A senadora sul-mato-grossense Soraya Tronicke, a candidata ao Planalto pelo União Brasil, votou pela manhã numa escola municipal situada na Vila Manoel da Costa Lima, em Campo Grande.
Ela disse que vai "acolher" o resultado das urnas e voltou a atacar o presidente Jair Bolsonaro, seu ex-aliado. Antes de votar, Soraya foi vaiada por um grupo pequeno de simpatizantes do mandatário, que concorre à reeleição.
A senadora, que votou e disse que seguiria para Brasília, de onde acompanha o resultado das eleições, repetiu a crítica contra Bolsonaro, a de que o presidente teria traído apoiadores e fechado alianças com partidos antes tido como adversários.
Aparecendo com apenas 1% das intenções de voto divulgadas até aqui pelos principais institutos de pesquisa do país, ela relembrou o resultado das eleições de 2018.
"Faltando dois dias para eleição, eu aparecia na quinta posição entre os candidatos e venci", afirmou Soraya, referindo-se a sua estreia na política, quando tornou-se senadora de MS quatro anos atrás.
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Acrescentou a senadora: "quem decide as eleições não são as pesquisas e as opiniões, é o povo. Se não acreditasse não estaria aqui", respondeu ela sobre sua perspectiva acerca do resultado do pleito. Independente do desfecho das eleições, Soraya tem ainda quatro anos de mandato no Senado.
Dizendo-se favorável ao voto impresso, Soraya disse que vai "aceitar o resultado que as urnas apurarem. Vou acolher o resultado, qualquer que for ele", disse.
Ela afirmou, ainda, que as dúvidas que teve quanto à segurança das urnas eletrônicas "foram todas esclarecidas e que não há provas de qualquer irregularidade". A ex-aliada contraria o entendimento de Bolsonaro que, vez o outra, ainda duvida da legalidade das urnas eletrônicas.
Soraya preside em MS o União Brasil, que tem como candidata ao governo, Rose Modesto, e disse que seu partido aposta na vitória da deputada federal.
De acordo com pesquisas regionais, Rose tem chances de seguir para o segundo na disputa pelo governo, em MS.