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Parque das Nações Indígenas terá show de graça de Xande de Pilares com Orquestra de CG

Dueto de Marcela Mar com Marcelus Anderson e Star Wars no cinema também são destaques

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O samba tomará conta do Parque das Nações Indígenas neste domingo, com a passagem do projeto Vivo Música por Campo Grande, mas com um toque especial proporcionado pela música de concerto. A programação, com entrada franca, começará a partir das 17h, com o grupo Sampri. Em seguida, a Orquestra Sinfônica de Campo Grande, sob a regência de Eduardo Martinelli, receberá no palco Xande de Pilares.

A orquestra vai apresentar um repertório entre o erudito e o popular, com estilos regionais como a guarânia. E o sambista carioca de 55 anos, além de seu repertório de samba com a orquestra, vai apresentar o show “Xande Canta Caetano”, com músicas do disco homônimo, lançado em 2023, que homenageia Caetano Veloso e que lhe rendeu o Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba/Pagode no ano passado. O evento tem apoio da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura.

XANDE

O cantor, compositor e instrumentista Xande de Pilares é um dos fundadores do grupo Revelação, criado em 1992, com o qual lançou nove álbuns e quatro DVDs. A partir de 2014, Xande partiu para a carreira solo e já lançou seis álbuns. O prestigiado álbum com as canções de Caetano, produzido por Pretinho da Serrinha, também foi agraciado com o Prêmio da Música Brasileira e o Prêmio Multishow, somando mais de 40 milhões de reproduções. 

A ORQUESTRA

A Orquestra Sinfônica de Campo Grande fez sua estreia em 2007 e, desde então, promove concertos na Capital e em todo o estado de Mato Grosso do Sul. Apresentou-se com grandes solistas brasileiros e de países como EUA, Portugal, Itália, Coreia do Sul, Argentina, Suíça, Canadá, Paraguai, Bolívia e Uruguai, interpretando repertório tradicional e realizando primeiras audições de obras de compositores contemporâneos.

A atuação da Sinfônica de Campo Grande também visa à integração e à valorização da música popular brasileira e regional, apresentando instrumentos peculiares da cultura de MS, como a viola caipira (ou viola brasileira) e a viola de cocho.

O SAMPRI

O Sampri é formado pelas irmãs Magally (cavaquinho e vocal), Luciana (pandeiro e vocal) e Renatinha (violão e vocal), todas nascidas em Campo Grande. Descendentes de uma família de sambistas e ritmistas de escolas de samba, elas fundaram em 2002 o primeiro grupo de samba de Mato Grosso do Sul liderado por mulheres em que todas cantam e tocam.

Lançaram, em 2013, o CD “Um Bom Samba Faz Bem”, primeiro trabalho autoral, que traz as canções “Menino Travesso”, “A Saudade Vem Correndo” e “Resistência”, levando o trio para shows em Brasília (DF), Curitiba (PR) e Recife (PE). Em 2021, lançaram o DVD “Resistência”, gravado ao vivo na Concha Acústica Helena Meirelles.

PAI E FILHA

A Estação Cultural Teatro do Mundo recebe hoje, a partir das 20h, o show de Marcela Mar (voz e violão) e Marcelus Anderson (acordeon), um encontro de filha e pai que promete “um duelo apaixonado entre o violão e a sanfona”, com composições próprias e arranjos inéditos para músicas consagradas que revisitam a herança pantaneira de modo bem cativante. Ingressos: R$ 50 por pessoa ou dois por R$ 80 – pelo WhatsApp (67) 99696-9774. Endereço: Rua Barão de Melgaço, nº 177, Centro.

CÂNDIDO

O cineasta Cândido Alberto da Fonseca, que faleceu na quarta-feira, aos 71 anos, recebe homenagem hoje no Museu da Imagem e do Som (MIS) com a exibição de dois dos seus curtas-metragens, a partir das 19h: “Conceição dos Bugres” e “Sasha Siemel”.

O primeiro, com duração aproximada de 30 minutos, apresenta a trajetória e a técnica da renomada escultora Conceição dos Bugres. No filme, a artista revela os instrumentos rudimentares – como o facão e a machadinha – com os quais dava forma às figuras icônicas conhecidas como bugres. Um dos momentos mais poéticos da narrativa remete à origem do uso da cera nos acabamentos, inspirada por um sonho no qual o marido lhe trazia mel do mato.

Já o documentário “Sasha Siemel” retrata a vida e as aventuras do lendário caçador letão que veio para o Brasil no início do século 20. Siemel ficou famoso por caçar onças com zagaia no antigo estado de Mato Grosso e, além disso, tornou-se um talentoso escritor, fotógrafo e cinegrafista. O filme acompanha suas histórias marcantes no Pantanal, que ajudaram a revelar a beleza e os desafios da região ao mundo, consolidando sua figura como mito e documentarista respeitado.

