Aos 95 anos, o ex-presidente da República, José Sarney, oficializou seu perfil no Instagram, rede social online de compartilhamento de fotos e vídeos entre seus usuários. O político maranhense e imortal da Academia Brasileira de Letras cogita oferecer debates e opiniões para reflexão de seus seguidores. E com bom humor.
Mais: recitará uma de suas poesias, “mesmo parecendo uma coisa que não combina muito”. Em seus tempos de poder, Sarney era um homem elegante, com seus paletós estilo ‘jaquetão’. Agora, apareceu com um outro, 3 botões, lapela mais estreita e – surpresa – uma colossal gravata colorida, com 11 centímetros de largura (século passado).

Medo inusitado
A atriz Uma Thurmann está no filme Old Guard 2, que marca a sua volta a um filme de ação e luta. Em entrevista ela confessou que apesar de não estar presa a nenhum gênero de filme, por ter tido um bom retorno no filme Kill Bill, não pensava em voltar ao estilo, mas que se rendeu a solicitação, em parte por conta da atuação de Charlize Theron. E confessou que não teve a preparação de luta, mas que contou com uma equipe maravilhosa de dubles.
“A personagem que interpreto está tendo mais influência na narrativa do que seu tempo de tela sugere. Se a história continuar, veremos mais sobre como ela é. Gosto de interpretar personagens complicadas. Ela foi a primeira escolhida para alguma coisa e certamente desistiu da raça humana. Ainda não foi totalmente explorado, mas essa sensação de futilidade é mais forte nela do que nas outras”. Mais em entrevista ao The Tonight Show com Jimmy Fallon ela revelou um medo “inusitado que tem” mas que precisa superá-lo para risca-lo da lista.
Seu medo é fazer cenas comendo: “Você sabia que comer na frente de estranhos é uma das questões do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais? Você sabe o que é o DSM? É como uma daquelas verificações que os psiquiatras fazem para descobrir quais são as suas neuroses". E completou “Em primeiro lugar, você tem que fazer muitas tomadas. Em segundo lugar, você não escolhe o que está no cardápio e às vezes tem que falar e engolir, e então começa a se preocupar em engasgar porque não quer mastigar ao dizer essa frase. Nunca fiz uma boa cena em que como. Preciso riscar isso da minha lista de desejos”.
“Gilmarpalooza”: farra do poder
Começa hoje e termina no próximo dia 4 o Fórum Jurídico de Lisboa, realizado em Lisboa, que chega a sua 13ª edição e conhecido como “Gilmarpalooza”, apelido que une o nome do festival “Lollapalooza” ao nome do ministro do STF, Gilmar Mendes, que é quem promove o evento. O tema deste ano é “O mundo em transformação – Direito, Democracia e Sustentabilidade na Era Inteligente”.
Por conta das ‘férias’ no Congresso, o fórum contará com a presença de um festival de autoridades, muitas com processos enrolados no Supremo. Alguns farão minipalestras, outro aproveitarão os ares de Portugal. Muitos terão suas despesas pagas pela organização, outros usarão o dinheiro do contribuinte. Ninguém colocará a mão no bolso.
Entre tantos, estarão lá Hugo Motta, Tabata Amaral, Orlando Silva, Arthur Lira, Flávio Dono, Alexandre de Moraes, Ciro Nogueira, Rodrigo Pacheco, Luís Roberto Barroso, André Mendonça, Alexandre Silveira, Camilo Santana, Jader Filho, Jorge Messias, Ricardo Lewandowski, Claudio Castro, Tarcísio de Freitas, Mauro Mendes, Helder Barbalho, Ronaldo Caiado, Eduardo Leite, Rafael Fonteles, Paulo Gonet e Andrei Rodrigues. O leitor poderá se divertir jogando um “quem é quem” acertando os cargos dos participantes.
“Impopular no Brasil”
A revista ‘The Economist’ publicou dura análise do movimento político vivido por Lula tanto no cenário internacional quando no Brasil onde é “impopular”. Lembra que o Brasil é a maior economia cujo chefe de Estado não teve reunião até agora com Donald Trump
. A publicação acha que Bolsonaro deverá ser preso em breve por supostamente planejar um golpe e, caso o ex-presidente consiga indicar um sucessor, “a direita terá caminho aberto para retornar ao poder”. E decreta: “O Brasil simplesmente não importa quando se trata de Ucrânia o Oriente Médio”.

