Política

CANETADA

Azambuja exonera 32 nomes do primeiro escalão; 8 continuam no próximo governo

Ato é comum no fim de mandato e transição de um governo para outro

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Prestes a deixar o cargo, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), exonerou 32 autoridades de secretarias, autarquias e fundações, do alto escalão de seu governo.

A exoneração tem efeito a partir de 1º de janeiro de 2023, fim de seu mandato e início do governo de seu sucessor, Eduardo Riedel (PSDB).

O ato é comum no fim de mandatos e transição de um governo para outro. A decisão foi publicada no Diário Oficial Eletrônico nesta sexta-feira (30).

Vejas os nomes exonerados:

  1. ANA CAROLINA ALI GARCIA - Procuradora-Geral do Estado

  2. ANA CAROLINA ARAUJO NARDES - Secretária de Estado de Administração e Desburocratização

  3. ANTONIO CARLOS VIDEIRA - Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública

  4. CARLOS EDUARDO GIRÃO DE ARRUDA - Controlador-Geral do Estado

  5. EDUARDO PEREIRA ROMERO - Secretário de Estado de Cidadania e Cultura

  6. ELISA CLEIA PINHEIRO RODRIGUES NOBRE - Secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho

  7. FLAVIO DA COSTA BRITTO NETO - Secretário de Estado de Saúde

  8. JOÃO EDUARDO BARBOSA ROCHA - Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica

  9. JAIME ELIAS VERRUCK - Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar / Acionista nas Assembleias da Empresa de Gestão de Recursos Minerais / Diretor-Presidente da Empresa de Gestão de Recursos Minerais

  10. LUIZ RENATO ADLER RALHO - Secretário de Estado de Fazenda

  11. MARIA CECILIA AMENDOLA DA MOTTA - Secretária de Estado de Educação

  12. RENATO MARCÍLIO DA SILVA - Secretário de Estado de Infraestrutura

  13. SÉRGIO DE PAULA - Secretário de Estado da Casa Civil

  14. RUDEL ESPÍNDOLA TRINDADE JUNIOR - Diretor-Presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul

  15. MARCOS HENRIQUE DERZI WASILEWSKI - Diretor-Presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul / Administração Superior e Assessoramento na Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho

  16. FLÁVIO CÉSAR MENDES DE OLIVEIRA - Subsecretário de Comunicação / Secretário-Adjunto da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica / Administração Superior e Assessoramento na Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica, na função de Secretário Especial

  17. ELIANE SALETE DETONI ROCHA - Secretária Especial do Escritório de Parcerias Estratégicas da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica / Administração Superior e Assessoramento na Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica

  18. RENATO MARCÍLIO DA SILVA - Diretor-Presidente da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos

  19. SILVIO LOBO FILHO - Administração Superior e Assessoramento na função de Diretor-Presidente da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso Do Sul

  20. MARIA DO CARMO AVESANI LOPEZ - Diretora-Presidente da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul

  21. YOUSSIF ASSIS DOMINGOS - Diretor-Presidente da Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa de Mato Grosso do Sul

  22. NILTON PINTO RODRIGUES - Diretor-Presidente da Agência Estadual de Metrologia

  23. AUD DE OLIVEIRA CHAVES - Diretor-Presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário

  24. JORGE OLIVEIRA MARTINS - Diretor-Presidente da Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul

  25. ANDRÉ NOGUEIRA BORGES - Diretor-Presidente da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural

  26. ANTONIO JOSÉ ANGELO MOTTI - Diretor-Presidente da Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul

  27. GUSTAVO DE ARRUDA CASTELO - Diretor-Presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

  28. BRUNO WENDLING - Diretor-Presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul

  29. ANDRÉ BORGES BARROS DE ARAÚJO - Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul

  30. LIVIO VIANA DE OLIVEIRA LEITE - DiretorPresidente da Fundação Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul

  31. DANIEL DE BARBOSA INGOLD - Diretor-Presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal

  32. DORIANE GOMES CHAMORRO - Consultora Legislativa

 