DANÇA

A Mostra Sesc de Danças, em cartaz desde terça-feira, leva ao Sesc Teatro Prosa, hoje, às 19h, a Mostra de Coreografias, reunindo o talento de diferentes grupos e artistas locais: Grupo Maktub, Ararazul Cia. de Dança, Cia. Canindé, Corpo de Dança Sesc MS (Sesc Lageado) e Wagner Gomes. Amanhã, a partir das 16h, encerrando a programação, o público poderá participar do Labstract – Edição III, um laboratório performativo que une dança, música e improvisação. A ação promove batalhas freestyle ao som do Quarteto Musim e do DJ Allan Shaba, incentivando a criação no tempo presente e o diálogo entre os corpos e os sons.

CINEMA

Vinte anos após sua estreia, “Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith” está de volta aos cinemas. Neste filme, as Guerras Clônicas estão em pleno andamento e Anakin Skywalker mantém um elo de lealdade com Palpatine, ao mesmo tempo em que luta para que seu casamento com Padmé Amidala não seja afetado por esta situação. Seduzido por promessas de poder, Anakin se aproxima cada vez mais de Darth Sidious, até se tornar o temível Darth Vader. Juntos, eles tramam um plano para aniquilar de uma vez por todas com os cavaleiros jedi.

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Beleza B+: Cabelos fortes e brilhantes: saiba como a alimentação influência na saúde dos fios

A saúde dos fios vai muito além do que se aplica externamente: ela é construída de dentro para fora.

24/05/2025 15h00

Beleza B+: Cabelos fortes e brilhantes: saiba como a alimentação influência na saúde dos fios

Beleza B+: Cabelos fortes e brilhantes: saiba como a alimentação influência na saúde dos fios Divulgação/Pinterest

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Cabelos bonitos e saudáveis são o reflexo de um corpo bem nutrido e cuidado. Embora produtos cosméticos desempenhem um papel importante na rotina capilar, a verdadeira força dos fios começa na alimentação, na hidratação interna e nos hábitos diários que mantêm o equilíbrio do organismo.

A saúde dos fios vai muito além do que se aplica externamente: ela é construída de dentro para fora. Matheus Laz educador técnico da Prohall Professional explica logo abaixo:

A influência da alimentação nos fios

Uma dieta balanceada, rica em vitaminas e minerais, influencia diretamente na estrutura, no crescimento e no brilho do cabelo. Vitaminas A, C, E e do complexo B estão entre os principais nutrientes que favorecem a saúde dos fios.

Esses elementos podem ser encontrados em frutas, vegetais de folhas escuras, ovos, carnes magras, grãos integrais e leguminosas.

Minerais como o ferro e o zinco também são fundamentais. O ferro ajuda no transporte de oxigênio para os folículos capilares, enquanto o zinco contribui para a síntese de proteínas e a regeneração dos fios. A deficiência desses nutrientes pode resultar em queda, enfraquecimento e crescimento lento.

Outro destaque é a biotina, que atua no fortalecimento da fibra capilar e no estímulo ao crescimento. Já o ômega-3, presente em alimentos como peixes, nozes e azeite de oliva, auxilia na hidratação natural do couro cabeludo e na manutenção do brilho dos fios.

Beber água é fundamental

Beber água é fundamental para a saúde capilar, já que quando o corpo está desidratado, nossos fios tendem a ficar opacos, ressecados, quebradiços e mais propensos à queda.

A ingestão adequada de líquidos ajuda a manter os fios hidratados de dentro para fora, garantindo mais elasticidade, brilho e resistência.

Além disso, a água é essencial para o bom funcionamento do couro cabeludo, favorecendo a circulação sanguínea e a absorção de nutrientes necessários para o crescimento dos fios de cabelo.

Cuidados externos não devem ser negligenciados

No cuidado externo, o uso de shampoos, condicionadores e máscaras adequados ao tipo de cabelo ajuda a preservar a hidratação e a proteger contra danos. A exposição frequente ao calor de secadores e pranchas deve ser feita com proteção térmica, e a ação do sol também exige cuidados para evitar ressecamento e perda de cor.

O couro cabeludo merece atenção especial: mantê-lo limpo e estimulado por massagens suaves durante a lavagem favorece a circulação e a absorção de nutrientes, contribuindo para o crescimento saudável dos fios.

Cabelos fortes, brilhantes e com aparência saudável são resultado de uma rotina que integra alimentação de qualidade, hidratação constante e cuidados específicos. Mais do que uma questão estética, o cuidado com os fios está diretamente ligado à saúde do organismo.

