Esportes

SURFE

Brasileiros eliminam oponentes e avançam em Trestles

Defendendo a liderança, Mineirinho passou facilmente pelo irlandês Glenn Hall

GAZETA ESPORTIVA

12/09/2015 - 10h54
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A sexta-feira foi um dia perfeito para a Brazilian Storm em Trestles. Todos os seis surfistas nacionais que seguem vivos na disputa – Miguel Pupo, Ítalo Ferreira, Filipe Toledo, Wiggolly Dantas, Adriano de Souza e Gabriel Medina – tiveram sucesso em suas baterias e avançaram para a quarta rodada da etapa californiana da Liga Mundial de Surfe (WCT), oitava da temporada.

Pupo foi o primeiro a cair na água em San Diego. Diante do australiano Julian Wilson, o surfista de Itanhaém conquistou somatória de 12.84 pontos contra apenas 4.80 do adversário e se classificou sem sustos para a próxima fase.

Na sequência, Ítalo teve vida difícil contra o também australiano Matt Wilkinson. O potiguar fez 15.30 logo no início (8.67 + 6.63), mas viu Wilkinson, que já havia conquistado um 7.27, pegar uma onda boa (8.00) e encostar no marcador, com 15.27. O estreante da elite conseguiu segurar o resultado para sair com a vitória.

Depois foi a vez de Filipinho enfrentar o polinésio Michel Bourez. O brasileiro iniciou com um excelente 9.77, mas o estrangeiro buscou a virada e chegou a 14.83. Foi apenas na reta final que o atleta de Ubatuba reagiu. Pegou uma onda que valeu 7.50 pontos, reassumiu a dianteira com 17.27 e despachou o rival. No primeiro duelo do dia que não envolveu brasileiros, Joel Parkinson venceu seu compatriota Josh Kerr por 18.63 a 13.90.

Veio então Wiggolly Dantas, que superou o australiano Taj Burrow por 15.27 a 12.53. Dantas também estava perdendo até os minutos finais, quando fez 8.27 e assumiu a ponta. Vestindo a camisa amarela de líder, o Mineirinho teve tranquilidade para triunfar sobre o irlandês Glenn Hall por 12.83 a 11.97 na sexta bateria.

Tricampeão mundial, o australiano Mick Fanning também não enfrentou dificuldades para derrotar o local Kolohe Andino por 14.83 a 11.57. Nat Young, por sua vez, fez valer o fator casa e despachou o australiano Kai Otton por 18.10 a 12.26. Vencedor da etapa em Jeffreys Bay no mês passado, o francês Jeremy Flores não teve a mesma sorte e caiu para o australiano Adrian Buchan por 15.77 a 15.26.

Slater e Medina avançam com tranquilidade

Na décima bateria do dia, o 11 vezes campeão Kelly Slater passou tranquilamente pelo australiano Adam Melling, com placar final de 16.50 a 10.83.

Por fim, foi a vez do atual campeão mundial, Gabriel Medina, encerrar as disputas do dia. Após o tropeço contra o havaiano Freddy Patacchia Jr. na primeira rodada, que o mandou à repescagem, e da vitória sobre o compatriota Tomas Hermes, o surfista de São Sebastião mostrou sua força ante o australiano Bede Durbidge.

Medina largou na frente com 7.67, mas o oponente encostou no marcador, com 7.03. O brasileiro mostrou um surfe de alto nível e conquistou nota 8.83 na quarta onda, enquanto o adversário tentava responder à altura. Com um belo tubo, Durbidge chegou a 8.07, mas não foi suficiente para superar o campeão mundial, que venceu por 16.50 a 15.10.

Como Patacchia anunciou a aposentadoria após superar Medina, o australiano Owen Wright não precisou disputar a 12º e última bateria do dia e se classificou automaticamente para a quarta rodada, a ser disputada no sábado.

FORA O BAILE

Operário se aproxima das quartas de final da Série A3 do Brasileiro Feminino

Galo venceu o Galvez-AC, em Campo Grande, por 3 a 0 no jogo de ida e pode até perder por dois gols de diferença na volta, fora de casa, para conseguir classificação histórica

19/05/2025 11h00

Operário vence por 3x0 no jogo de ida e fica próximo de classificação histórica

Operário vence por 3x0 no jogo de ida e fica próximo de classificação histórica Foto: Rodrigo Moreira/FFMS

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Neste domingo (18), o Operário venceu o Galvez-AC por 3 a 0, no Estádio Jacques da Luz, em Campo Grande, e ficou com “um pé e meio” nas quartas de final da Série A3 do Campeonato Brasileiro.

