Política

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"Não sou apegado ao cargo", diz Marquinhos Trad sobre renúncia à prefeitura

Ele tem até 2 de abril para renunciar ao cargo se quiser concorrer ao cargo de governador; quem assumiria seria sua vice-prefeita, Adriane Lopes (Patriota)

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Especulações políticas estão a todo vapor em véspera de ano eleitoral e em Campo Grande, a renúncia de Marquinhos Trad (PSD) à prefeitura, para concorrer ao cargo de governador, ainda é incerta.

Trad já foi confirmado como pré-candidato pelo presidente de seu partido, Gilberto Kassab, em outubro, mas a indicação para o representante estadual do PSD nas eleições de 2022 ainda não foi oficializada.

Para isso, o representante municipal teria de abandonar o mandato renovado no ano passado. "Não sou apegado ao cargo, desde quando eu entrei, eu sabia que ele tem início e fim", disse ao Correio do Estado.

Ele tem até 2 de abril para a decisão. Neste cenário, quem assume a prefeitura é sua vice, Adriane Lopes (Patriota).

Questionado sobre as chances de ficar sem cargo político com uma possível derrota, Marquinhos alegou que "tem um diploma", e que voltaria a advogar.

"Sou advogado, tenho meu diploma, sou professor, sempre vivi sem precisar de cargo público. Vou advogar, vou fazer o que sempre fiz".

Levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR), em 26 municípios de Mato Grosso do Sul, mostrou Marquinhos na liderança para assumir o Governo do Estado, com 27,29%.

Em seguida está André Puccinelli (20,87%); Zeca do PT (12,69%); Rose Modesto (10,46%) e Eduardo Riedel (2,38%).

O ex-governador Zeca do PT é líder em rejeição, com 33,07%. O segundo mais rejeitado é o André Puccinelli, com 16,10%.

Marquinhos, ao comentar o estudo eleitoral, disse no mês passado que sua vantagem teria a ver com a "vontade da população" campo-grandense.

O atual governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB) teve apoio de Trad em sua reeleição, em 2018, e Marquinhos, quando concorreu ao segundo mandato, em 2020, teve a candidatura abraçada por Azambuja.  

Harmonia política que já mostra sinais de rompimento, após alegação de Marquinhos de que refutaria, por enquanto, composições com os ex-governadores Zeca do PT, André Puccinelli, do MDB, e ainda com Azambuja.

O governador reagiu à fala e disse que na política, as alianças “a gente faz com quem gosta da gente”.

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Justiça

Zanin mantém regra de 30% de recursos para candidaturas negras

Ministro rejeitou ação da PGR que pedia nova interpretação

06/09/2024 22h00

Foto: Divulgação

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin decidiu nesta sexta-feira (6) manter a destinação de 30% dos recursos dos fundos de campanha e partidário para candidaturas de pessoas negras (pretos e pardos) às eleições municipais de 6 de outubro.

Por meio de decisão individual, Zanin rejeitou uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para dar nova intepretação para regra, que foi aprovada pelo Congresso na Emenda Constitucional 133/2024.

A PGR pretendia garantir a interpretação de que o percentual de 30% não é um limite, mas um quantitativo mínimo, que não pode ser reduzido.

Ao analisar a questão, Zanin entendeu que as alegações da PGR são "equivocadas" e podem provocar a suspensão da destinação dos recursos para as candidaturas.

O ministro também afirmou que as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que trataram da questão antes da aprovação da emenda constitucional, não estabeleceram um limite mínimo para os repasses. Dessa forma, não houve retrocesso, segundo Zanin.

"Importante reconhecer que, ao promulgar a EC 133, na parte em que impôs a destinação de 30% de recursos às candidaturas pretas e pardas, o Congresso Nacional deu concretude ao princípio da igualdade material, em benefício do grupo historicamente com menor representação política, tendo atuado de forma colaborativa com o Poder Judiciário", concluiu o ministro.

Desfile

Forças federais atuam na segurança de desfiles de 7 de setembro

Em Brasília, Esplanada dos Ministérios estará sob monitoramento

06/09/2024 19h00

Desfile realizado em 2022

Desfile realizado em 2022 Foto: Marcelo Victor

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A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), forças federais e estaduais atuam em conjunto nesta sexta-feira (6) e no sábado (7) para garantir a segurança durante os desfiles do Dia da Independência, em diversas partes do país.

A Abin mobilizou o centro de inteligência e monitoramento, em Brasília, para atuar de maneira integrada com as superintendências estaduais do órgão e com parceiros do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), com o governo do Distrito Federal e a Presidência da República. O objetivo é identificar ameaças e eventuais incidentes que possam colocar em risco a segurança de autoridades e demais participantes dos eventos.

Dentro da estratégia de segurança, as superintendências estaduais da Abin trabalham no envio de informações consideradas relevantes ao centro de inteligência, em Brasília.

Segurança da Presidência

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) empregará cerca de 600 integrantes para garantir a segurança das autoridades federais durante o desfile cívico-militar neste feriado, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

De acordo com o GSI, o efetivo é maior do que em anos anteriores em função do aumento da extensão do desfile, com mais arquibancadas, exigindo o reforço do pessoal empregado.

Os militares integram o Comando Militar do Planalto, responsável pelas tropas sediadas no Distrito Federal, Goiás, Tocantins e no Triângulo Mineiro.

Atuação

Antes do desfile em Brasília, os agentes do GSI/PR farão uma varredura eletrônica e antibombas nos prédios da Esplanada dos Ministérios e arredores e ocuparão locais estratégicos para observação.

No dia do desfile, o GSI/PR controla as arquibancadas laterais e frontais mais próximas à tribuna das autoridades. Nessas arquibancadas, os convidados passam por rígido controle de acesso, via pórticos detectores de metais, após apresentação do convite de acesso. Todo o itinerário de deslocamento de autoridades é guarnecido por agentes de segurança.

Espaço aéreo

O espaço aéreo próximo à Esplanada estará interditado e somente drones cadastrados poderão voar na área central de Brasília. Bloqueadores de drones estáticos e móveis e armamento portátil antidrone serão acionados para proteger autoridades. As equipes do GSI/PR também utilizarão drones de vigilância, monitorados por agentes de análise de risco.

Toda a Esplanada estará sob monitoramento de segurança, por meio de câmeras de vigilância distribuídas em toda a avenida.

Trânsito

Os órgãos de segurança pública do Distrito Federal farão o controle de trânsito para acesso à Esplanada dos Ministérios, que a partir das 23h desta sexta-feira estará fechada para os veículos.

No sábado, os agentes controlarão o acesso à área de segurança, com revista do público para evitar a entrada no espaço de itens proibidos pelos órgãos de segurança pública.

Entre os itens proibidos para levar ao desfile da Independência, estão fogos de artifício e similares; artefatos explosivos; substâncias inflamáveis armas de fogo em geral; armas brancas ou qualquer outro objeto que possa causar ferimentos, mesmo que representem utensílios de trabalho ou culturais; armas de brinquedo, réplicas; latas, copos, garrafas, coolers e isopores; apontador a laser ou similares; bolsas e mochilas com mais de 100 cm na soma das dimensões dos três lados (altura, largura e profundidade); sprays e aerossóis; animais em geral, exceto cães-guias; entre outros.

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