Política

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Posse de Lula já tem presença confirmada de 12 chefes de Estado

Expectativa de público é de 300 mil pessoas em Brasília

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Todos os chefes de Estado e de governo dos países que têm relações diplomáticas com o Brasil foram convidados para a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 1º de janeiro de 2023, em Brasília. Os convites foram feitos, oficialmente, na última segunda-feira (5), pelo Ministério das Relações Exteriores às embaixadas em Brasília e às representações no exterior.

Segundo o embaixador Fernando Luís Lemos Igreja, chefe de cerimonial da posse, 12 chefes de Estado e de governo já confirmaram presença: os presidentes de Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guiné-Bissau, Portugal e Timor Leste, além do rei da Espanha. Também há confirmações de autoridades em outros níveis, como chanceleres.

Como o governo do presidente Jair Bolsonaro rompeu relações diplomáticas com o governo da Venezuela, o presidente do país, Nicolás Maduro, não foi convidado pelo Itamaraty.

De acordo com Igreja, essa questão ainda está sendo discutida por meio do grupo de trabalho de Organização da Posse, da equipe de transição.

A coordenadora do grupo e futura primeira-dama, Janja Lula da Silva, e outros integrantes participaram de entrevista coletiva nesta quarta-feira no Centro Cultural Banco do Brasil. Segundo Janja, a expectativa é que 300 mil pessoas participem da festa da posse na capital federal, evento que está sendo chamado de Festival do Futuro.

A posse institucional seguirá o protocolo tradicional, começando com o desfile do novo presidente em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios e chegando ao Congresso Nacional, para a posse oficial, no plenário do Senado, que deve ocorrer por volta das 14h30.

Depois, o presidente segue para o Palácio do Planalto, onde recebe a faixa presidencial, faz o discurso no Parlatório e recebe cumprimentos dos chefes de Estado e de governo presentes na cerimônia. De acordo com Janja, a estimativa é que tais protocolos se encerrem até 18h30, para que comecem os shows programados para a Esplanada.

Às 19h30, está prevista recepção às delegações estrangeiras no Palácio do Itamaraty.

A segurança do público é uma grande preocupação da equipe de transição. Na semana passada, Janja e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, reuniram-se com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, para tratar do assunto. Segundo Janja, todas as forças de segurança envolvidas, locais e federais, atuam para que a posse “ocorra da forma mais tranquila possível”.

Produção de ruídos

Um dos protocolos da posse é a salva de 21 tiros de canhão, que ocorre durante a cerimônia no Congresso Nacional. De acordo com Janja, representantes de instituições de pessoas com autismo e pessoas com deficiência pediram revisão desse protocolo, pois o barulho pode perturbar pessoas nessas condições, bem como crianças e idosos, além de animais.

Janja disse que a demanda foi considerada e será discutida com o cerimonial do Senado, para encontrar alternativas aos tiros de canhão. Da mesma forma, fogos de artifício, se forem utilizados, serão aqueles que não produzem ruídos.

Exposição

A novidade anunciada nesta quarta-feira é a exposição Brasil do Futuro – As Formas da Democracia, que terá obras de artistas clássicos e contemporâneos. A exposição será no Museu da República e ficará montada durante todo o mês de janeiro.

O gestor cultural Márcio Tavares informou que a mostra terá obras do acervo do próprio Museu da República, da Presidência da República e de outros museus do país, além da colaboração de galerias e artistas. “A exposição tem um sentido especial porque é o momento da posse que permanece após ela acontecer, simbolizando um novo cuidado com o patrimônio artístico e valorização dos artistas brasileiros”, afirmou.

Artistas confirmados

O PT lançou, nesta quarta-feira, uma campanha de arrecadação para a festa da posse de Lula. O valor arrecadado será usado no transporte, alojamento e acolhimento das caravanas que vêm a Brasília, na montagem da estrutura dos shows e atrações do festival, no reforço da segurança, nas exibições culturais, entre outros.

