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CULTURA

Confira as atrações regionais do Festival de Inverno de Bonito 2022

O evento já divulgou atrações nacionais, entre elas está Daniel, Gaby Amarantos, Vanessa da Mata e a banda de rock Ira!

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Foram divulgadas, nesta sexta-feira (12), as atrações regionais, selecionadas por meio de edital, para o 21º Festival de Inverno de Bonito, que acontece de 25 a 28 de agosto. Entre os selecionados estão artistas, grupos e coletivos nas áreas de artes cênicas, dança, música e audiovisual. 

Os nomes foram divulgados no Diário Oficial do Estado (DOE-MS),  desta sexta-feira (12).

Para atrações de dança, o evento contará com a participação de “Encontro de Tribos”, de Isabela Medeiros, “Migrantes”, de Márcia Rolon e “Plagium?”, de Marcos Mattos.

Conforme divulgação do Governo do Estado, para o circo,  foram selecionadas 3 atrações: “Apoeme-se: Intervenção Circo-Poética”, de Nathália Maluf, “O Grande Salto”, de João Ramão Rocha e “Iludidamente”, de Everton Machado Rezende.

Já na área do teatro, foram selecionados: “NAVEGANTES- uma viagem pelos rios brasileiros”, de Lu Bigattão, “Pobre diabo louco e seu discurso para moscas”, de Espedito di Montebranco e “Gritaram-me Bugra”, de Duadino Martines.

Música

A área de música contou com o maior número de inscrições. Segundo o Governo do Estado, foram 135 inscrições, das quais 27 foram desclassificadas, 9 selecionadas e 9 suplentes.  

Os selecionados se apresentação nos seguintes palcos, conforme perfis estabelecidos no edital:

  • Palco das Águas: Maria Alice; Bianca Bacha, Lauren Cury e Karla Coronel cantam Alzira E. e Filho dos Livres.
  • Palco do Balneário: Raphael Vital, Franke e Vosmecê.
  • Palco do CMU: Fred Oliveira.
  • Circuito Comunidades: Projeto Kzulo e Thauanne Castro e banda.

Os shows terão duração que variam entre 30 e 50 minutos.  

Artes visuais  

Na área de Artes Visuais, foram apresentadas 21 propostas, das quais 10 selecionadas:  

  • Victor Macaulin Pereira Alves
  • Leonardo Francisco Mareco Ribeiro
  • Gevanildo Maurício da Silva
  • Erika Souza Pedraza
  • Rafael Ametilla de Oliveira
  • Julian Danilo Vargas Cubillos UBILLOS
  • Milla Maria Conceição Freitas Souza Koutchin
  • José Carlos Vera
  • Mauro Mendes Mondine Filho
  • Jonir Benedito de Figueiredo

Já para exposição no Espaço de Exposições da Galeria de Artes Visuais, foram selecionados:

  • Caio Martignon Sevilhano Mendes
  • Driely Sol Zanato, Eliane Fraulob Mattos
  • Isabella Beatriz de Abreu
  • James Vieira Cáceres
  • Julian Danilo Vargas Cubillos
  • Patrícia Gomes Helney
  • Márcia Aparecida de Albuquerque
  • Anelise Flausino Godoy
  • Walter Antônio Lambert

Audiovisual  

Segundo informações do Diário, foram 47 inscrições para audiovisual, e 8 foram selecionadas. Nessa área, as apresentações são separadas em curta metragem e média e longa metragem.  

  • Curta metragem: “Eu temo que não amanheça”, de Cainã Cleber Siqueira Cavalheiro; “O formoso”, de Roberto Ferreira Leite; “Interiores”, de Eduardo Azevedo Medeiros e “Posses”, de Rodrigo da Silva Souza. 
  • Média e longa Metragem: “Sucata Cultural – 4 anos – ‘de ontem em diante’”, de Antonio Martins Oliveira Júnior; “Síncope”, de Carlos Eduardo Modesto Fluhr; “O Dom do Vale”, de Ricardo Pieretti Câmara e “Entre parágrafos e terra vermelha: a leitura em Mato Grosso do Sul”, de Hemilly Rayanne Correa da Silva.

Serviço

Quaisquer esclarecimentos e informações complementares sobre o processo de seleção poderão ser obtidos pelos telefones (67) 3316-9110, 3316-9171, 3316-9169 e 3316-9173.

Festival  

A 21ª edição do Festival de Inverno de Bonito oferece todas as atividades gratuitas ao público.

O evento será realizado entre os dias 25 e 28 de agosto, em Bonito, e terá como tema proporcionar “um mergulho no imaginário” por meio da arte e da cultura.

A programação conta com atrações de 12 estados brasileiros, 122 convidados, sendo 93 sul-mato-grossenses, 10 palestras, 18 oficinas e atividades variadas ao longo dos quatro dias de evento.

Quanto aos shows musicais, as principais atrações irão se apresentar nos seguintes palcos, com os seguintes nomes:

  • Palco das Águas: cantor sertanejo Daniel, Gaby Amarantos, Vanessa da Mata e a banda de rock Ira!.
  • Palco do Centro de Múltiplo Uso: trio instrumental Macaco Bong, cantora Majur, rapper e poeta Rincon Sapiência, também conhecido como Manicongo.

De Mato Grosso do Sul, o primeiro grupo de rap indígena do País, Bro MCs , marca presença, assim como o performer Júlio Ruschel e a slammer Alê Coelho.

Mais informações sobre o evento já foram divulgadas pelo Correio do Estado.  

 

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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