Cidades

MEIA MARATONA

Brasileiro trava duelo emocionante com queniano,
mas fica em 2º

Giovani cravou 1h02s27; o também queniano Richard Mutai, 3º colocado, 1h04s54

G1

30/08/2015 - 11h52
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Foi por pouco, mas ainda não foi desta vez que o Brasil acabou com o incômodo jejum na Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro. A última vitória brasileira na prova carioca foi em 2008 com Marilson dos Santos. Giovani dos Santos bem que tentou repetir o feito do bicampeão da Maratona de Nova York e colocou o Edwin Rotich para correr, mas a pressão do mineiro de 34 anos nos metros finais não o suficiente para tirar a vitória do queniano, que completou o percurso de 21km de São Conrado ao Aterro do Flamengo em 1h02m25. Giovani cravou 1h02s27 e o também queniano Richard Mutai, terceiro colocado, 1h04s54.

Apesar de não ter conseguido impedir a vitória de Edwin Rotich, o brasileiro festejou o segundo lugar e aproveitou para pedir mais incentivo aos atletas brasileiros a cerca de um ano dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

- Foi um duelo bem disputado e fiz o que pude, mas ainda está faltando um pouquinho de incentivo para os brasileiros. Eu quase não vim para essa prova, mas vim para dedicar ao povo brasileiro. Esse resultado é sensacional, porque a gente vem fazendo uma disputa muito acirrada. Enfrentei ele há duas semanas e fiquei 25 segundos atrás e hoje foi na casa de dois segundos. Procuro fazer o melhor para a torcida brasileira e estou muito feliz. Agora é trabalhar porque está faltando no meu currículo a São Silvestre - afirmou o brasileiro.

Entre as mulheres a vitória também foi do Quênia. Vencedora em 2013 e 2014, Nancy Kiprop não passou o mesmo sufoco que seu compatriota e confirmou seu favoritismo até com uma certa folga. A agora tricampeã completou a prova em 1h12m37, seguida da também queniana Delvine Meringor, que cruzou a linha de chegada em 1h12s55, e da brasileira Sueli Pereira da Silva, que completou o percurso em 1h14s16. 

- Foi a prova que esperava fazer. Não é fácil correr com as quenianas, mas consegui ir até a altura dos 11km com ela. No final ela abriu e não deu - explicou Sueli.

CONFIRA OS RESULTADOS:

Masculino:

1º - Edwin Rotich (KEN) - 1h02s25 
2º - Giovani dos Santos (BRA) - 1h02s27
3º - Richard Mutai (KEN) - 1h04s54

Feminino:

1ª - Nancy Kiprop (KEN) - 1h12s37
2ª - Delvine Meringor (KEN) - 1h12s55
3ª - Sueli Pereira Silva (BRA) - 1h14s16 

Cidades

Militar do Exército tem armas apreendidas após denúncia de violência psicológica

Na residência, em um município de Mato Grosso do Sul, a polícia encontrou duas espingardas, uma pistola 9 mm e mais de 200 munições

15/05/2025 18h00

Divulgação PCMS

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A Delegacia de Atendimento à Mulher recebeu a denúncia contra um militar do Exército, de 49 anos, que teria cometido violência psicológica contra a ex-companheira.


A vítima relatou à equipe policial que sofreu abuso psicológico por parte do ex-companheiro e que ele tinha acesso a armas de fogo


O caso ocorreu no município de Coxim, localizado a aproximadamente 270 km de Campo Grande.
A Justiça concedeu o mandado de busca e apreensão, e os policiais ingressaram na residência do suspeito, onde realizaram a apreensão das armas de fogo.


No local, foram encontradas uma espingarda calibre 28, uma espingarda calibre 22, uma pistola calibre 9 milímetros, 36 munições calibre 9 milímetros, 208 munições calibre 22 e uma luneta.


A luneta é um instrumento óptico usado como mira para facilitar tiros a longa distância.
A equipe documentou o registro do armamento apreendido.

