretamente na plataforma da Devir.

O sigilo do denunciante é garantido, e a ferramenta possibilita o acompanhamento do caso.

"A união entre população, autoridades e organizações é o caminho para um futuro onde todos os animais sejam respeitados e protegidos", concluiu o superintendente. 

INVESTIGAÇÃO

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Crime aconteceu em setembro de 2024, quando um casal de moto disparou contra a janela do quarto em que a ex-prefeita e seu marido dormiam

17/03/2025 16h45

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado Divulgação

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A Polícia Civil de Dourados deflagrou na manhã desta segunda-feira (17) uma operação que investiga se o atentado contra a ex-prefeita de Jardim, Clediane Areco Matzenbacker foi forjado por um grupo político ligado à própria ex-candidata à reeleição.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro endereços, relacionados a três alvos relacionados à ela. A equipe também apreendeu celulares pertencentes ao poder público municipal, que estavam em posse da ex-prefeita, em outros alvos também foram encontrados dispositivos eletrônicos ligados ao crime de contravenção.

Por fim, a polícia informou que todo o material apreendido irá para perícia. Os envolvidos foram ouvidos e o inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. 

Relembre o caso

O crime aconteceu durante a madrugada do dia 29 de setembro de 2024, quando um casal em uma moto efetuou diversos disparos que atingiram a janela do quarto em que dormia a ex-prefeita e o seu marido, Gilson Matzembacher. Os autores fugiram logo em seguida e o casal acordou com o som dos vidros estilhaçando.

À época, Clediane usou colete à prova de balas e pediu para que a polícia fizesse uma investigação rigorosa. 
 

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