Correio B

NOVA produção

Estreia "Auto Posto"

Com múltiplas referências nacionais e internacionais, a comédia estreia no Comedy Central

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O universo da comédia é composto de inúmeras referências. Por isso mesmo, quando começou a moldar a estética de “Auto Posto”, nova série do Comedy Central, o diretor e criador Marcelo Botta não se fez de rogado e reuniu referências de grandes produções do humor para construir cada episódio da produção que estreia na próxima terça, dia 9. Ao longo da pesquisa, Botta mergulhou nas estéticas de “Chaves”, “A Grande Família”, “Orange is the New Black”, “The Office”, “Seinfeld” e “Friends”. “Acho que ‘Auto Posto’ mistura tantas linguagens improváveis que, se eu listar todas as referências, vão achar que somos loucos. Por exemplo, o lance de ter nos personagens a grande força cômica da série acredito que vem muito de ‘Chaves’ e ‘A Grande Família’, mas o fato de ter um número de personagens muito maior (quase 30) e se passar quase tudo num lugar só vem um pouco de ‘Orange is the New Black’. Não é uma ‘sitcom’, mas, com certeza, também tiramos algumas lições preciosas de construção de roteiro da ‘sitcom’, seja de ‘Seinfeld’, ‘Friends’, ‘Um Maluco no Pedaço’ ou ‘Eu a Patroa e as Crianças’”, explica Botta, que também encontrou referências em suas vivências pessoais. “O diálogo e a convivência com diferentes pessoas, de diferentes lugares foi com certeza o que mais me influenciou. O posto do Nelson é meio parado no tempo, mas os personagens são extremamente atuais, os conflitos que eles vivem são muito atuais. No final das contas, boto fé que o ‘Auto Posto’ também é um pedacinho desse Brasil 2020”, completa.

A série conta a história de Nelson, papel de Walter Breda. Ex-cantor brega de relativo sucesso no passado, ele é dono de um típico posto de gasolina em uma cidade brasileira. O enredo é desenvolvido através da conturbada relação entre Nelson e os frentistas, lavadores, caixas, segurança, borracheiro e seu velho amigo fiscal. O sossego de Nelson acaba quando a inauguração de um posto ultramoderno do outro lado da avenida coloca o velho posto à beira da falência. “O Nelson é um típico personagem brasileiro e vive dando nó em pingo d’água, ludibriando os funcionários. A série brinca de uma maneira jocosa com essa relação do Nelson com os funcionários. O Nelson tem muito amor por aquilo que faz e é honesto dentro da desonestidade dele. É um personagem muito engraçado”, defende. Para viver um ex-cantor brega, Breda buscou referências e inspirações em nomes conhecidos do gênero, como Odair José e Reginaldo Rossi. “O Reginaldo foi meu parceiro de televisão em Pernambuco. Esse traço da música brasileira é muito rico e muito bom”, ressalta.

Além de Breda, o elenco conta com nomes, como Neusa Borges, Paulo Tiefenthaler, Micheli Machado, Robson Nunes e Nill Marcondes. Para Robson Nunes, que vive o segurança Augusto, o personagem lembra o icônico Capitão Nascimento, policial do Bope interpretado por Wagner Moura no longa “Tropa de Elite”. “É um segurança pulso firme. O Capitão Nascimento foi minha primeira inspiração. Sem querer dar ‘spoiler’, mas o Augusto tem uma grande casca e sonha em ser para o pai e as outras pessoas uma espécie de Capitão Nascimento”, afirma Robson.

Uma coprodução entre o Comedy Central e a Salvatore Filmes, a série “Auto Posto” foi gravada na cidade de Paraibuna, em São Paulo. A população da cidade, inclusive, participou direta e indiretamente dos trabalhos ao longo das semanas. “Filmar em cidades pequenas e acolhedoras é algo muito especial. Foram meses de muito trabalho e muita cooperação entre a cidade e a série. Não vemos a hora de voltar para filmar uma segunda temporada lá”, torce. Desde a criação do argumento, Botta queria ir em busca da locação de um posto que aparentasse ter cerca de 50 anos. “No fim, encontramos um posto com mais de 70. E em funcionamento! Com a arquitetura perfeita. Os espaços cênicos que a história precisava. Mas lógico que a própria locação passou a influenciar na construção da trama e das ações. Uma vez que visitamos o posto pela primeira vez quando eu estava escrevendo o argumento, antes mesmo de começar a trabalhar nos roteiros”, explica o diretor.

 

"Auto Posto" – Comedy Central - estreia terça, dia 9 de junho, às 21h.

Carretas da magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Dourados e Itaporã nesta quarta; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

17/12/2025 10h15

Carretas natalinas da Coca Cola

Carretas natalinas da Coca Cola DIVULGAÇÃO/Coca Cola

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Falta uma semana para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas natalinas da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada percorre ruas e avenidas de Dourados e Itaporã nesta quarta-feira (17). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

É possível acompanhar ao vivo o lugar que a carreta está neste site.

Confira os trajetos e horários:

DOURADOS - 17 DE DEZEMBRO - 20H30MIN

  • INÍCIO - 20h30min - rua Sete de Setembro
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Delfino Garrido
  • Avenida Weimar Gonçalves Torres
  • Rua Paissandú
  • Rua Monte Alegre
  • Rua Rangel Torres
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Itamarati
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Mozart Calheiros
  • Rua Raul Frost
  • Rua Docelina Mattos Freitas
  • Rua Seiti Fukui
  • Rua Josué Garcia Pires
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Manoel Rasselem
  • Rua Projetada Onze
  • Rua General Osório
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Olinda Pires de Almeida
  • Rua João Cândido da Câmara
  • FIM - Rua Manoel Santiago

Carretas natalinas da Coca Cola

 ITAPORà- 17 DE DEZEMBRO - 17H30MIN

  • INÍCIO - Rotatória de entrada/saída da cidade
  • Avenida José Chaves da Silva
  • Avenida Estefano Gonella
  • Rua José Edson Bezerra
  • Rua Aral Moreira
  • Rua Duque de Caxias
  • FIM - Rotatória de entrada/saída da cidade

Carretas natalinas da Coca Cola

ARTES VISUAIS

Floripa de novo!

