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Sinal do 5G atrapalha parabólica e quase 6 mil ganham kits de TV digital

Faixa de 3,5 GHz das antenas convencionais é a mesma usada pela última geração da tecnologia e listados no CadÚnico ganham instalação gratuita

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Na missão de "limpar" a faixa de sinal que será usada pelo 5G, a Entidade Administradora da Faixa (EAF), Siga Antenado, prevê a distribuição de 5,8 mil kits gratuitos, para inscritos no CadÚnico não terem os sinais de suas televisões prejudicados pela nova geração de velocidade de internet. 

Conforme anúncio feito pela entidade na manhã desta quinta-feira (25), o leilão do 5G foi só o início do projeto, que agora beneficia inscritos em programas sociais do Governo Federal com a troca de aparelhos. 

Vale ressaltar que, há tempos Campo Grande trabalha a campanha de desativação do sinal analógico e migração para o digital. Com isso, aqueles que já foram beneficiados e trocaram de aparelho, não precisam se preocupar em serem afetados. 

Prevista pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Siga Antenado foi criada em fevereiro deste ano, pelas três operadores vencedoras (Claro, Tim e Vivo), para desenvolvimento de projetos como esse. 

Representando a Siga Antenado, o CEO, Leandro Guerra, cita ainda que, entre esses projetos, haverá ainda a implantação de uma rede privativa do Governo e implantação de outras seis infovias, de fibra ótica, na região norte. 

"Ela é uma preparação para que o 5G possa ser implantado, porque a frequência com o 5G puro, que é ele com toda sua pontencialidade, para que possa estar operando é preciso a limpeza e liberação dessa faixa. Esse é o nosso trabalho", comenta Leandro Guerra. 

Iniciativa e prazos

Ele ainda faz questão de ressaltar, que a Siga Antenado limpará a frequência de 3,5 GHz (três e meio giga-hertz), para que, num segundo momento, as operadoras possam ativar o seu sinal.

"Nosso trabalho está sendo desenvolvido, do lado da Siga Antenado a gente acredita terminar ainda em setembro. A partir disso, existe um processo de definição de data, definido por um grupo que é presidido pela Anatel, onde participam as operadoras, empresas de radiofusão, satélitais, e aí se define exatamente a data", explica ele sobre a ativação do sinal.  

Leandro ainda frisa que o trabalho da Siga Antenado em Campo Grande está avançado e, com isso, ele garante que vinda do 5G para a Capital, se dará antes mesmo do final do ano.  

De olho em não ter a qualidade do sinal de TV prejudicado, a população terá cerca de três meses para aproveitar a migração gratuita da parabólica analógica para digital.  

"Do 5G mais 90 dias é o prazo que elas tem para entrar em contato e realizar a instalação gratuita. Sempre falo que é importante que as pessoas se antecipem a isso, que na medida que o 5g for sendo ativado, perto da sua residência - quem recebe pela parabólica - pode vir a perceber algum tipo de interferência", aponta ele.

De acordo com o CEO, essa interferência ocorre porque o 5G ocupa a mesma faixa de frequência da banda C que é utilizada pelas parabólicas.

"Existe um risco de interferência, dependendo da localização da residência. Se por um acaso tiver uma cobertura 5G próximo à sua casa, pode ter interferência sim. Com o novo sistema, que opera na banda KU, a parabólica fica isenta de qualquer interferência que venha do 5G", pontua o CEO.

Troca por MS

Com os canais da Siga Antenado já disponíveis, a população pode tirar suas dúvidas e agendar instalação pelo telefone 0800-729.2404 e pela internet, no endereço www.sigaantenado.com.br.  

Ele ainda frisa que as trocas não costumam demorar, sendo que depende única e exclusivamente da disponibilidade do morador em receber uma equipe na residência.  

"Estamos fazendo essas trocas muito rapidamente, assim, um ou dois dias mas, vai depender da própria conveniência da pessoa, da própria família e a gente se adapta a isso".

Num cruzamento de dados - da Pesquina Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e Cadastro Único -, a equipe de trabalho estima um universo de 5.800 pessoas em Campo Grande a serem beneficiadas.  

"Não vai ficar ninguém para trás, mas o processo é desenvolvido em etapas, começamos pelas capitais, mas depois vamos para o interior e, essas pessoas, que usam parabólicas lá, podem ficar tranquilas pois vamos estar desenvolvendo o mesmo trabalho. Estima-se que, no caso de Mato Grosso do Sul, tenha algo em torno de 200 mil parabólicas e pessoas do CadÚnico que usam ela como recepção, elas serão atendidas", diz. 

No caminho por Mato Grosso do Sul, o grupo segue um cronograma que prioriza as capitais de cada Estado, como o caso de Campo Grande, espalhando o trabalho pelos município, atingindo primeiro aquelas com mais de 500 mil, ainda esse ano, conforme o número de habitantes.

