Esportes

Mudanças na FFMS

Petrallás promete mudanças na sede da federação e no estatuto da entidade

Em coletiva de imprensa na tarde de ontem (28), o presidente interino da FFMS se comprometeu a realizar mudanças na estrutura física da entidade e também a implementar uma gestão compartilhada entre os clubes.

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Oficialmente reconhecido como interventor da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Estevão Petrallás promete mudanças drásticas na estrutura da entidade e também no estatuto, visando colocar o futebol sul-mato-grossense no cenário nacional.

 

Como todos os torcedores vinham cobrando há mais de duas décadas, por mais seriedade e profissionalismo no futebol sul-mato-grossense, Estevão Petrallás relatou, durante a coletiva na tarde de ontem (28), que haverá mudanças na sede da federação para promover mais profissionalismo no futebol sul-mato-grossense.

“A primeira coisa que me comprometo a fazer é mudar o estatuto da federação. Chega de se perpetuar por anos no poder. Talvez 2 ou 3 anos, mas preciso de ajuda e peço que me cobrem para que possa mudar o estatuto e coloque mais profissionalismo dentro da federação”, explicou. 

Incomodado com a estrutura física da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Petrallás explicou que deve mudar de prédio para buscar mais credibilidade no cenário nacional. 

“No Rio de Janeiro estive com outros dirigentes e alguns deles, principalmente o presidente da federação de Goiás disse que gostaria de vir a Mato Grosso do Sul. O local onde fica a sede é insalubre. Outra coisa que me comprometo a fazer é mudar a sede para um prédio ainda maior, com ares de futebol para que possamos levar isso com mais seriedade e que tenhamos espaço para tomar decisões para o melhor do nosso futebol”, relatou.  

À frente do Operário nos anos de 2018 até 2023, Petrallás disse que se compromete a melhorar também a comunicação dos clubes, estabelecendo subsedes em diversas regiões para poder ouvir suas necessidades e, assim, aprimorar a gestão esportiva.

“Antes de tudo, tenho que dizer que não sou o Cezario. Por isso preciso de uma chance de credibilidade, que vocês nos deem pelo menos uns três, quatro dias, eu não preciso mais do que isso. Ninguém veio aqui para remoer o passado, a gente precisa organizar e caminhar para a frente, quero fazer uma gestão compartilhada com os dirigentes porque eu sei o que eles passam e necessitam. A minha maior dificuldade será fazer essa gestão na região sul do estado, mas é outro comprometimento que preciso fazer para melhorar essa comunicação entre os clubes. No próximo final de semana mesmo, já avisei o presidente do Costa Rica que estarei na cidade para acompanhar o time na Série D e ver o que eles precisam para melhorar o desempenho no campeonato”, relatou.  

Como fica a gestão dos clubes? 

Estevão Petrallás sempre participou da gestão esportiva e desportiva do Operário Futebol Clube como presidente Deliberativo e também como braço direito do presidente Nelson Antônio da Silva. Por isso, demonstrou preocupação com  a continuidade dos próximos campeonatos regionais, como o Estadual Sub-20 e o Sul-mato-grossense da Série B.

Além disso, Petrallás anunciou durante a coletiva que os dirigentes dos clubes de Mato Grosso do Sul precisam passar por um curso de gestão para conseguirem administrar os times. Na sua visão, a própria federação precisa oferecer essa oportunidade.

“Quando estive a frente do Operário sempre me preocupei com a gestão do clube e ouvi muito vocês da imprensa e torcedores me cobrando uma melhor gestão esportiva. Por isso, vejo sim com grande possibilidade e me comprometo passar um curso de gestão para os dirigentes para que eles possam conduzir da melhor forma seus clubes.  

 

Abafar crises ... 

Em apenas três dias à frente da Federação, o presidente interino da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Estevão Petrallás, vai precisar lidar com diversas crises geradas entre os clubes que fazem parte da entidade.

Conforme apuração do Correio do Estado, muitos clubes se sentiram traídos ao ouvirem o nome de Estevão Petrallás como interventor da federação e sua viagem ao Rio de Janeiro (RJ), sem comunicação prévia com os clubes.

Lista dos clubes que não aceitam o nome de Estevão Petrallas na frente da federação/ Divulgação 

Todos os 20 clubes que fazem parte da filiação devem se reunir no próximo dia 7 de junho para definir se aceitam ou não a nomeação de Petrallás à frente da federação. Nomes de possíveis candidatos começam a aparecer, mas até o momento, os clubes vêm dialogando para definir um nome correto.