Ao prestar atenção ao que se consome e adotar hábitos saudáveis, é possível notar transformações que vão além do espelho, elas começam, literalmente, de dentro para fora.

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Cinema B+: Olha o canto das sereias

Série da Netflix transforma uma comédia sobre culto em ensaio sombrio sobre mulheres que encantam e são descartadas

24/05/2025 13h00

Cinema B+: Olha o canto das sereias

Cinema B+: Olha o canto das sereias Divulgação Netflix

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Sereias estreou na Netflix esta semana com uma série que, à primeira vista, lembra The Stepford Wives, mas que também aborda de forma escancarada o universo de cultos como o NXIVM (citado nominalmente) e a Cientologia.

Mais que isso, é um estudo sobre misoginia, manipulação e os mecanismos psicológicos que atuam sobre pessoas traumatizadas, com desvios de caráter — ou com tudo isso misturado. O destaque está no elenco liderado por três gerações de grandes atrizes: Julianne Moore, Meghann Fahy e Milly Alcock — especialmente as duas últimas, que entregam atuações poderosas.

Primeiro: que escolha de elenco incrível. Meghann e Milly realmente parecem irmãs. Ambas despontaram internacionalmente em séries da HBO Max — Meghann na segunda temporada de The White Lotus e Milly em House of the Dragon — e estão completamente transformadas aqui, provando mais uma vez seus talentos.

A série gira em torno do conflito de Devon DeWitt (Fahy), cuja vida caótica atinge o limite quando ela pede ajuda à irmã mais nova, Simone (Alcock), e só recebe uma cesta de frutas como resposta.

Impulsiva, ela atravessa o país para confrontar Simone, que agora vive em uma ilha remota como assistente pessoal da guru de autoajuda e “preservacionista” Michaela Kell (Moore), cercada por seguidoras devotadas.

Desde sua chegada, Devon percebe que há algo de errado: o ambiente tem as marcas de um culto, e Simone parece outra pessoa — submissa, reverente, enredada em uma relação simbiótica (e disfuncional) com Michaela. Devon decide então resgatar a irmã e desmascarar a líder. Mas, é claro, nem tudo sai como o esperado.

Criada por Molly Smith Metzler (Maid), Sereias é mais do que uma comédia sombria — é um retrato atual dos perigos de grupos abusivos que se camuflam sob discursos inspiradores e promessas de cura emocional. “Há momentos dramaticamente verdadeiros que causam desconforto.

‘Operístico’ é uma palavra que gosto de usar para descrevê-la. É uma comédia sombria de verdade — com uma vibe de mitologia grega”, disse a autora ao site Tudum. Curiosamente, Sereias nasceu como uma peça de teatro que Metzler escreveu enquanto estudava na Juilliard, originalmente intitulada Elemeno Pea.

Cinema B+: Olha o canto das sereias Cinema B+: Olha o canto das sereias  - Divulgação Netflix

O título da peça aludia à fábula da princesa e a ervilha, e a montagem de 2011 foi elogiada por críticos que destacaram sua habilidade em equilibrar caricatura e profundidade emocional. O que Metzler faz — tanto na peça quanto na série — é algo raro: transforma personagens que poderiam facilmente ser reduzidas a vilãs ou estereótipos em figuras densas, contraditórias e, acima de tudo, humanas.

A trama se desenrola ao longo de um fim de semana na mansão à beira-mar da família Kell, onde Devon tenta decifrar quem é realmente Michaela — e o que está acontecendo com sua irmã. Casada com o bilionário Peter Kell (Kevin Bacon), Michaela — ou “Kiki”, como prefere ser chamada — é sedutora, afiada e perfeitamente ciente de cada gesto de Devon.

Em apenas cinco episódios, as vidas dessas mulheres mudam radicalmente — e de forma imprevisível. Nenhuma delas é exatamente quem aparenta ser. (E não, não darei spoilers.)

Entre os muitos temas que a série aborda, um dos mais sensíveis e contundentes é o valor que a sociedade patriarcal impõe às mulheres a partir da maternidade.

Em Sereias, juventude, beleza e fertilidade funcionam como moedas de troca — especialmente no jogo do casamento. E por mais que as protagonistas sejam sereias que encantam, ainda são os homens que determinam qual delas reina — e por quanto tempo — antes de substituí-las por outra. (Opa. Talvez um pequeno spoiler.)

Metzler entrega uma sátira amarga, visualmente elegante, que evoca mitologia, teatro e crítica social com a mesma intensidade. E no fim, é impossível assistir sem se perguntar: quem está mesmo no controle — e a que custo?

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