Após temporada de sucesso, Lúcia Martins Coelho Barbosa inaugura mais uma exposição em Florianópolis:"Do Pantanal para a Ilha 2" permanece em cartaz até 3 de janeiro e apresenta 20 telas, 6 delas inéditas, com elementos da fauna e flora sul-mato-grossense

17/12/2025 10h00

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês Divulgação

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A artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa apresenta em Florianópolis uma seleção de obras que celebram a potência estética e simbólica do Pantanal.

Reconhecida internacionalmente, especialmente pelas pinturas de onças-pintadas, sua marca registrada, Lúcia construiu uma trajetória sólida ao longo de mais de quatro décadas nas artes visuais, marcada por pesquisa, identidade regional e profunda relação com a fauna brasileira.

Após uma temporada de sucesso em agosto, “Do Pantanal para a Ilha” retorna a Florianópolis, agora em novo local, na Sala Open Cultura, em exposição até o dia 3 de janeiro.

A mostra é composta por 20 telas, seis delas inéditas e outras peças de sucesso do acervo de Lúcia, que já expôs em sete países e quatro estados brasileiros.

“O nome ‘Do Pantanal para a Ilha’ veio da ideia de apresentar o Pantanal para um novo público que está conhecendo meu trabalho, e para isso coloquei nas telas elementos como as flores de aguapé, as árvores do Cerrado e as onças, que são meu carro-chefe”, apresenta Lúcia.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra "A procura da caça", de Lúcia Martins

LEGADO DE MS

Outro elemento regional incorporado nos quadros é a renda nhanduti, um bordado artesanal tradicional do Paraguai cujo nome significa “teia de aranha” em guarani, uma referência à sua aparência delicada e intrincada, utilizada normalmente em peças decorativas e roupas.

Ao todo, foram vários meses de preparação para a exposição, em um longo processo de produção e ressignificação de obras, utilizando as técnicas pastel sobre papel e acrílico sobre tela.

As obras que compõem essa exposição vão refletindo lugares, flores e animais, que talvez não despertem a atenção das pessoas no dia a dia, mas que, de algum modo, acabam fugindo do lugar comum.

Elas são um resumo do que Lúcia vê, vivencia e considera como mais “importante” enquanto legado da natureza de Mato Grosso do Sul para o Brasil e para o mundo.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês“Onça que Chora”, um dos trabalhos inéditos da nova exposição

ESPANTO

A mostra reúne, assim, trabalhos figurativos que retratam, por exemplo, a onça-pintada como símbolo de força, ancestralidade e preservação, convidando o visitante a mergulhar no imaginário pantaneiro e, ao mesmo tempo, nas camadas poéticas que permeiam a trajetória da artista.

Para Lúcia, a arte é como um portão de entrada para um novo mundo, nesse caso o Pantanal sul-mato-grossense.

“O Pantanal não é margem. É centro de novas narrativas. É daqui que falamos ao mundo. O que eu gostaria que essa minha exposição causasse é até um certo espanto ao se ver que aqui também tem gente que faz arte. E nada melhor do que se apresentar quando alguém já tem curiosidade de lhe conhecer”, afirma a mestra das cores e texturas.

“Eu vivo para a arte, se eu não tivesse essa profissão, esse dom de colocar nas telas minhas emoções, meus sentimentos, talvez eu não tivesse nenhuma utilidade para a sociedade. A arte é, acima de tudo, questionadora. O que eu sinto como artista plástica há mais de 45 anos é que estamos ainda abrindo caminho para os artistas que virão. Gostaria muito que o artista fosse respeitado, fosse aceito, fosse útil, pois a arte alimenta a alma”, diz a artista.

PERFIL

Lúcia Martins Coelho Barbosa vive e trabalha em Campo Grande. Formou-se em história pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMAT). Fez pós-graduação em Comunicação, na área de imagem e som pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Atua na área de artes plásticas, em Campo Grande, há mais de 40 anos e já mostrou suas obras em Portugal, Itália, França, EUA, Japão e Paraguai.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra Florescer no Pântano, de Lúcia Martins

Com o projeto Peretá – “Caminho” na língua tupi-guarani – , a artista exibiu o grafismo indígena e instalações em quatro capitais brasileiras – Brasília, Goiânia, São Paulo e Campo Grande.

Reconhecida por diversas premiações e homenagens, a artista segue expondo seu trabalho em coletivas e individuais. 

Em 2016, Lúcia criou o Múltiplo Ateliê, onde desenvolve trabalhos com artistas e pesquisadores, incluindo gastronomia, educação somática, dança contemporânea, yoga e audiovisual. Como afirma, é “fiel à sua missão de operária da arte”.

>> Serviço

A exposição “Do Pantanal para a Ilha 2”, da artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa, foi inaugurada em 03 de dezembro e está aberta para visitação até 03 de janeiro de 2026, na Sala Open Cultura, do open mall (shopping aberto) Jurerê Open. Av. Búzios, 1.800), Florianópolis (SC). Das 10h às 22h.

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