As últimas atrações anunciadas para o Festival do Futuro foram Paulo Miklos, Zélia Duncan, Thalma de Freitas, Francisco el Hombre, Jards Macalé e Geraldo Azevedo. Na semana passada, já haviam sido confirmados Kleber Lucas, Leonardo Gonçalves, Margareth Menezes e Paulinho da Viola. Titi Müller e Paulo Vieira farão a transmissão do evento.

No total, mais de 20 artistas vão se apresentar em dois palcos batizados de Gal Costa e Elza Soares, em homenagem a dois grandes nomes da música e da cultura brasileira que faleceram em 2022.

Os primeiros nomes anunciados, de diversos gêneros e regiões do Brasil, foram Pablo Vittar, BaianaSystem, Gabi Amarantos, Duda Beat, Martinho da Vila, Os Gilsons, Luedji Luna, Tereza Cristina, Fernanda Takai, Johnny Hooker, Marcelo Jeneci, Odair José, Otto, Tulipa Ruiz, Maria Rita, Almério, Valesca Popozuda e Juliano Maderada.

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MANDATO 2025-2028

Câmara Municipal retornará aos trabalhos com 14 'caras novas' e votação de 6 projetos

Abertura da 1ª Sessão Legislativa da 12ª Legislatura ocorrerá na segunda-feira (17)

14/02/2025 12h15

Câmara Municipal de Campo Grande, localizada na avenida Ricardo Brandão, número 1600, bairro Cachoeirinha, na Capital

Câmara Municipal de Campo Grande, localizada na avenida Ricardo Brandão, número 1600, bairro Cachoeirinha, na Capital DIVULGAÇÃO/CMCG

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Câmara Municipal de Campo Grande começará o ano legislativo na próxima segunda-feira (17) e retornará aos trabalhos na terça-feira (18).

Sessão Solene Inaugural da 12ª Legislatura ocorrerá na manhã da próxima segunda-feira (17) com 29 vereadores eleitos, sendo 15 reeleitos e 14 novos. Conheça quais são os vereadores eleitos e reeleitos no fim da reportagem.

O evento será conduzido pelo presidente da Casa de Leis, Epaminondas Neto (PSDB), mais conhecido como Papy. A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), estará presente na sessão de inauguração, que acontece na Casa de Leis, localizada na avenida Ricardo Brandão, número 1600, bairro Cachoeirinha.

A primeira sessão ordinária do ano acontece na terça-feira (18), com votação de seis projetos, que atendem demandas das áreas da saúde, empreendedorismo e capacitação dos servidores públicos. Confira:

  • Projeto de Resolução nº 547/24 que visa alterar dispositivos da Resolução nº 682, de 1977, e criar novas diretrizes para a Medalha Dr. Arlindo de Andrade Gomes, uma honraria destinada a reconhecer a contribuição de cidadãos de destaque para a cidade. O projeto é de autoria do vereador Papy.
  • Projeto de Resolução nº 548/24 que propõe mudanças na Resolução nº 1.146, de 2012, com o objetivo de regulamentar a concessão de títulos e medalhas de mérito legislativo no município. O projeto é de autoria do vereador Papy.
  • Projeto de Lei nº 11.384/24 que busca garantir a oferta de leitos separados para mães de natimorto e mães com óbito fetal nas unidades de saúde, tanto da rede pública quanto da privada, em Campo Grande. O projeto visa proporcionar maior dignidade e apoio psicológico às mulheres que enfrentam a dor da perda gestacional. É de autoria do vereador Dr. Victor Rocha.
  • Projeto de Lei nº 11.395/24 que visa criar o Banco de Negócios, uma plataforma online para promover o desenvolvimento do empreendedorismo no município, integrando ainda mais as instituições educacionais com o setor produtivo. A proposta tem como objetivo fomentar a inovação e o apoio a novos negócios, estimulando a economia local. É de autoria do vereador Carlão.
  • Projeto de Lei nº 11.370/24 que visa criar o Programa de Capacitação dos Servidores da Saúde para o atendimento de pessoas com deficiência (PCD). A medida visa melhorar a qualidade do atendimento nas unidades de saúde pública, com foco na inclusão e no respeito às pessoas com necessidades especiais. É de autoria do vereador Papy.
  • Projeto de Lei nº 11.023/23 que propõe alterações na Lei nº 6.035, de 2018. É de autoria do vereador Professor Juari.

