Economia

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MS deve liberar instalação de mais uma megafábrica de celulose em fevereiro

Licenciamento da nova planta da Bracell em Bataguassu entrou na fase final; investimento passa de R$ 24 bilhões

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Os órgãos ambientais de Mato Grosso do Sul devem liberar nos próximos meses a instalação de mais uma megafábrica de celulose dentro do Estado.

Todo o processo de emissão de licenças para a instalação da planta processadora de celulose da Bracell, no município de Bataguassu, distante 310 quilômetros de Campo Grande, deve estar concluído até o mês de fevereiro, é a previsão do Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck. 

“O processo de licenciamento está na Semadesc, está para ser analisado pelo Conselho Estadual de Controle Ambiental. Nossa ideia é o conselho aprovar a licença prévia até o início de novembro, e depois vai para o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) para que ele possa emitir a LI (licença de instalação”, explicou Verruck, sobre o trâmite do processo de licenciamento da megafábrica de Bracell em Bataguassu, que prevê investimentos de US$ 4,5 bilhões (R$ 24,3 bilhões) na planta que deve processar por ano 2,8 milhões de toneladas de celulose kraft (já processada no Estado) e solúvel (a primeira deste tipo em Mato Grosso do Sul). 

Verruck explicou ao Correio do Estado que durante a análise e aprovação das duas licenças (prévia e de instalação) haverá a discussão do Plano Básico Ambiental, que consiste na discussão envolvendo estado, município e a empresa sobre as atividades não mitigáveis, como por exemplo construção de hospital, casas, apoio aos órgãos de política e assistência, entre outros. 

“A previsão é que no início de fevereiro se faça a entrega oficial da licença de instalação da Bracell no município de Bataguassu”, explicou Verruck ao Correio do Estado durante evento promovido pela Bracell em São Paulo (SP) com o tema: “O Brasil na Vanguarda do Clima, da Bioindústria à Economia Regenerativa”. Na ocasião, Jaime Verruck foi um dos painelistas do debate, em quem também participaram o embaixador José Carlos Fonseca, relações internacionais da Ibá, entidade patronal do setor de florestas e celulose, e secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende.  

Parte das metas batidas

Na ocasião Márcio Nappo, vice-presidente de sustentabilidade da Bracell apresentou um balanço de suas metas para 2030 em ações sociais, governança e meio ambiente (ESG), entre elas, a meta agressiva de compensar 1 hectare de mata nativa a cada hectare de floresta plantada.

A meta já foi antecipada neste ano. Atualmente, a empresa, que atua na Bahia, em São Paulo e em Mato Grosso do Sul, já preserva 1,08 hectare a cada hectare plantado. 

As outras empresas do setor de celulose já atingem um nível de preservação de mata nativa considerado alto, o de 0,7 hectare de mata nativa preservado a cada hectare plantado. 

Em Mato Grosso do Sul, a previsão é que a Bracell - que já cultiva florestas no Estado - atue em uma área de aproximadamente 400 mil hectares. As florestas da empresa de capital indonésio com sede em Cingapura estão localizadas próximas às instalações de sua futura fábrica, em Bataguassu, e em municípios vizinhos ao sul da região que vem sendo chamada de Vale da Celulose, abrangendo municípios como Água Clara, Santa Rita do Pardo, Ribas do Rio Pardo, entre outros. 

Os bilhões 

Atualmente, Mato Grosso do Sul tem mais outras duas fábricas de celulose no horizonte. Uma delas, a da Arauco, em Inocência, estão com obras em pleno vapor

A expectativa é de que a planta - que quando pronta será maior do mundo, com produção de 3,5 milhões de toneladas anuais de celulose a um investimento de US$ 4,6 bilhões - fique pronta em 2027. 

Outro investimento em vista é para a linha 2 da Eldorado Brasil Celulose, empresa que já atua em Três Lagoas, com uma capacidade de 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. 

A segunda linha também tem a perspectiva de produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose kraft por ano, com um investimento parecido, entre US$ 4,5 bilhões e US$ 5 bilhões. 