Conforme apuração da reportagem, nomes como o de Rodrigo Terra, que já esteve à frente da Fundação Estadual de Esporte e Lazer e possui excelente comunicação entre os clubes, é o mais cotado. Outro nome que vem se destacando é o de Marcelo Miranda, que esteve à frente da Fundesporte (Fundação de Esportes e Lazer). Além disso, alguns dirigentes, como Gilmar Ribeiro, presidente do Portuguesa, também podem ser considerados como candidatos.

Apesar de ser tudo especulação e de haver nomes que circulam entre os dirigentes dos clubes, o nome de Estevão Petrallás também pode ser aprovado. Tudo será resolvido somente no dia 7 de junho, durante a assembleia entre os clubes.

Operação Cartão Vermelho 

O ex-prefeito de Rio Negro e presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Francisco Cezário, é um dos pelo menos cinco presos na manhã desta terça-feira (21) durante a Operação Cartão Vermelho, que aponta o desvio de mais de R$ 6 milhões da Federação, somente entre 2018 e o ano passado. Na casa dele foram apreendidos mais de 800 mil reais. 

A justiça emitiu sete mandados de prisão e 14 de busca e apreensão e até o fim da manhã pelo menos cinco pessoas haviam sido presas e levadas à Cepol, delegacia do bairro Tiradentes. Francisco Cezário é advogado e por isso a detenção foi acompanhada por representantes da OAB. 

Policiais e promotores passaram a manhã inteira na sede da Federação de Futebol recolhendo documentos que podem dar mais embasamento às investigações feitas até agora, que se estenderam por um período de 20 meses, segundo nota do Gaeco. 

Ele está à frente da Federação faz cerca de três décadas e seu sétimo mandato está previsto para acabar em 2027. Em nota divulgada na manhã desta terça-feira pela assessoria do Ministério Público, ele e outros integrantes da Federação são acusados fazer mais de 1.2 mil saques, sempre de até R$ 5 mil, para tentar driblar uma possível investigação nas contas da Federação. 

Parte do dinheiro desviado, segundo acreditam os investigadores, era repassado pelo governo estadual, que somente no ano passado liberou R$ 1,35 milhão para os campeonatos estaduais da Séria A, Série B e para o futebol feminino. Em 2023, somente para o estadual da Série A, foram R$ 1,2 milhão. 

Além disso, a Federação também recebia repasses da CBF, cujos valores não aparecem na prestação anual de contas. Esta prestação de contas, por sua vez, mostrou que no ano passado a entidade fechou com prejuízo superior a R$ 218 mil. No ano anterior, em 2022, o rombo foi de R$ 492 mil. 

 

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Conquista

Jogadora de MS vence etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia

Natural de Ivinhema, Victoria conquistou a etapa da Elite 16 ao lado de Thamela; dupla bateu estadunidenses na decisão

14/04/2025 13h30

Victoria (à direita) comemora conquista ao lado da parceira Thamela

Victoria (à direita) comemora conquista ao lado da parceira Thamela Foto: FIVB

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Natural de Ivinhema, interior do estado, a sul-mato-grossense Victoria Lopes (25) conquistou junto da parceira Thamela, a etapa feminina de Saquarema do Circuito Mundial de vôlei de praia. Com parciais de 21/19, 16/21 e 15/10, as brasileiras derrotaram as americanas Nuss e Brasher na decisão disputada neste domingo (13), no Rio de Janeiro.

A conquista em solo brasileiro teve gosto de revanche, uma vez que a dupla se vingou da derrota para as norte-americanas na etapa de abertura da temporada, disputada em Quintana Roo, em março, no México. 

Na disputa do bronze, as alemãs Svenja Müller e Cinja Tilmmann venceram as norte-americanas Kelly Cheng e Molly Shaw por 2 a 0 (21/16 e 21/16) e garantiram o pódio.

De olho nas Olimpíadas de Los Angeles, em 2028, a dupla se uniu em junho de 2024, e três semanas mais tarde, terminou em nono lugar na etapa de Viena, Áustria. Um mês e meio depois, em agosto,conquistou o bronze em Hamburgo, na Alemanha.

O primeiro título do Elite 16 conquistado pela sul-mato-grossense e a atleta capixaba foi conquistado em João Pessoa, em outubro do ano passado.

Elite 16 

Os torneios de Elite 16 do Circuito Mundial 2025 de vôlei de praia serão realizados entre os dias 26 de março e 9 de novembro. Ao todo, a Volleyball World programou 11 etapas da categoria para a temporada. O Brasil receberá quatro.

A primeira delas aconteceu em Saquarema, no Rio de Janeiro neste final de semana.  Entre o próximo dia 16 e 20, Brasília receberá os principais atletas de vôlei de praia do mundo, 3ª etapa do ano.

