Polícia

OPERAÇÃO CODÍCIA

Ex-delegado suspeito de envolvimento com propina e tráfico na delegacia, não assume como juíz

Aprovado no último concurso do TJMS, Patrick Linares da Costa não entra na lista de selecionados para posse de hoje (27)

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Ex-delegado titular da 2.ª Delegacia de Ponta Porã, Patrick Linares da Costa ficou fora da lista de novos juízes substitutos do Estado de Mato Grosso do Sul, que assumem o magistério na tarde desta 4.ª feira (27).  Ele foi afastado de suas funções na manhã de ontem (26).

Vale ressaltar que, conforme publicado no Diário da Justiça do Poder Judiciário (TJMS), as portarias assinadas foram selecionadas ainda na 2.ª feira (25), data em que o GAECO eflagrou a Operação Codicia, cumprindo oito mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária, um mandado de medidas cautelares alternativas à prisão e 16 mandados de busca e apreensão.  

Como tratado pelo Correio do Estado na data, estava na mira  - desde o mês de maio do ano passado - uma quadrilha voltada para a prática de crimes de concussão, peculato, tráfico de drogas e outros correlatos, cometidos no âmbito das delegacias de Polícia Civil de Ponta Porã, cidade que faz fronteira com o Paraguai.

Entenda

Essas investigações começaram após a notícia de que os policias da 2ª Delegacia de Polícia Civil utilizaram do cargo para obter vantagem indevida na restituição de um veículo apreendido. Para reaver um caminhão apreendido, eles cobraram das vítimas um valor, sendo parte do pagamento realizado em pix.

Mais recente o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), apontou que o ex-delegado sabia dos crimes que eram cometidos dentro da delegacia ao qual era o titular e, ainda, não teria feito nada para impedir, assim como teria recebido vantagens.  

Além de obter vantagens indevidas pelos cargos e estrutura das delegacias, usadas para praticar crimes, como a cobrança de valores daquelas pessoas que buscavam a restituição de veículos, também foi constatada a existência de uma organização voltada ao tráfico de drogas.  

Na ocasião os entorpecentes eram retirados do depósito da delegacia de polícia por um escrivão, repassada para outros policiais comparsas, e comercializada.

Importante ressaltar que a região de atuação da 2ª DP é uma das principais portas de entrada para o tráfico de entorpecentes no Brasil, devido a facilidade de entrada e saída entre Ponta Porã e a cidade paraguaia de Pedro Juan Cabalejo.

Há suspeita ainda de uma ligação entre essa quadrilha com o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores organizações criminais do Brasil conhecido por sua relação intensa com o tráfico de drogas e a violência. 

POLÍCIA

Mãe e filha são resgatadas desnutridas em cárcere privado esquematizado pelo filho

Filho mantinha a mãe presa para usar sua aposentadoria com objetivo de sustentar vício pelo crack

02/04/2025 08h45

Fachada da Delegacia de Atendimento à Mulher de Bataguassu

Fachada da Delegacia de Atendimento à Mulher de Bataguassu Divulgação/Polícia Civil - MS

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Mãe de 80 anos e sua filha foram resgatadas, pela Polícia Civil, em um cárcere privado esquematizado pelo próprio filho, na tarde desta terça-feira (1º), em Bataguassu, município localizado a 310 quilômetros de Campo Grande.

A idosa foi encontrada em estado de extrema debilidade física, com sinais de desnutrição e abandono.

Investigações da Delegacia de Atendimento à Mulher de Bataguassu apontam que o filho da idosa é dependente do uso de crack e utilizava a aposentadoria da mãe para sustentar seu vício.

Com isso, mantinha a mãe presa dopada e sem geladeira e fogão, impedindo que se alimentasse ou tentasse fuga/pedido de socorro.

O filho foi conduzido à delegacia e vai responder pelos crimes de apropriação de proventos e aposentadoria, cárcere privado, lesão corporal e estupro.

A Polícia Civil vai investigar o caso para identificar possíveis cúmplices e obter mais detalhes sobre a apropriação dos recursos financeiros da vítima.

A idosa foi conduzida ao hospital para cuidados e a filha recebe o devido acompanhamento psicológico e social.

POLÍCIA

PRF prende vice-cônsul da Síria com carga ilegal em rodovia de MS

O caso foi registrado como descaminho e Márcio foi autuado em flagrante

29/03/2025 09h45

O valor total da carga não foi divulgado, mas cada iphone pode custar até R$ 15 mil

O valor total da carga não foi divulgado, mas cada iphone pode custar até R$ 15 mil FOTO: Divulgação PRF

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No final da tarde de sexta-feira (28), a Polícia Rodoviária Federal prendeu o vice-cônsul da Síria, Márcio Hanna Hanasi Youssef, que foi flagrado na BR-463, em Ponta Porã, transportando 576 iPhones, 28 relógios Apple Watch e 12 garrafas de vinhos importados.

De acordo com a PRF, os produtos foram comprados no Paraguai e não possuíam nota fiscal. Para a polícia, Márcio explicou que tem uma loja de eletrônicos em São Pulo, para onde levaria a carga, entretanto, ele mora em Campo Grande, motivo que fez a polícia desconfiar que a carga estava sendo trazida para a Capital.

A prisão aconteceu quando Márcio se deslocava entre Ponta Porã e Dourados, em um carro do consulado, quando passou por policiais da PRF e foi abordado. Diante do nervosismo dele, os agentes pediram para que ele abrisse o porta-malas, onde a carga foi encontrada.

Diante dos fatos, ele foi encaminhado, junto com os produtos, à sede da Polícia Federal em Ponta Porã, onde o caso foi registrado como descaminho e Márcio foi autuado em flagrante.

Márcio é sobrinho do cônsul da Síria, Kabril Yussef.

O valor total da carga encontrada não foi divulgado pela PRF, mas os iPhones no Brasil podem custar até R$ 15 mil, e os Apple Watchs entre R$ 2 mil e R$ 6 mil.

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