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Coxim anuncia contratação de colombianos para Estadual

Atletas estrangeiros têm passagens por clubes de Cali e de Bogotá, na Colômbia

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Em busca de montar um elenco competitivo, o Coxim terá três jogadores estrangeiros para a disputa do Campeonato Sul-Mato-Grossense.

Os atletas colombianos Fabián Zambrano e Jean Paul, meio-campistas de 26 anos, e o volante Jhosep Navarro, de 21 anos, acumulam no currículo passagens por equipes do futebol brasileiro e da segunda divisão do futebol colombiano.

Para os jogadores estrangeiros, o acolhimento dos companheiros de time brasileiros e o futebol praticado aqui são grandes incentivos na disputa do Estadual. 

“Jogar no futebol brasileiro tem sido uma experiência muito boa, pois o futebol é muito técnico, habilidoso e com muita intensidade de jogo. Gostamos de como os jogadores de futebol são recebidos no Brasil, somos muito bem tratados, temos um ambiente muito bom”, disse Zambrano.

“É uma grande oportunidade jogar aqui. O futebol brasileiro é reconhecido mundialmente, e isso nos valoriza no futebol colombiano. Aqui temos muitas oportunidades de competições, o estilo de jogo no Brasil tem liberdade de criar, isso nos alegra”, declarou Jean Paul.

Segundo o presidente do Coxim, Marcelo Yatecola, até o momento, 18 atletas já foram apresentados para o Estadual, e mais sete estão para chegar. A expectativa da diretoria é de contar com 25 jogadores no elenco neste ano.

"Como todos sabem, o futebol sul-mato-grossense tem grandes barreiras, mas estamos procurando ultrapassar todas elas e montar o elenco mais competitivo possível. Temos uma diretoria e pessoas que estão mais à frente do departamento de futebol avaliando cada nome e indicação que chega”, afirmou Yatecola.

Sobre as expectativas da diretoria do clube com relação ao desempenho da equipe do Coxim no Estadual, Marcelo avalia que o trabalho deve ser encarado por etapas.

“Trabalhamos por etapas, a primeira será a manutenção da equipe na Série A do Estadual e a classificação para a próxima fase, que esse ano será eliminatória. Passamos a ter mais uma vaga para a Copa do Brasil, com isso, almejamos calendário nacional para a temporada de 2024”, declarou o presidente do time.

A duas semanas do início do campeonato, o Coxim ainda deve marcar duas partidas amistosas para dar ritmo de jogo ao grupo. Os treinamentos da equipe iniciaram no mês de dezembro, com processo individual de preparação dos jogadores. 

Após a virada do ano, a pré-temporada do Coxim começou a ocorrer de forma presencial com grande parte do elenco. 

ELENCO

Além do trio colombiano, que acumula passagens por equipes como Boca Juniors de Cali, Bogotá FC e Millonarios, o elenco do Coxim conta com jogadores experientes no futebol brasileiro.

Campeão do Brasileirão Série B pelo Botafogo em 2015, o volante Serginho, de 34 anos, que agora está no Coxim, jogou o Campeonato Paulista de 2022 e foi capitão do São Bento.

O zagueiro Egon Varjão também foi vencedor no ano de 2015, conquistando a Copa Verde, quando jogava no Cuiabá. 

No elenco há jogadores com passagens por outros clubes do futebol sul-mato-grossense, como o zagueiro Brenner, o volante Jean Carlos e o goleiro Rondineli, ex-atletas do Novo, clube que agora representa Sidrolândia.

O lateral esquerdo Rodolfo, que já atuou pelo Urso de Mundo Novo, agora volta para sua segunda passagem no time do Coxim.

O clube do interior vai estrear no Campeonato Sul-Mato-Grossense no dia 22 de janeiro (domingo), às 15h, contra o Operário, no Estádio Municipal André Borges, na cidade de Coxim.

Neste ano, o Coxim está alocado no Grupo A do Estadual, ou seja, a equipe enfrentará os times da Capital, Operário e Comercial, além do Costa Rica e da equipe do Serc, de Chapadão do Sul.

Saiba: No Campeonato Estadual de 2022, o Coxim disputou a competição no Grupo B. Em oito partidas, o time ganhou três jogos, ficando na quinta colocação do grupo, a quatro pontos da zona de rebaixamento.

O clube entrou para a história do Estadual quando foi campeão do Sul-Mato-Grossense pela primeira vez no ano de 2006, apenas quatro anos depois de sua fundação, em 2002.