Os nomes que continuarão no mandato do governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB), são:

  • ANA CAROLINA ALI GARCIA - Procuradora-Geral do Estado

  • ANA CAROLINA ARAUJO NARDES - Secretária de Estado de Administração e Desburocratização

  • ANTONIO CARLOS VIDEIRA - Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública

  • CARLOS EDUARDO GIRÃO DE ARRUDA - Controlador-Geral do Estado

  • ELISA CLEIA PINHEIRO RODRIGUES NOBRE (temporária) - Secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho

  • JOÃO EDUARDO BARBOSA ROCHA - Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica

  • JAIME ELIAS VERRUCK - Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar / Acionista nas Assembleias da Empresa de Gestão de Recursos Minerais / Diretor-Presidente da Empresa de Gestão de Recursos Minerais

  • FLÁVIO CÉSAR MENDES DE OLIVEIRA - Subsecretário de Comunicação / Secretário-Adjunto da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica / Administração Superior e Assessoramento na Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica, na função de Secretário Especial

Aprovação do governo de Azambuja 

O governor Reinaldo Azambuja (PSDB) encerra os oito anos de mandato, neste sábado (31 de dezembro), com aprovação de 74,88%, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Resultado (IPR), em parceria com o Correio do Estado

A aprovação em Campo Grande é de 67,66% e, em 14 municípios do interior – Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Corumbá, Naviraí, Aquidauana, Nova Andradina, Sidrolândia, Paranaíba, Maracaju, Coxim, Amambai, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste –, a aprovação é de 82,09%. 

Ainda conforme o levantamento IPR/Correio do Estado, apenas 22,14% das pessoas ouvidas desaprovaram os oito anos de mandato de Reinaldo Azambuja, enquanto 2,99% não sabiam ou não quiseram responder.

Política

Dino autoriza operação que apura desvio de emenda parlamentar

Repasses superam mais de R$ 500 mil a hospital no RS

13/02/2025 13h40

Ministro Flávio Dino

Ministro Flávio Dino Foto: Gustavo Moreno / STF

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (13) a Operação EmendaFest, que apura fraudes no repasse de emenda parlamentar destinada a um hospital no Rio Grande do Sul. A ação foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que citou “consistentes indícios de desvios de recursos públicos”, equivalentes a 6% dos valores repassados.

Dino autorizou os mandados de buscas e apreensão cumpridos nesta quinta-feira pela PF, bem como ordenou o bloqueio de bens e o afastamento de função pública de dois investigados. 

O caso envolve repasse ao Hospital Ana Nery, no município de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, com desvios, que até o momento, superam os R$ 500 mil pagos em propina, segundo as investigações.

A investigação tramita no Supremo por envolver Lino Rogério, chefe de gabinete do deputado federal Afonso Motta (PDT-RS). O servidor foi afastado de suas funções públicas, medida “fundamental”, afirmou Dino, diante do “justo receio da utilização do cargo público para a prática de infrações penais”.

Motta não foi alvo das diligências requeridas pela PF, fato que foi destacado por Dino. Para justificar a condução do caso pelo STF, o ministro argumenta que “somente a Suprema Corte pode supervisionar a investigação sobre a existência, ou não, do envolvimento do parlamentar federal com o desvio dessas emendas”.

Contrato

Em relatório com mais de 100 páginas, a PF descreve uma negociação entre Rogério e o lobista Cliver Fiegenbaum, que teria intermediado os desvios de recursos públicos. Foram anexadas conversas de WhatsApp em que os dois parecem acertar detalhes do esquema.

Foi apresentado um contrato firmado entre o hospital e uma empresa ligada a Fiegenbaum para “captação de emendas parlamentares”, em que uma das cláusulas prevê o pagamento de 6% das emendas captadas pela prestação do serviço.

Para a PF, contudo, o contrato tinha como objetivo dar aparência legal e facilitar a lavagem das quantias desviadas, por meio da emissão de notas fiscais fraudulentas. Os investigadores apontaram a realização de três pagamentos, que juntos somaram R$ 509,4 mil.

