Quanto à motivação do crime, o adolescente alegou estar descontente com o fato de não poder entrar na escola no mesmo horário dos demais alunos. Ele relatou ainda que estava proibido de sair da sala até mesmo para tomar água. O delegado André Novelli, diz acreditar que estas alegações não seriam verdadeiras.
Ao ser questionado pelas autoridades sobre possíveis ajudas que o adolescente supostamente teria recebido durante a execução do crime e a fuga, ele relatou ter agido sozinho, e que, teria ficado escondido no mato desde o dia do assassinato.
"Com a intenção de praticar o crime, logo pela manhã, eu deixei uma garrafa pet com água na mata. Assim, eu não sofreria com a sede enquanto me escondia da polícia", revela o autor.
O jovem disse que ficou sem comer desde o dia do crime e negou ter recebido ajuda de amigos ou familiares, fato que a polícia acredita não ser verdadeiro. "De dia eu ficava na mata e à noite eu passava em cima de uma árvore", disse.
O delegado André Novelli, que conduz as investigações, disse que a pressão policial fez com ele se entregasse. Na opinião do policial, o jovem teria percebido que não poderia se esconder por muito tempo.
"A Policia Militar não descansou e isso fez com que ele desistisse de ficar escondido". Em relação ao futuro do menor o policial afirmou que ele irá em breve para uma Unei.
Ele permanece em uma cela separada da Delegacia de Polícia, onde aguarda a tramitação dos documentos referentes à sua transferência para a unidade de internação.