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ESPORTES

Brasileiro 'preocupa' tenistas estrangeiros para o Rio Open

Maior torneio da América do Sul, que garantiu a presença do carioca de 18 anos na chave principal, terá a presença do dinamarquês Holger Rune, ex-número quatro do mundo, atual 14º

08/02/2025 23h00

Possível adversário dinamarquês reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro

Possível adversário dinamarquês reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro "vem jogando realmente muito bem". Reprodução/Arquivo Pessoal

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Bom desempenho do jovem João Fonseca no Aberto da Austrália já causa preocupação aos futuros rivais do brasileiro no Rio Open.

O maior torneio da América do Sul, que garantiu a presença do carioca de 18 anos na chave principal, terá a presença do dinamarquês Holger Rune, ex-número quatro do mundo e atual 14º do mundo.

Aos 21 anos, ele é da mesma geração do brasileiro e reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro "vem jogando realmente muito bem".

"Ele é um jovem tenista incrível. Eu o vi ser campeão do Next Gen Finals, ele está jogando realmente muito bem. Ele tem um futuro brilhante pela frente, com certeza. Vamos ver como ele vai se sair no Rio Open neste ano", disse o dinamarquês em entrevista ao Estadão.

Uma das apostas da organização do Rio Open, Rune fará sua estreia no torneio de nível ATP 500. Animado pelo retorno ao Brasil, o dinamarquês, acostumado com o frio nórdico, contou o que espera encontrar na competição carioca.

"Espero um pouco de calor, um grande público, muitos torcedores e uma ótima atmosfera", comentou, bem-humorado.

"Acredito que o Rio deve ser um ótimo lugar para conhecer, visitar e jogar. Não vejo a hora de jogar diante dos fãs de tênis do Brasil."

Parte da ansiedade se deve à oportunidade de jogar no saibro pela primeira vez neste ano, na capital fluminense. Foi na terra batida que Rune ganhou dois dos seus quatro títulos de nível ATP e obteve dois vice-campeonatos nos últimos anos. Na capital fluminense,

"Eu não tenho um piso favorito, mas com certeza gosto muito do saibro. É o tipo de jogo em que você precisa construir melhor os pontos, você pode usar vários recursos, como dropshots, slices. Eu gosto bastante. É um pouco diferente, mas eu amo", comentou.

Apesar da estreia no Rio Open, Rune já jogou em solo brasileiro, ainda na época de juvenil, em torneios em Porto Alegre e Criciúma (SC). "Quando eu estive no Brasil pela primeira vez, tive uma grande experiência", disse o tenista.

Desde então, a trajetória do dinamarquês deu uma guinada. Em 2022, ele passou a ser reconhecido no mundo do tênis. Foi quando levantou seus três primeiros troféus de nível ATP. O mais importante deles, o Masters 1000 de Paris, veio com vitória sobre o favorito Novak Djokovic na final, com direito a virada no placar.

"Desafiar esses tenistas é uma questão de confiança. É claro que você precisa estar jogando bem, mas uma vez que o jogo está lá, é preciso acreditar que você consegue. E é preciso lutar", conta o dinamarquês.

Em 2023, ele manteve o bom nível, com um título e dois vices em Masters 1000. Naquele ano, alcançou sua melhor posição no ranking, o quarto lugar. No entanto, não conseguiu se sustentar no Top 10. Ele reconheceu que a falta de maturidade pesou na queda de rendimento.

"Eu aprendi muita coisa (desde então), tive muitas experiências, com certeza. Estar na quarta posição do ranking me ensinou muito sobre o que é preciso para alcançar essa colocação. Foram aprendizados interessantes...", admitiu o jovem atleta à reportagem.

Em busca da reação no circuito, Rune contratou técnicos badalados, como Patrick Mouratoglou, ex-treinador de Serena Williams, a lenda Boris Becker e o suíço Severin Luthi, ex-técnico e amigo de Roger Federer. Curiosamente, Rune recuperou suas melhores performances ao retomar a parceria com o compatriota Lars Christensen, um dos responsáveis por sua guinada entre os profissionais.

 

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COPA DO BRASIL

Atleta de MS do Criciúma volta ao estado para enfrentar o Operário

O zagueiro coxinense Rodrigo Fagundes é capitão da equipe catarinense, onde atua desde 2021; pela Copa do Brasil, Operário e Criciúma se enfrentam na primeira fase, em Campo Grande, na segunda quinzena do mês

08/02/2025 11h30

Natural de Coxim, Rodrigo Fagundes é capitão do Criciúma e volta a MS para enfrentar o Operário pela Copa do Brasil

Natural de Coxim, Rodrigo Fagundes é capitão do Criciúma e volta a MS para enfrentar o Operário pela Copa do Brasil Foto: Reprodução/Instagram

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O sorteio da Copa do Brasil aconteceu ontem, sexta-feira (07), e definiu os adversários das equipes sul-mato-grossenses na primeira fase da competição. O Operário enfrenta o Criciúma (SC), em Campo Grande, mas uma figura natural de Mato Grosso do Sul defende as cores do time catarinense e ainda carrega a faixa de capitão no braço.