Atualmente, Mato Grosso do Sul tem uma capacidade de produção de 7,5 milhões de toneladas por ano de celulose, que vem das três linhas da Suzano, duas delas em Três Lagoas e outra (a maior delas) em Ribas do Rio Pardo, além da linha 1 da Eldorado. 

 

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Economia

Com busca por arrecadação, Brasil teve em 2024 maior carga tributária em mais de 20 anos

Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023

13/12/2025 14h30

Crédito: José Cruz / Agência Brasil / Arquivo

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O Brasil registrou, em 2024, a maior carga tributária bruta (CTB) dos últimos 22 anos. Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023, quando o indicador marcava 30,22%, segundo dados da Receita Federal. Caso não tivessem sido feitas mudanças na metodologia do cálculo do indicador, o porcentual chegaria a 34,12%.

No levantamento de 2024 foram excluídas as contribuições das empresas ao Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS) e ao Sistema S, cujos recursos são usados para manter sistemas de aprendizado e cultura ligados a empresas, como Sesi, Senai e Sesc.

Segundo a Receita, a mudança foi adotada para alinhar o cálculo da carga tributária brasileira às diretrizes metodológicas internacionais, como as adotadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Apesar de terem recolhimento compulsório para as empresas, a justificativa para a exclusão é que o FGTS não pertence ao governo, mas aos trabalhadores. Já os recursos do Sistema S também não têm ingerência do poder público.

Para mitigar os impactos da mudança e permitir a manutenção da comparação dos dados ao longo do tempo, o estudo trouxe o recálculo dos valores dos anos anteriores com os novos critérios A exclusão resulta em uma redução consistente nos níveis de carga tributária registrados em toda a série.

Apesar da mudança impactar a repartição da carga tributária entre os entes federativos (com redução sobre dois tributos federais, já que tanto FGTS quanto as contribuição ao Sistema S entravam nessa rubrica), não há efeito na distribuição dos recursos, determinados por fundos de participação e transferências constitucionais.

Altas por todos os lados

A alta nos tributos do ano passado foi puxada principalmente por aumento de tributos federais e estaduais, mas a majoração da tributação aconteceu nas três esferas governamentais.

No âmbito federal, o maior impacto foi causado pela elevação das contribuições para PIS/Pasep e Cofins, seguidos por imposto de renda retido na fonte da pessoa física (IRPF), imposto sobre produtos industrializados (IPI), imposto sobre comércio exterior e imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

Nos Estados, as maiores altas ficaram por conta de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD). Na esfera municipal, o aumento de Imposto sobre Serviços (ISS) foi menor, de 0,09 ponto porcentual.

A série histórica da participação dos entes federativos na arrecadação total indica uma tendência clara: União e Municípios vêm ampliando suas fatias relativas na arrecadação, enquanto os Estados apresentam trajetória inversa, com redução contínua desde 2021.

Em 2024, a participação da União atingiu 66,14%, e a dos municípios, 7,59% — ligeiramente inferior ao valor registrado em 2023 (7,66%), o maior da série iniciada em 2015. Já os Estados, com 26,28%, atingem o menor patamar do período analisado.

O relatório da Receita também mostra que, embora a carga total brasileira esteja próxima da média da OCDE, sua composição é diferente. Há menor tributação sobre renda e propriedade no País

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LOTERIA

Resultado da Super Sete de ontem, concurso 784, sexta-feira (12/12): veja o rateio

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

13/12/2025 08h19

Confira o resultado da Super Sete

Confira o resultado da Super Sete Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 784 da Super Sete na noite desta sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 400 mil.

Premiação

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - Não houve ganhadores
  • 5 acertos - 34 apostas ganhadoras, R$ 818,92
  • 4 acertos - 417 apostas ganhadoras, R$ 66,77
  • 3 acertos - 3.543 apostas ganhadoras, R$ 6,00

Confira o resultado da Super Sete de ontem!

Os números da Super Sete 784 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

  • Coluna 1: 8
  • Coluna 2: 0
  • Coluna 3: 1
  • Coluna 4: 5
  • Coluna 5: 3
  • Coluna 6: 3
  • Coluna 7: 3

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 785

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na segunda-feira, 15 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 785. O valor da premiação está estimado em R$ 500 mil.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 19h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

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