Pelo jogo de ida ser em casa, o Galo precisava ir em busca de um resultado positivo desde o primeiro minuto, e as jogadoras corresponderam. Aos 21 minutos, em cobrança de escanteio de Marta pela direita, Aíssa subiu mais alto que todo mundo da defesa adversária e abriu o placar.

Já na reta final do primeiro tempo, aos 36 minutos, Ronaldinha fez bela jogada pelo meio, tocou para Aíssa, que ampliou o resultado para o Operário, indo para o intervalo vencendo por 2x0, ótimo placar para levar para o jogo de volta. Porém, ficaria ainda melhor.

No final do jogo, aos 42 minutos da segunda etapa, Carol avançou pela direita, invadiu a área e cruzou rasteiro para Alessandra só completar para o gol e fazer o terceiro e último da equipe campo-grandense no jogo.

Agora, os clubes se encontram novamente no próximo domingo (25), às 17h (MS), na Arena da Floresta, em Rio Branco. Por ter vencido por 3 a 0, o Operário pode até perder por dois gols de diferença que garante classificação às quartas de final da competição. Caso o Galvez vença por três gols de diferença, o confronto será decidido nos pênaltis.

O vencedor deste confronto enfrenta quem avançar de Vila Nova-GO e Rolim de Moura-RO. Na partida de ida, o time goiano venceu por 3 a 2, em Roraima. Lembrando que Operário e Vila Nova já se enfrentaram na fase de grupos, com vitória da equipe de Goiás, por 2 a 0, em casa. Garantem acesso à Série A2 os quatro semifinalistas do torneio.

Fase de grupos

Com calendário apertado de apenas três jogos nesta fase de grupos, o Operário começou a sua campanha na competição no dia 27 de abril, vencendo em sua estreia o xará de Mato Grosso, por 5 a 4.

Na segunda rodada, disputada no dia 3 de maio, o Galo enfrentou o time do Vila Nova, em confronto fora de casa, perdendo a partida por 2 a 0.

Nesta última rodada, um empate jogando no domínio do adversário poderia garantir a classificação, porém o Operário saiu com um resultado melhor, vencendo pelo placar de 1 a 0 a equipe do Cresspom.

Em três partidas disputadas até aqui o Operário venceu dois jogos, perdeu uma partida e não empatou nenhum jogo. O Galo marcou e sofreu seis gols neste 1ª fase, ou seja, terminou com saldo zerado.

Ajuda financeira

Durante a palestra “Inclusão Social através do Esporte”, o Operário recebeu cerca de R$ 1,5 milhão oriundo de emenda parlamentar da senadora Soraya Thronicke (Podemos), sendo R$ 1 milhão somente para o futebol feminino da equipe, que vai disputar duas competições este ano.

Segundo a assessoria da ex-candidata à presidente, este repasse é por convênio com a Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), motivado pelo clube ter sido bicampeão estadual este ano no masculino e ser tetracampeão sul-mato-grossense consecutivo no feminino.

Inclusive, o nome da senadora está estampado na parte do tronco da camiseta do time, lugar de mais prestígio no manto operariano.

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ARRANCADA HISTÓRICA

Atleta de MS é tricampeão mundial de montaria em touros e fatura R$ 12 milhões neste ano

Natural de Ribas do Rio Pardo, José Vitor Leme, de 29 anos, terminou a temporada com 1.494 pontos, à frente do norte-americano Dalton Kasel e do australiano Brady Fielder

19/05/2025 09h15

José Vitor Leme com seu título da temporada da PBR

José Vitor Leme com seu título da temporada da PBR Foto: Divulgação/PBR

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Nascido em Ribas do Rio Pardo, José Vitor Leme, de 29 anos, conquistou o tricampeonato mundial de montaria em touros e se firmou como um dos maiores da história da modalidade, após uma arrancada histórica.

