Em um país de dimensão continental como é o nosso Brasil, com um índice muito alto de analfabetismo, cuja origem está na péssima distribuição de receitas, aliadas à corrupção e a uma remuneração aos profissionais da Educação Básica, constituem enormes dificuldades para que a base da pirâmide social do País, tenha acesso a uma educação de qualidade, e que permita entender o significado da palavra Ciência que, para a maioria dos excluídos, soa como se fosse algo tão difícil quanto complicado, portanto, de difícil entendimento.
Desmistificando o termo Ciência, podemos dizer que se trata do conhecimento atento e aprofundado de algo. Citando como exemplo o plantio da agricultura de subsistência praticado pelos povos indígenas bem antes do descobrimento do Brasil.
A constante observação do movimento ou fases da lua, proporcionou a eles o conhecimento da época certa para o plantio, colheita, como também dos períodos chuvosos. Também, os antigos navegantes se orientavam pelas estrelas para chegarem aos seus destinos. É a Ciência presente desde os primórdios da civilização.
A Ciência pode também ser entendida como um corpo de conhecimentos sistematizados, adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, assim como formulados metódica e racionalmente.
Com o avanço do conhecimento humano, a Ciência também evoluiu, porém, com uma velocidade impressionante, abrangendo uma enorme gama de atividades que passaram a condição de imprescindíveis às rotinas das nações.
O termo política, significa o governo de um país e do seu povo. No Brasil, basta ser alfabetizado para se adquirir a condição de um chefe do Poder Executivo, como presidente da República, governadores e prefeitos.
Contudo, a ausência da exigência de experiência para o desempenho de tão importante função, o que tem motivado um absurdo atraso no desenvolvimento do País. O número de pequenos municípios, criados desde o início do período Republicano, atendendo enorme pressão dos coronéis da política regional.
A administração da máquina pública se torna muito onerosa, pois, cada um desses minimunicípios, têm de ser dotados de todos os cargos tal e qual uma grande metrópole.
Agora, pasmem, tais municípios não cobram impostos relativos ao IPTU, por exemplo, sobrevivendo às custas de repasses dos estados e da União, cujos destinos são suficientes apenas para o pagamento da folha salarial.
Na maioria dos casos, não há alternância no poder, com determinado grupo familiar sendo eternamente privilegiado com salários polpudos, sem nenhum retorno aos munícipes.
O Poder Executivo Federal certamente dispõe desses dados e poderia perfeitamente divulgá-los para que a população tomasse conhecimento e os senhores parlamentares pudessem criar mecanismos para que ano a ano fossem reduzindo o número de municípios fantasmas, que, da forma que subsistem, jamais evoluirão, e, àquelas que nunca saem das tetas do poder, que criem alternativas próprias de sobrevivência.