Em setembro, duas cidades brasileiras a serem definidas abrigarão mais duas etapas. Depois, as atletas terão um mês de preparação até a quarta etapa em Ostrava, Tchéquia, entre 28 de maio e 1º de junho.

A competição reúne 24 duplas em cada chave: 16 classificadas via ranking mundial, além de outras oito que se garantem após a disputa do qualificatório. A disputa é considerada uma espécie de Grand Slam, já que são poucas as etapas deste nível na temporada. 

Victoria (à direita) comemora conquista ao lado da parceira Thamela

Disputa 

As 24 parcerias são divididas em seis grupos de quatro. As primeiras de cada chave avançam direto à Fase de 12, enquanto as segundas e terceiras colocadas jogam uma rodada a mais para definir quem segue (Fase de 18). Os times que ficarem na última colocação na fase de grupos são eliminados.

Dessa forma, na Fase de 18, os segundos e terceiros de cada grupo duelam para definir os outros seis classificados à Fase de 12, juntando-se aos primeiros colocados de cada chave, que garantiram a vaga diretamente.

Na Fase de 12, então, os primeiros enfrentam os vencedores dos jogos entre os segundos e terceiros, definindo seis classificados às quartas de final. Juntam-se a eles os dois melhores perdedores da Fase de 12, formando os oito times. A partir disso, define-se o chaveamento até a decisão.

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OFICIAL

Santos demite Pedro Caixinha após terceiro jogo sem vitória no Campeonato Brasileiro

O técnico português acumulou seis vitórias, três empates e sete derrotas em 16 jogos, além de ter sido eliminado na semifinal do Paulistão para o maior rival

14/04/2025 11h30

Após 16 jogos, Pedro Caixinha deixa o comando do Santos

Após 16 jogos, Pedro Caixinha deixa o comando do Santos Foto: Reprodução/X

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Em pleno aniversário, o Santos reagiu à recente entrada na zona de rebaixamento do Brasileirão. Nesta segunda-feira, a direção do time anunciou a demissão do treinador Pedro Caixinha, após a derrota para o Fluminense por 1 a 0, na noite de domingo, no Maracanã. A partida era válida pela terceira rodada do campeonato.

Apesar do bom desempenho no Campeonato Paulista - que levou a equipe santista à semifinal da competição -, o técnico português não resistiu aos seguidos reveses nos primeiros confrontos do campeonato nacional. Além da derrota para o Vasco, na rodada de estreia, o clube empatou em casa com o Bahia e, contra o tricolor carioca, sofreu o gol da derrota nos últimos minutos da partida.

"O Santos Futebol Clube informa que o técnico Pedro Caixinha não comanda mais o time profissional. Junto com ele deixam o clube os auxiliares técnicos Pedro Malta e José Pratas, o preparador físico Guilherme Gomes e o preparador de goleiros José Belman", escreveu o Santos em nota oficial. "A diretoria agradece ao profissional e deseja sucesso na continuidade de sua carreira."

Interinamente, a equipe será assumida pelo auxiliar técnico César Sampaio até a chegada de um novo comandante. O próximo confronto do clube alvinegro será nesta quarta-feira, contra o Atlético Mineiro, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. O time mineiro está na beira da zona de rebaixamento.

Contratado em dezembro de 2024, Pedro Caixinha veio do Red Bull Bragantino para assumir um Santos em reconstrução depois de um ano na segunda divisão. A diretoria havia acabado de demitir Fábio Carille, treinador que levou o clube ao vice-campeonato estadual e à liderança da Série B.

Desde que chegou, o técnico português esteve à frente da equipe santista em 16 oportunidades. Ao todo, conseguiu seis vitórias, três empates e sete derrotas - uma delas para o Corinthians, em partida que valia a vaga para a final do Paulistão. Na ocasião Caixinha relacionou Neymar, mas o deixou no banco a partida inteira, o que incomodou os torcedores.

O início do Campeonato Brasileiro foi outro balde de água fria nos santistas. Sem vencer até então, o time conquistou apenas um ponto nesta temporada e voltou para o local que tanto assustou a torcida em 2023: a zona da degola.

Pouco ofensivo, o Santos não conseguiu, nem mesmo com o retorno do seu camisa 10, ameaçar o Fluminense na última rodada. A decisão de Pedro Caixinha de deixar de fora do confronto os Meninos da Vila JP Chermont e Gabriel Bontempo, que vêm apresentando bons desempenhos, e a insistência em Guilherme aumentou o desagrado alvinegro.

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