Esportes

STOCK CAR 2019

Estreantes provam que idade não é empecilho em Campo Grande

Pedro Cardoso, Gaetano di Mauro e Marcel Coletta estão entre os novatos de destaque na Capital

RAFAEL RIBEIRO (com assessoria)

06/08/2019 - 14h15
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A Stock Car desembarca nesta semana em Campo Grande para a realização da sexta etapa da temporada 2019 da categoria que neste ano completa 40 aniversários. E entre os 29 pilotos inscritos, três deles mostram uma tendência que começa a crescer cada vez mais no campeonato: o número de jovens pilotos.

Disputando freadas contra nomes como Cacá Bueno, Rubens Barrichello, Daniel Serra, Ricardo Maurício, Thiago Camilo e Átila Abreu, entre vários outros com experiência internacional e até mesmo passagens pela Fórmula 1 estão três pilotos que não eram sequer nascidos quando Ayrton Senna morreu, em 1994.

São eles Pedro Cardoso, brasiliense de 20 anos, Marcel Coletta, paulistano de 17, e o também paulista Gaetano di Mauro, de 22. Eles fazem sua primeira temporada completa na Stock Car e têm mostrado seu valor. Respectivamente pilotos das equipes Hot Car, Crown Racing e Full Time Bassani, eles correm juntos praticamente desde os tempos do kart e fazem parte de uma estatística interessante: um terço dos pilotos da categoria têm menos de 26 anos de idade.

“Quando a gente faz a estreia a ficha começa cair de onde você está. A primeira sensação é no briefing, que é a reunião dos pilotos com a direção de prova. Você olha para o lado e vê um Barrichello; do outro, um Cacá, e se vê cercado por feras. Aí você se liga no tamanho da briga em que se meteu”, diverte-se Pedro Cardoso, o único representante do Centro-Oeste entre os novatos – e que já provou conhecer os caminhos tortuosos da pista do Autódromo Internacional da capital sul-matogrossense.

Pedro venceu em Campo Grande no ano passado na Stock Light, que é a categoria de acesso à principal. “Gosto muito da pista, é divertida de guiar. Tem uma reta oposta bem longa com uma curva de alta velocidade no final, e algumas freadas bem fortes. O asfalto é bem severo com os pneus, e este é mais um fator entre tantos outros que temos de administrar durante o final de semana”, avaliou.

O brasiliense da Hot Car Competições conquistou na etapa passada, em Santa Cruz do Sul (RS), seus melhores resultados na Stock Car até aqui, com um 13º lugar na primeira corrida e uma nona posição na segunda, marcando seu primeiro top-10 do ano.

“Não é fácil. A qualidade do grid da Stock Car é altíssima, entre as maiores do mundo. Chegar aqui não foi nada fácil, e se manter é ainda mais difícil. Estamos lutando para provar o nosso valor contra caras muito mais experientes. Cada corrida é um aprendizado enorme”, diz o jovem de 20 anos, que destaca outro ponto fundamental proporcionado pelos 3.433 metros da pista de Campo Grande. “Como os pneus se desgastam muito rápido por causa do asfalto muito abrasivo, não dá para ficar errando. Na classificação, você tem de ser preciso e perfeito, porque se cometer um erro em sua volta rápida, você não consegue fazer outra porque os pneus já estarão muito gastos e o desempenho não vai ser o mesmo”, explica.

Quanto a estar no meio de tantas feras e ser parte de um novo grupo de pilotos alcançando a categoria-topo do automobilismo nacional, Pedro Cardoso faz um comparativo interessante. “Chega a ser engraçado, porque quando eu era criança e acompanhava a Stock Car tinha toda aquela brincadeira dos ‘dinossauros’, que eram o Ingo Hoffmann, o Paulo Gomes, o Chico Serra, e os ‘babyssauros’, que eram o Cacá Bueno, o Thiago Camilo, o Ricardo Maurício... Hoje esses caras são os dinossauros – que aceleram demais, diga-se -, e hoje assumimos essa posição por ser uma nova geração chegando”, conclui o jovem estreante da Hot Car Competições.

 

Esportes

João Fonseca avança à 3ª rodada em Miami após bater tenista francês

Brasileiro chega pela primeira vez a esta etapa em um Masters 1000

23/03/2025 23h00

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Com uma carreira profissional que ainda está nos primeiros passos, o tenista brasileiro João Fonseca segue alcançando novos patamares. Neste sábado (22), no Miami Open, Fonseca derrotou o francês Ugo Humbert por 2 a 0 (6-4, 6-3) e, pela primeira vez, avançou à terceira rodada em um torneio de nível Masters 1000, o mais alto depois dos Grand Slams. 

Em 1h11 de partida, dominou um adversário que ocupa a 20ª posição no ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) e era um dos cabeças-de-chave da competição, tanto que estreou diretamente contra o brasileiro, na segunda rodada.

Na próxima fase, Fonseca encara outro cabeça-de-chave do Miami Open: o australiano Alex de Minaur, número 11 do mundo, que derrotou o chinês Bu Yunchaokete por 2 a 0 (duplo 6-4). O duelo está previsto para segunda-feira (24).