A PF apontou ainda o envolvimento de funcionários do hospital, que teriam atuado para acobertar e facilitar o esquema. “Existe a demonstração de envolvimento de várias pessoas ligadas ao Hospital Ana Nery”, destacou Dino, “com transcrição das conversas de Whatsapp [aplicativo de mensagens] e individualização de suas respectivas participações”.

Em nota enviada à imprensa, o gabinete de Motta negou a participação do parlamentar no esquema. “O deputado Afonso Motta sustenta que nem ele nem o gabinete foram alvos da operação da PF. O parlamentar afirma que foi surpreendido e que está buscando acesso aos autos, para entender o que é investigado e se posicionar”, diz a nota.

A Agência Brasil ainda não conseguiu contato com a defesa de Cliver Fiegenbaum, e também busca posicionamento do Hospital Ana Nery, e está aberta a manifestações dos dois. 

FUTURO POLÍTICO

Políticos de MS articulam para um Bolsonaro elegível e candidato em 2026

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que legenda do ex-presidente, Jair Messias, passou de 755.443 filiados nas eleições de 2022 para 904.618 nas municipais de 2024

13/02/2025 13h13

Participaram do encontro Coronel David, Rodolfo Nogueira, além do prefeito de Aparecida do Taboado, José Natan

Participaram do encontro Coronel David, Rodolfo Nogueira, além do prefeito de Aparecida do Taboado, José Natan Reprodução/Assessoria/Pedro Ernesto

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Em visita à Capital Federal nesta quarta-feira (12), políticos sul-mato-grossenses foram até Brasília com objetivo de articular um Jair Messias Bolsonaro elegível e candidato para 2026. 

Da reunião no diretório nacional do Partido Liberal, participaram nomes com cargos de peso da legenda e siglas apoiadoras, como os deputados estadual e federal do PL, Coronel David e Rodolfo Nogueira, além do prefeito de Aparecida do Taboado, José Natan (do Partido Progressista-PP),

Coronel David fez questão de não esconder o ponto focal desse encontro, onde também foram discutidas estratégias que fortaleçam o partido em nível nacional. 

Considerado o "início de uma mobilização nacional do PL", o objetivo de fato, porém, é assumido como: preparar o caminho para o retorno de Jair Bolsonaro ao cenário eleitoral. 

“Estamos alinhando nossas ações para 2026, com o objetivo de garantir a elegibilidade de Bolsonaro e retomar o projeto que tantos brasileiros desejam ver novamente no comando da nação”, diz o deputado estadual.

Cenário 'propício'

Com intuito de que a consolidação do candidato à Presidência da República amplie a representatividade do partido nas eleições de 2026, dados sobre filiação partidária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre as eleições de 2022 e 2024, mostram que o cenário tende a ser propício para a direita. 

Isso porque, como publicado pelo Correio do Estado, PL de Bolsonaro cresceu 42,75% em MS, enquanto o Partido dos Trabalhadores, de Lula, somente 1,43%.

Nacionalmente, o número de filiados do PL saltou de 755.443 para 904.618 entre 2022 e 2024, crescimentp percentual de 19,74%.

Enquanto isso, o crescimento percentual do PT foi de 2,94%, com o número de filiados indo de 1.606.001 para 1.653.361. 

No território de Mato Grosso do Sul, por sua vez, os aumentos percentuais foram de 1,43% e 42,75%, para PT e PL respectivamente.

Entretanto, números absolutos expõem que os petistas saltaram de 33.556 filiados nas eleições de 2022 para 34.036 para o pleito de 2024. Enquanto isso, os liberais foram de 13.785 para 19.678.

Mesmo assim, o popular "centrão", representado pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), segue com a maior concentração de filiados tanto no cenário nacional como no sul-mato-grossense.  

O MDB passou, nacionalmente, de 2.077.587 para 2.083.619, entre as eleições de 2022 e 2024, enquanto no Mato Grosso do Sul houve queda, de 43.899 para 42.908, seguindo apesar disso como principal partido em número de filiações em MS.

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