Neste final de semana, foi realizado o PBR World Finals, no AT&T Stadium, em Arlington, Texas, nos Estados Unidos. Para ser campeão da temporada, o brasileiro precisaria de atuações impecáveis, já que entrou no último circuito na 18ª posição no ranking geral, muito por causa da sua fratura na mão que o prejudicou durante a competição.

No sábado (17), Leme venceu os dois primeiros rounds, o que o fez subir para a quarta colocação no ranking. No dia seguinte, domingo (18), conseguiu outras duas montarias quase perfeitas, vencendo o circuito e subindo para a 1ª posição na temporada, com 1.494 pontos, superando o norte-americano Dalton Kasel (1.426,50 pontos) e o australiano Brady Fielder (1.234 pontos).

Com o título e desempenho na PBR World Finals, o sul-mato-grossense faturou U$ 612,5 mil (aproximadamente R$ 3,4 milhões na cotação atual). Enquanto, pela conquista da temporada, abocanhou mais U$ 1 milhão (cerca de R$ 5,6 milhões).

Ao todo, em 2025 inteiro, o atleta ganhou U$ 2,157,388.33 (aproximadamente R$ 12,25 milhões), o maior dinheiro já ganho em uma única temporada na história da PBR, sendo R$ 9 milhões apenas nesta reta final. Paulo Eduardo Rossetto foi outro brasileiro que figurou entre os 10 no ranking geral, mais especificamente na 8ª posição, o que lhe rendeu U$ 154,608.33 mil (R$ 878 mil).

Esta é a terceira vez que Leme é campeão mundial, já que em 2020 e 2021 também conquistou a Finals e a temporada. Ainda, em 2021, foi mais especial por ter estabelecido a maior nota da história da PBR, ao registrar 98,75 pontos. Agora, com essa conquista de 2025, ele se iguala aos também brasileiros Adriano Moraes e Silvano Sales como únicos tricampeões mundiais.

Carreira

Depois de brilhar rapidamente no Brasil, onde conquistou o título nacional em 2017, José Vitor Leme estreou nas arenas norte-americanas no mesmo ano. 

Até então desconhecido, Leme desembarcou nos Estados Unidos e parou os oito segundos em todos os touros que montou em menos de dez dias. O feito o colocou em sétimo lugar no ranking mundial logo em seu ano de estreia na elite.

A partir dai, Leme entrou de vez para a elite da associação, se mantendo constante na briga por títulos, liderando o ranking mundial diversas vezes e quebrando recordes.

Depois de uma chegada nada discreta em 2017, Leme encerrou 2018 e 2019 como vice-campeão. 

Em 2020, o brasileiro finalmente conquistou seu primeiro título na PBR, repetindo o feito em 2021, quando teve a melhor campanha de um atleta em toda a história do campeonato e estabeleceu diversos recordes, entre eles o fato de ser apenas o segundo a vencer dois campeonato consecutivos.

No ano de seu primeiro título, Leme estabeleceu as duas maiores notas da história da PBR ao marcar 98,75 pontos e 97,75 pontos (dos 100 pontos possíveis), ambas montando o touro Woopaa.

Mesmo em sua curta carreira no campeonato mundial, o brasileiro já é o quinto atleta que mais venceu etapas, o quarto que mais registrou montarias acima dos 90 pontos e o terceiro que mais ganhou premiações na história da PBR.

O atleta, que é considerado o principal fenômeno da montaria em touros nos últimos anos, chegou a trilhar o caminho de jogador de futebol na adolescência, com passagens por alguns clubes profissionais do interior de Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Brasil no topo

Em 32 anos de história, 22 montadores diferentes já foram campeões mundiais da PBR, sendo nove brasileiros. Confira a lista de vitórias do Brasil:

  • Adriano Moraes - 1994
  • Adriano Moraes - 2001
  • Ednei de Souza Caminhas - 2002
  • Adriano Moraes - 2006
  • Guilherme Antônio Marchi - 2008
  • Renato Nunes Rosa - 2010
  • Silvano Alves de Almeida Goes - 2011
  • Silvano Alves de Almeida Goes - 2012
  • Silvano Alves de Almeida Goes - 2014
  • Kaique Pacheco - 2018
  • José Vitor Leme - 2020
  • José Vitor Leme - 2021
  • Rafael José de Brito - 2023
  • Cássio Dias Barbosa - 2024
  • José Vitor Leme - 2025

*Colaborou Alison Silva

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