Política

Eleições 2022

Soraya é vaiada em colégio eleitoral, critica Bolsonaro e aposta em vitória de Rose

Senadora de MS, antes aliada do presidente, disse acreditar na legitimidade das urnas eletrônicas

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A senadora sul-mato-grossense Soraya Tronicke, a candidata ao Planalto pelo União Brasil, votou pela manhã numa escola municipal situada na Vila Manoel da Costa Lima, em Campo Grande. 

Ela disse que vai "acolher" o resultado das urnas e voltou a atacar o presidente Jair Bolsonaro, seu ex-aliado. Antes de votar, Soraya foi vaiada por um grupo pequeno de simpatizantes do mandatário, que concorre à reeleição.

A senadora, que votou e disse que seguiria para Brasília, de onde acompanha o resultado das eleições, repetiu a crítica contra Bolsonaro, a de que o presidente teria traído apoiadores e fechado alianças com partidos antes tido como adversários.

Aparecendo com apenas 1% das intenções de voto divulgadas até aqui pelos principais institutos de pesquisa do país, ela relembrou o resultado das eleições de 2018.

"Faltando dois dias para eleição, eu aparecia na quinta posição entre os candidatos e venci", afirmou Soraya, referindo-se a sua estreia na política, quando tornou-se senadora de MS quatro anos atrás.

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Acrescentou a senadora: "quem decide as eleições não são as pesquisas e as opiniões, é o povo. Se não acreditasse não estaria aqui", respondeu ela sobre sua perspectiva acerca do resultado do pleito. Independente do desfecho das eleições, Soraya tem ainda quatro anos de mandato no Senado.

Dizendo-se favorável ao voto impresso, Soraya disse que vai "aceitar o resultado que as urnas apurarem. Vou acolher o resultado, qualquer que for ele", disse.

Ela afirmou, ainda, que as dúvidas que teve quanto à segurança das urnas eletrônicas "foram todas esclarecidas e que não há provas de qualquer irregularidade". A ex-aliada contraria o entendimento de Bolsonaro que, vez o outra, ainda duvida da legalidade das urnas eletrônicas. 

Soraya preside em MS o União Brasil, que tem como candidata ao governo, Rose Modesto, e disse que seu partido aposta na vitória da deputada federal.

De acordo com pesquisas regionais, Rose tem chances de seguir para o segundo na disputa pelo governo, em MS.

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ELEIÇÕES 2024

TRE-MS derruba Lei Seca em todo o estado na véspera da eleição

O Desembargador Carlos Eduardo Contar, presidente do TRE-MS, derrubou, no fim da tarde deste sábado (5), lei que proibia venda e consumo de bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais

05/10/2024 17h45

Desembargador Carlos Eduardo Contar, presidente do TRE-MS, derruba Lei Seca horas depois de decretá-la

Desembargador Carlos Eduardo Contar, presidente do TRE-MS, derruba Lei Seca horas depois de decretá-la Foto: Arquivo

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Horas depois da 35ª Zona Eleitoral de Campo Grande decretar e outra cidades anunciarem, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), Desembargador Carlos Eduardo Contar, derrubou a Lei Seca, do qual previa a regulamentação de venda e consumo de bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais no dia das eleições municipais.

Segundo consta no documento publicado no fim da tarde deste sábado (5), dentre os motivos para a retirada da determinação foi que “a venda ou consumo de bebida alcóolica no dia das eleições não são condutas definidas como crime”, além de “não cabe ao agente político de qualquer uma das esferas de Poder, a qualquer tempo, decidir fora das normas constitucionais e legais”.

Após apresentar outras justificativas a favor da queda da Lei Seca, o Desembargador presidente tornou "sem efeito todas as Portarias e demais atos administrativos expedidos pelos Juízos Eleitorais do Estado de Mato Grosso do Sul nas eleições 2024, que versem sobre comércio e/ou consumo de bebidas alcóolicas".

O que havia sido decretado

Antes da “derrubada”, estava previsto que a conhecida "lei seca", em Campo Grande, começaria a valer às 3h da madrugada de domingo (06) e se estenderia até às 16h do mesmo dia, de um modo totalmente diferente do que havia sido aplicado em outras cidades de MS. Além da Capital, a determinação comum em diversas regiões do Brasil, também estaria em vigor em outros 27 municípios do Estado.

Além disso, conforme o informativo, os estabelecimentos que operam exclusivamente como restaurantes poderiam servir bebidas alcoólicas durante o horário de almoço, que vai das 11h30 às 14h30, e, portanto, não estariam sujeitos a regulamentação. 

Segundo o TRE-MS, o objetivo da proibição teria sido para garantir a ordem e a segurança do processo eleitoral. No caso de descumprimento da decisão, seria considerado crime de desobediência, enquadrado no artigo artigo 347 do Código Eleitoral (Lei n. 4.737/65). Isto é, aquele que fosse flagrado infringindo a norma, a detenção iria ser de três meses a um ano e pagamento de multa.

Lei Seca: o que é?

Durante os períodos eleitorais, a Lei Seca é uma medida que visa garantir a ordem pública e a segurança nas eleições. Essa legislação, que proíbe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em determinados horários e locais, é frequentemente implementada em várias partes do Brasil, incluindo estados e municípios.

A Justiça Eleitoral busca prevenir qualquer situação que possa causar tumulto ou desrespeitar o processo eleitoral. A população é, portanto, alertada para cumprir as diretrizes estabelecidas, sob risco de sofrer as consequências legais previstas na legislação.

*Colaborou Alexandra Cavalcanti

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ELEIÇÕES 2024

Justiça determina suspensão do perfil de Pablo Marçal no Instagram

Medida foi tomada após divulgação de laudo falso

05/10/2024 16h30

Pablo Marçal (PRTB) em um dos debates promovidos pré-eleição

Pablo Marçal (PRTB) em um dos debates promovidos pré-eleição Foto: Daniel Teixeira

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O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) suspendeu neste sábado (5), por 48 horas, o perfil no Instagram do candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB). A determinação é do juiz Rodrigo Capez.

A decisão foi tomada em notícia-crime apresentada pelo também candidato Guilherme Boulos (PSOL) após Marçal divulgar em suas redes sociais um laudo falso que apontaria o consumo de drogas por Boulos e a internação em uma clínica por surto psicótico.

Na decisão, o juiz Rodrigo Capez afirma que a conta de Pablo Marçal, no Instagram, "tem sido utilizada para a divulgação de fatos infamantes e inverídicos".

Além disso, ele aponta haver indícios de pelo menos quatro crimes previstos no Código Eleitoral. Segundo o magistrado, "trata-se de notícia de fatos concretamente graves, perpetrados às vésperas do pleito eleitoral, em tese, com o nítido propósito de interferir no ânimo do eleitor".

Capez determinou ainda a instauração de inquérito pela Polícia Federal para apuração dos fatos.

*Com informações da Agência Brasil

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