Subindo a temperatura
Se preparando para um novo personagem na novela “Três Graças”, (que substituirá Vale Tudo) sua terceira novela e a terceira em horário nobre Alanis Guillen fez a temperatura da internet subir ao postar uma foto onde aparece de topless sem dar muitos detalhe sobre a foto que foi publicada com outras fotos e vídeos aleatorios.
Mais: recentemente Alanis, que foi super aplaudida por sua atuação como Juma, no remake de Pantanal assumiu seu namoro com a produtora Giovanna Reis, com quem está junto há 4 anos. Alanis não gosta de definir ou rotular sua opção como lésbica, bissexual, panssexual ou qualquer outra definição. “Eu me interesso pela troca, pelos diálogos. Eu me relaciono com pessoas com quem me conecto e fazem sentido. O bom que podemos amar de diversas formas”.

Marina ajudou
O ex-presidente da Câmara, Aldo Rebelo, vê a situação da ministra Marina Silva como um dos motivos de perda de apoio do governo Lula no Congresso, especialmente no Senado. O presidente da Casa Davi Alcolumbre, é do Amapá, um dos estados que mais perdem com o boicote do Ibama à exploração de reservas estimadas em 11 bilhões de barris de petróleo na Margem equatorial. O próprio Lula já reclamou do “lenga-lenga” para a autorização da pesquisa, mas não fez nada. Senadores reclamaram com Lula, mas não adiantou nada.
Rejeição complica
A relação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) azedou antes da votação que aprovou a derrubada do aumento do IOF, há dias. Para Motta, o ministro andou falando mal e quer empurrar para os parlamentares o desgaste com o IOF.
Para deputados, o presidente da Câmara diz que nem mesmo deu os 10 dias para que a Fazenda aparecesse com alternativa ao aumento do IOF, que “isso é coisa da cabeça de Haddad”. Deputados dizem que Haddad está para Hugo Motta, assim como Alexandre Padilha estava com Arthur Lira. Para piorar, Haddad é entusiasta da ideia de levar ao STF a crise do IOF.
Pérola
“Foi Bolsonaro que saneou estatais, não aceitou acordos políticos, levou água para o Nordeste, concluiu obras paradas, criou o Pix e salvou empresas. Dois anos e sete meses jogaram tudo na lata de lixo”,
de Tarcísio de Freitas, na Avenida Paulista, esperando apoio em 2026.
Olho nas redes
A Advocacia-Geral da União celebrou decisão do STF que formou a maioria na votação que visa regulamentar as redes sociais, responsabilizando as big techs pelos conteúdos com teor criminoso e inapropriado de seus usuários. Jorge Messias, advogado-geral do governo Lula, disse que o deferido “coloca o país em sintonia com outros países democráticos”.
E acentuou ser “um verdadeiro marco civilizatório”. À propósito: sem seu voto, a ministra Carmem Lúcia afirmou que a censura é proibida, mas que “não se pode, também permitir que nós estejamos numa praça pública em que haja 213 milhões de pequenos tiranos soberanos” – a repercussão foi colossal.
Fora do orçamento
Parou no Tribunal de Contas da União a cobrança de auditoria no Fundo de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico, relacionado ao Ministério da Indústria, comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. O fundo que movimenta enorme volume de dinheiro, recolheu cerca de R$ 11 milhões só em fevereiro e março, diz o BNDES, que gera o fundo.
Provocada pela deputada Carol de Toni (PL-SC), o Ministério admitiu: a execução dos recursos do fundo não realizada via orçamento público. A parlamentar, que cobrou auditoria, não deixou por menos: “É a confissão escancarada da farra fiscal”.
“Para de me cantar”
Jair Bolsonaro ironizou o presidente Lula, depois de Lula citar o ex-presidente. “Lula, pare de me cantar todos os dias. Nada do que você tem a oferecer me interessa”. Depois, suas críticas seguiram com a sugestão de que o presidente pudesse estar senil: “Qualquer ser humano de bom senso desconfia de sua saúde mental”.
E encerrou, citando indiretamente até a primeira-dama Janja da Silva: “Nem sua parceira deve aguentar mais meu nome em sua boca”. Aconselhado pela própria Janja, o presidente petista resolveu não retrucar.