Saiba o que é violência psicológica

A violência psicológica é uma das formas de abuso às quais a mulher pode ser submetida. Por não deixar marcas físicas, é considerada uma das agressões mais devastadoras.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), um dos principais desafios é identificar a prática desse crime.

Comportamentos comuns de quem comete violência psicológica incluem:

  • ameaça;
  • constrangimento;
  • humilhação;
  • manipulação;
  • ridicularização;
  • intimidação;
  • chantagem;
  • limitação do direito de ir e vir.

Em abril deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que aumenta a pena para a violência psicológica, inclusive no ambiente virtual e com o uso de inteligência artificial.


Para se ter ideia, em 2024 o Disque 180 já registrou mais de 100 denúncias relacionadas a esse crime.
A pena para esse tipo de violência está prevista no artigo 147-B do Código Penal Brasileiro, pela Lei nº 14.188/2021, e prevê prisão de seis meses a dois anos, além de multa.
 

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FALSO CRIME

Funcionário vende carro da empresa no Paraguai e finge ter sido roubado

Ele registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, mas acabou acabou preso após investigação constatar falsa comunicação de crime; situação tem sido frequente na fronteira

15/05/2025 17h45

Falsa comunicação de crime tem sido frequente na fronteira

Falsa comunicação de crime tem sido frequente na fronteira Foto: Divulgação / PC

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Um homem de 39 anos, morador do Paraná, foi preso após negociar e vender o veículo da empresa na qual trabalhava no Paraguai e regstrar um boletim de ocorrência, em Mundo Novo, fingindo ter sido roubado.

De acordo com a Polícia Civil, o homem procurou a delegacia nessa quarta-feira (14), afirmando que trafegava por Mundo Novo com um veículo Ford cargo, quando supostamente teria sido abordado por três indivíduos armados.

Na versão do motorista, ele afirmou que sofreu grave ameaça e foi coagido a dirigir até o Paraguai.

No país vizinho, ele teria sido libertado e conseguiu retornar para Mundo Novo, onde registrou o boletim de ocorrência.

Os policiais realizaram diversas diligências na tentativa de encontrar os criminosos, mas as investigações constataram que se tratava de uma fraude e que o motorista inventou o roubo para justificar o sumiço do caminhão para seus empregadores.

Ele  foi autuado em flagrante pelos crimes de apropriação indébita e comunicação falsa de crime e segue preso.

Outro caso

Outra situação semelhante ocorreu na última terça-feira (13), também em Mundo Novo. 

Um homem de 38 anos, morador de Corbélia (PR), também compareceu a delegacia afirmando ter sido vítima de roubo.

Ele fisse que trafegava com um veículo também Fiat Cargo por Mundo Novo, quando foi abordado por dois indivíduos armados que anunciaram o assalto e o levaram para região de fronteira seca, onde a suposta vítima teria permanecido por algumas horas, encapuzado e restrito de sua liberdade.

Porém, durante entrevista com o delegado responsável e investigadores, o homem apresentou algumas contradições.

Investigações constataram que o roubo, de fato, nunca ocorreu e que o veículo em questão havia sido apreendido com produtos contrabandeados, no município de Guaíra (PR).

Confrontado, o suspeito confessou a tentativa de fraude, afirmando que após a apreensão do veículo no estado do Paraná, decidiu ir para Mundo Novo e registrar uma falsa ocorrência de roubo.

Ele também foi indiciado por falsa comunicação de crime e poderá ser processado no Estado do Paraná, pelo crime de contrabando.

Comum na fronteira

Segundo a Polícia Civil, este tipo de comunicação falsa de crime tem sido frequente na região de fronteira e, na maioria das vezes, os criminosos visam aplicar o chamado "golpe do seguro".

A Polícia Civil reforça o alerta de que simular crimes é uma prática criminosa que compromete os recursos da segurança pública e prejudica o atendimento a vítimas reais.

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