VEREADORES

Ao todo, 29 vereadores vão comandar o legislativo municipal, no mandato 2025-2028, na Câmara Municipal de Campo Grande.

Dos 29 vereadores, 15 foram reeleitos e 14 vão ocupar o cargo pela primeira vez. Confira:

  • Marquinhos Trad (PDT)
  • Rafael Tavares (PL)
  • Carlão (PSB) - reeleição
  • Silvio Pitu (PSDB) - reeleição
  • Veterinário Francisco (União Brasil) - reeleição
  • Fábio Rocha (União Brasil)
  • Professor Riverton (PP) - reeleição
  • Junior Coringa (MDB) - reeleição
  • Dr. Victor Rocha (PSDB) - reeleição
  • Professor Juari (PSDB) - reeleição
  • Flávio Cabo Almi (PSDB)
  • Luiza Ribeiro (PT) - reeleição
  • André Salineiro (PL)
  • Papy (PSDB) - reeleição
  • Ana Portela (PL)
  • Neto Santos (Republicanos)
  • Maicon Nogueira (PP)
  • Delei Pinheiro (PP) - reeleição
  • Wilson Lands (Avante)
  • Herculano Borges (Republicanos) 
  • Beto Avelar (PP) - reeleição
  • Dr. Jamal (MDB) - reeleição
  • Landmark (PT)
  • Clodoilson Pires (Podemos) - reeleição
  • Jean Ferreira (PT)
  • Dr. Lívio (União Brasil)
  • Ronilço Guerreiro (Pode) - reeleição
  • Leinha (Avante)
  • Otávio Trad (PSD) - reeleição

Alguns vereadores de mandatos anteriores também retornaram à Câmara Municipal. É o caso de:

  • Veterinário Francisco (União)
  • Herculano Borges (Republicanos)
  •  André Salineiro (PL)
  • Doutor Lívio (União)

A posse ocorreu em 1º de janeiro de 2025.

Algumas figuras famosas e antigas, que estavam no legislativo municipal há quatro mandatos consecutivos, não conseguiram se reeleger e tiveram que dar “adeus” à cadeira de vereador.

É o caso de Dr. Loester (MDB), Valdir Gomes (PP) e João Rocha (PP), os antigões da política campo-grandense.

Veja outros vereadores que não conseguiram a reeleição:

  • Ayrton Araújo (PT)
  • Betinho (Republicanos)
  • Coronel Vilassanti (União Brasil)
  • Dr. Loester (MDB)
  • Dr. Sandro Benites (PP)
  • Edu Miranda (Avante)
  • Gian Sandim (PSDB)
  • Gilmar da Cruz (PSD)
  • Prof. João Rocha (PP)
  • Marcos Tabosa (PP)
  • Valdir Gomes (PP)
  • William Maksoud (PSDB)
  • Zé da Farmácia (PSDB)
  • Tiago Vargas (PP)

ARTICULAÇÕES

Perillo terá reunião com governadores em Brasília para selar destino do PSDB

O presidente nacional da legenda participou de encontro na Capital com Riedel, Azambuja e deputados federais e estaduais

14/02/2025 08h00

O governador Eduardo Riedel, o presidente Marconi Perillo e o ex-governador Reinaldo Azambuja

O governador Eduardo Riedel, o presidente Marconi Perillo e o ex-governador Reinaldo Azambuja Foto: Divulgação

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Durante encontro realizado ontem, em Campo Grande, com as lideranças do PSDB em Mato Grosso do Sul, o presidente nacional do partido, Marconi Perillo, comunicou a realização, nos próximos dias, de uma reunião em Brasília (DF) com os governadores Eduardo Riedel, Eduardo Leite (RS) e Raquel Lira (PE) para selar o destino da legenda.