Usurpação de competência
Provoca reações que variam da indignação à ironia a ação direta da inconstitucionalidade contra a decisão do Congresso que jogou na cesta do lixo o decreto de Lula aumentando o IOF. Há quem diga que, pelo menos, os brasileiros “terão diversão garantida” com os ministros do STF (alguns fora do país), deliberando sobre “usurpação de competência”. A alegação governista é a mesma dos críticos do Supremo, acusado de atropelar prerrogativas exclusivas de outros poderes.
Carregando energias
A primeira-dama Janja da Silva publicou no Instagram um vídeo, deitada na grama ao lado do presidente Lula numa foto. Ao lado, outra foto aparecia um beija-flor num ipê rosa. O casal observava os pássaros nos jardins do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. Na legenda, Janja escreveu que o chefe do Executivo carregava as energias “para seguir cuidando do Brasil”.
O vídeo publicado pela primeira-dama (agora em fase mais comportada, depois de aparecer numa festa junina dançando um xaxado com o maridão, os dois com chapéus de palha) tem como trilha sonora a canção “Ai, que saudade d’ocê”.
Picanha mais cara
Novo levantamento do Paraná Pesquisas (o instituto é criativo) revela que as compras do supermercado ficaram mais caras com a volta de Lula ao poder: 71% dizem que os preços aumentaram. Só 9,4% avaliam que os preços diminuíram e para 17,2% os valores ficaram como estavam.
Mais: para 50% dos entrevistados, a picanha ficou mais cara no governo Lula e 17,9% dizem que ficou mais barata. O instituto também perguntou se até o final do governo Lula as pessoas terão maior facilidade para comprar picanha e cerveja. Para 67,1% a resposta é não. Outros 26,3% acham que sim.
Mistura Fina
- Enquanto os roubos de aposentados e pensionistas não sinalizam qualquer ação de devolução dos valores surrupiados, o INSS realizará uma revisão extensiva de benefícios por incapacidade permanente em 2025. Esta revisão, apelidada de “pente fino” tem como alvo 802 mil beneficiários que não passaram por perícias nos últimos dois anos. A medida visa garantir a correta aplicação de recursos públicos evitando pagamentos inadequados.
- O governo pretende mobilizar o que restou de apoio na Câmara para tentar barrar o projeto que libera a concessão simultânea de salário e aposentadoria aos parlamentares. A tendência é de nova derrota do governo. O projeto é de Hugo Motta e a equipe econômica alega “estar com a faca no pescoço para cortar gastos”. Haddad chama o projeto de “inoportuno”. Para os parlamentares é um presente e tanto. Além de turbinar vencimentos cria até uma espécie de 13º para os aposentados.
- Pequeno grupo de piedosos deputados que participaram da derrubada do decreto do IOF e que ficaram penalizados com Fernando Haddad (Fazenda) trataram de lhe dizer que o episódio não era sua culpa, mas sim obra “de um trio que se orgulha e não cumprir acordos do governo”. E enumeraram: Rui Costa (o que não chega se novidade), Miriam Belchior, veterana que já participou de outro governo e Esther Dweck, ministra da Gestão e Inovação.
- A derrota de Lula e Fernando Haddad no episódio do IOF, também marcou mais uma derrota para Gleisi Hoffmann, que completa quatro meses no Ministério das Relações Institucionais, responsável pela “articulação política” de Lula. Da posse em fevereiro até agora só derrotas: anistia de 8 de janeiro, Dia da Amizade Brasil-Israel, CPMI do INSS, 11 vetos de Lula em sessão conjunta Câmara Senado, mais decreto do IOF por 383 votos contra 98.
- Enquanto conversa com a Record, Boninho já acertou com o SBT que o próximo ‘The Voice Brasil’ será exibido nas noites de segunda-feira, logo após o ‘Programa do Ratinho’, ou seja, depois de 23h30. Tiago Leifert, que apresentou temporadas da atração na Globo, foi escolhido novamente para comandar o programa. Sua proximidade com o departamento de esportes teria facilitado o acordo. E Lulu Santos também está praticamente acertado para participar do júri.
In – Contra olheiras: luz intensa pulsada
Out – Contra olheiras: carboxiterapia