"Mas aquelas com mais de duzentos mil habitantes é até junho do ano que vem, para efetuar a liberação da faixa de 3,5 GHz em Dourados. Da mesma forma, cidades com mais de 100 mil habitantes, Três Lagoas, por exemplo, a gente tem até junho de 2024, e assim por diante esse processo vai atender todas as cidades de Mato Grosso do Sul", comenta.  

Por fim, para quem não é registrado no Cadastro Único, Leandro fala que essas deverão adquirir seus kits (antena e receptor), por conta própria.  

"É um preço que não é regulado pela Siga Antenado, e também varia conforme a região, a gente estima algo em torno de R$ 400 a mil reais, mas isso pode variar conforme a região do país", finaliza ele.

 

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Cotidiano

Oferta inadequada de aviões compromete ajuda internacional ao Brasil

Uruguai e México sinalizaram que poderiam disponibilizar aeronaves, mas Ministério de Meio Ambiente diz que elas não dispõem de sistema necessário para combate às queimadas.

19/09/2024 20h00

Brigadistas devem intensificar ainda mais o alerta aos incêndios no Pantanal, na próxima semana.

Brigadistas devem intensificar ainda mais o alerta aos incêndios no Pantanal, na próxima semana. Foto: Luiz Mendes (IHP)

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Pedidos feitos pelo Brasil por ajuda internacional para o combate à onda de incêndios no país esbarraram até o momento na oferta de aeronaves sem sistema de lançamento de água, e portanto consideradas inadequadas pelo Ministério do Meio Ambiente. A pasta diz precisar de aviões com esse equipamento e de helicópteros para o transporte de brigadistas.

Por outro lado, o governo brasileiro recebeu recentemente um pedido de auxílio do Paraguai, mas respondeu que enfrenta sua própria crise e que todos os recursos disponíveis do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) estão sendo empregados no país.

Por solicitação do ministério comandado por Marina Silva, o Itamaraty consultou Uruguai, México, Chile, Peru, Colômbia, Estados Unidos, Canadá e Paraguai sobre a possibilidade de envio de apoio no combate ao fogo na Amazônia.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, "foi solicitado, especificamente, apoio de aeronaves para o lançamento de água e/ou transporte de brigadistas e equipamentos nas operações de combate a focos de incêndios."

"As ofertas de cooperação recebidas estão sendo objeto de análise técnica dos órgãos competentes", afirmou o Itamaraty.

Ao menos Uruguai, México, Canadá e Chile sinalizaram que poderiam disponibilizar aviões e outros equipamentos.

Em 10 de setembro, o governo uruguaio colocou à disposição do Brasil uma aeronave modelo CASA C-212 Aviocar e 40 mil litros de líquido extintor de incêndio. O avião poderia ser empregado para ações de evacuação médica e transporte de carga e passageiros.

Para efetuar a cessão dos equipamentos, Montevidéu pediu que o Brasil informasse em qual localidade a aeronave ficaria baseada e onde a carga dos extintores poderia ser entregue.

A oferta foi reforçada pelo ministro da Defesa do Uruguai, Armando Castaingdebat, no dia 12, de acordo com registro oficial feito pelo Itamaraty visto pela Folha.

No caso do México, um representante da AMEXCID (Agência Mexicana de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento) informou a embaixada brasileira no país que, antes de considerar se seria possível ceder uma aeronave tipo C-105A, algumas informações eram necessárias: o local de atuação do avião no Brasil e o tempo estimado da operação.

Os mexicanos também perguntaram se Brasília assumiria os custos de combustível da aeronave nos deslocamentos internos no Brasil --as despesas da viagem de ida e volta do México seriam arcadas pelos donos do equipamento.

Questionado sobre as negociações tanto com o Uruguai quanto com o México, o Ministério do Meio Ambiente respondeu que o governo brasileiro perguntou a esses países se "haveria disponibilidade de aeronaves para lançamento de água, além de helicópteros para transporte de brigadistas em áreas de difícil acesso".

"Os modelos mencionados, C-212 e C-105, são aviões (e não helicópteros) que não dispõem de sistema para lançamento de água, necessário para combater incêndios", respondeu a pasta.
O ministério também informou que o Chile comunicou que poderia enviar um helicóptero. "As condições de operação estão em análise".

O Canadá, por sua vez, disse ao Brasil que poderia emprestar dois aviões Cessana Caravan para apoiar no combate aos incêndios. Também sem tecnologia de dispersão de água, essas aeronaves poderiam ser empregadas para o transporte de brigadistas e de equipamentos.

Um dos países aos quais o Brasil recorreu por ajuda, o Paraguai enfrenta sua própria onda de queimadas.

Só na primeira semana de setembro, o país vizinho registrou mais de 6,8 mil focos de incêndio.

O país vizinho chegou a consultar a embaixada brasileira em Assunção sobre a possibilidade de envio de um avião com capacidade de despejar água para o Paraguai.

Autoridades do governo Lula (PT) responderam que o Brasil enfrenta situação semelhante com as queimadas --e que todos os meios disponíveis estão sendo empregados no combate a focos de incêndio no país.

 

*Informações da Folhapress 

Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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