Nas duplas, o sábado teve algumas eliminações para o Brasil. Entre os homens, a parceria formada por Rafael Matos e Marcelo Melo foi derrotada logo na estreia pela dupla formada pelo croata Mate Pavic e pelo salvadorenho Marcelo Arevalo, por 2 a 0 (6-4, 6-2).

Entre as mulheres, Ingrid Gamarra Martins, que atuou junto à americana Quinn Gleason, foi batida pela parceria formada pela japonesa Miyu Kato e pela espanhola Cristina Bucsa por 2 a 0 (parciais de 6-3 e 6-4).

Quem ainda vai entrar em quadra é Luisa Stefani, que faz dupla com a húngara Tímea Babos. As duas encaram a chinesa Zhang Shuai e a belga Elise Mertens neste domingo (23).

Esportes

Rayssa Leal domina mesmo com dores e inicia temporada com título no STU de Porto Alegre

Ao lado de outras quatro brasileiras na decisão, a jovem de 17 anos mostrou confiança desde a primeira descida e se sagrou campeã no Rio Grande do Sul

23/03/2025 20h00

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Mesmo sem competir há três meses e com uma lesão no joelho, Rayssa Leal dominou, neste domingo, a final do street feminino no STU de Porto Alegre, o Circuito Internacional de Skate, e conquistou a etapa do Pro Tour em sua estreia na temporada. Ao lado de outras quatro brasileiras na decisão, a jovem de 17 anos mostrou confiança desde a primeira descida e se sagrou campeã no Rio Grande do Sul.

"Eu estava com um pouco de dor. Não vou mentir", revelou Rayssa Leal, logo após a conquista. Além dela, Maria Lucia, gaúcha, fechou o pódio na terceira posição, que ainda contou com a espanhola Daniela Terol no segundo lugar.

No street feminino do STU, a nota final consiste na somatória da volta (45 segundos) com a best trick, em que as skatistas têm 15 segundos para fazer uma manobra final. Cada uma das finalistas teve direito a três voltas para definir o título na etapa que abriu o circuito de skate nesta temporada. Apenas a maior nota, dentre as três descidas, é contabilizada.

Rayssa Leal foi a última a descer na primeira bateria e dominou as finalistas. Mesmo sentindo a perna direita após as manobras, a maranhense foi a primeira a superar a marca de 70 como nota na decisão, registrando um 75,79 para iniciar os trabalhos em Porto Alegre.

Além dela, outras três brasileiras dividam a atenção dos torcedores no Guaíba, em Porto Alegre. Depois de Rayssa, Maria Lucia, de 15 anos é quem mais conquistou a torcida - também pelo fato de ser natural de Canoas, no Rio Grande do Sul. Depois de nota baixa na primeira descida, assumiu a terceira posição na segunda bateria, ficando atrás apenas de Rayssa e da espanhola Daniela Terol, uma das estrangeiras na decisão.

Terol mostrou confiança na segunda descida, mas errou a manobra final para elevar sua nota e se manteve abaixo do 64,37, objetivo em sua primeira volta. Rayssa, por sua vez, aproveitou o deslize da concorrente ao título e melhorou seu desempenho: 81,57 na volta, e novamente mostrando dores no joelho. Nas fases classificatórias, a brasileira caiu tanto na sexta-feira, quanto no sábado, e foi com dores para a decisão.

Na última volta, cada competidora teve a possibilidade de realizar dois best tricks. Em caso de erro na primeira descida, ganhariam uma segunda chance e mais 15 segundos para aumentar a nota. Foi o caso da Gabriela Mazetto, mas a brasileira errou as duas manobras e ficou fora do pódio.

Os erros de Dani Terol já garantiriam o título a Rayssa Leal antes da última descida. Mesmo assim, ainda foi para a última descida pelo 'entretenimento' e pelas best tricks, mas não conseguiu executar uma última manobra pela nota. Independentemente, a maranhense empolgou o público em Porto Alegre em uma terceira manobra não oficial; nesta, acertou, para comemorar o título na estreia da temporada.

"É massa demais. A gente estar tentando manobras por vários dias Quando acerta, todo mundo comemora junto. É da cultura do skate", afirmou Rayssa, à CazéTV, após o título. A capital gaúcha ainda recebe neste domingo as finais do park e do street masculino, no mesmo Skate Park da Orla do Guaíba.

A partir deste ano, o STU de Porto Alegre se expandiu para a categoria Pro Tour, em que recebe competidores de todo o mundo. Além dos brasileiros, que dominam as finais neste ano, 35 estrangeiros, de 18 nacionalidades do evento, competiram ao longo dos últimos dias.

Após ausência em 2024, em função dos Jogos Olímpicos de Paris, os principais nomes do skate retornaram à etapa do Circuito Mundial. É o caso da própria Rayssa, atual campeã mundial e que optou por não disputar a competição no último ano

CONFIRA AS NOTAS DA FINAL DO STREET FEMININO NO STU DE PORTO ALEGRE:

Rayssa Leal - 81,57

Daniela Terol - 64,37

Maria Lucia - 51,24

Aoi Uemura - 43,92

Gabriela Mazetto - 38,46

Kemily Suiara - 24,42

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