Nascido em Coxim, o zagueiro Rodrigo Fagundes, de 37 anos, está no Criciúma desde 2021. Desde então, atuou em 172 jogos, fez sete gols e deu cinco assistências. Desses gols, três foram durante a disputa do Brasileirão no ano passado, contra Flamengo, Bragantino e Atlético (GO).

Porém, essas estatísticas são “irrelevantes” perto da importância dele para o time. Sai técnico, entra técnico, o coxinense continua sendo peça fundamental na defesa da equipe. Rodrigo é capitão do Tigrão há quase três anos e segue acumulando números com a camisa do Tricolor de Santa Catarina. 

Atualmente, é bicampeão catarinense, ambos conquistados diante do Brusque, além de ter sido eleito o melhor zagueiro da competição nos dois títulos.

Em 2023, foi titular durante a campanha de acesso do Criciúma à primeira divisão nacional, onde a equipe catarinense ficou na 3ª colocação da Série B, com 64 pontos conquistados. Porém, como “nem tudo são flores”, também participou do rebaixamento do time no ano passado, do qual a equipe ficou 18º, com apenas 38 pontos e 61 gols tomados, a pior defesa do campeonato.

Mesmo com a campanha abaixo da equipe, Rodrigo foi o melhor zagueiro por nota do Campeonato Brasileiro de 2024, com média de 7.20, segundo o Sofascore, site especializado em estatísticas do esporte. Além disso, foi o zagueiro com mais corte por jogo (6.9) e o terceiro em interceptações por partida (1.6).

No final de 2024, após o término do Brasileirão, o clube anunciou renovação contratual com alguns atletas do elenco, incluindo Rodrigo. 

O retorno do zagueiro ao Mato Grosso do Sul está marcado para acontecer na segunda quinzena de fevereiro, no dia 19 ou 26. O confronto será em Campo Grande, no Estádio Jacques da Luz. Quem passar, enfrenta na segunda fase o vencedor de Grêmio Sampaio (RR) x Remo (PA).

Dourados (DAC)

Além do Operário, o Dourados Atlético Clube (DAC) também é um dos representes sul-mato-grossenses nesta edição da Copa do Brasil. No sorteio, o Dourados foi mais sortudo que o rival de Campo Grande e vai enfrentar o Caxias (RS), no Estádio Douradão.

Caso bata a equipe gaúcha, o Dourados enfrenta o vencedor de do duelo entre Águia de Marabá (PA) x Fluminense (RJ), mas como visitante.

Copa do Brasil 2025

Nesta edição, a competição mais democrática do futebol brasileiro vai reunir 92 equipes. Nesta primeira fase, 80 irão participar. As 12 equipes restantes entram apenas na terceira fase, sendo eles: 

Botafogo, Flamengo, Palmeiras, Fortaleza, Internacional, São Paulo, Corinthians e Bahia (classificados à Libertadores); Cruzeiro (classificado pela posição no Brasileirão 2024); Santos (campeão da Série B 2024); CRB (campeão da Copa do Nordeste) e Paysandu (campeão da Copa Verde).

  • Primeira fase: 19 ou 26 de fevereiro;
  • Segunda fase: 5 ou 12 de março;
  • Terceira fase: 30 de abril e 21 de maio;
  • Oitavas de final: 30 de julho e 6 de agosto;
  • Quartas de final: 27 de agosto e 11 de setembro;
  • Semifinais: 5 e 19 de outubro;
  • Final: 2 e 9 de novembro;

Decepção ano passado

Operário e Costa Rica foram os representantes de Mato Grosso do Sul na edição de 2024. A equipe de Campo Grande enfrentou seu xará do Paraná, o Operário (PR). Já o time do interior do estado enfrentou o América (RN).

Os Operários empataram em 0x0, no Estádio Jacques da Luz, em Campo Grande. Como dito nesta reportagem, o empate classificava o time visitante, por ser melhor colocado no Ranking Nacional de Clubes (RNC). Portanto, a equipe paranaense avançou à segunda fase da competição na ocasião.

Já o Costa Rica perdeu por 2x1 para a equipe potiguar, no Estádio Laertão, no município sul-mato-grossense. Diante da derrota, também foi eliminado na primeira fase, se juntando ao Operário e ficando de fora do restante da Copa do Brasil.

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