A informação foi repassada ao Correio do Estado pelo ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB e tesoureiro nacional do partido, explicando que os planos de Marconi Perillo é definir até o fim de abril qual será o caminho que a legenda tomará de olho em 2026.

“Foi uma reunião tranquila, e ele veio conversar com a gente sobre o futuro da sigla”, afirmou.

Na reunião, que também teve as participações dos deputados federais Beto Pereira e Dagoberto Nogueira e dos deputados estaduais Pedro Caravina, Paulo Corrêa, Jamilson Name, Zé Teixeira e Mara Caseiro, o presidente nacional do PSDB reforçou que a legenda pretende fazer uma fusão com um partido que tenha o objetivo de lançar um candidato a presidente da República no ano que vem.

“Ele deixou bem claro que o legado do PSDB não pode desaparecer, o que aconteceria em uma incorporação, e que as legendas com quem está negociando tenham, além do objetivo de disputar a presidência do Brasil, projetos para o desenvolvimento do País e abrace as bandeiras consideradas caras pelos tucanos”, declarou Azambuja.

Ainda no encontro, conforme informou o ex-governador, Perillo revelou que, nesse momento, o PSDB negocia com apenas duas legendas: o PSD, de Gilberto Kassab, e o Republicanos, do deputado federal Marcos Pereira (SP).

“O MDB estava nessa lista, mas não faz mais parte das negociações”, revelou.

Azambuja contou também que os deputados falaram para o presidente nacional do PSDB que, caso seja concretizada a fusão ou uma federação com uma dessas duas legendas – PSD ou Republicanos –, fique claro a construção conjunta de um projeto político de crescimento, mantendo as ideologias e o legado tucano.

“No fim do encontro, Marconi Perillo falou sobre a reunião com os três governadores do PSDB em Brasília para tratar dessa questão e que, até o fim de abril, o martelo será batido. Nós não precisamos fazer uma fusão, pois conseguiríamos cumprir as cláusulas de desempenho, porém, sem ela, ficaríamos muito fracos nacionalmente e sem poder de negociações políticas”, alertou o presidente estadual sobre a importância de o partido voltar a ter sua importância nas decisões nacionais.

PODER DE NEGOCIAÇÃO

O certo é que o PSDB não pode demorar muito para tomar uma decisão sobre seu futuro político, pois, por enquanto, ainda tem poder de negociação, em virtude dos governadores de Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Pernambuco.

Porém, caso espere muito, pode ficar sem a governadora Raquel Lira, de Pernambuco, que já estaria de malas prontas para migrar para o PSD e tem adiado a saída para aguardar o acerto das duas legendas.

Além disso, caso escolha não fazer uma fusão ou federação com nenhuma outra legenda, ficará enfraquecido, obrigando os demais governadores – Riedel e Leite – a também abandonarem o ninho tucano por uma questão de sobrevivência política.

Afinal, partido sem deputados federais fica sem Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, o Fundo Partidário, e também sem Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o Fundo Eleitoral.

No caso do governador de Mato Grosso do Sul, que pretende buscar a reeleição no ano que vem, ficaria muito difícil fazer a campanha eleitoral sem Fundo Eleitoral, algo que o PSDB já sentiu na pele nas eleições municipais do ano passado, quando a aliança com o PL garantiu os recursos necessários para a campanha do então candidato a prefeito de Campo Grande Beto Pereira.

O mesmo acontece com o ex-governador Azambuja, que vai tentar uma das duas cadeiras ao Senado e também necessita de um partido forte para ter uma campanha eleitoral tranquila.

Diante desse quadro e com as eleições gerais se aproximando, a definição do futuro político do PSDB é primordial para que, tanto Riedel quanto Azambuja também possam definir quais caminhos trilhar.

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