Política

Campo grande

Adriane Lopes, Camilla Nascimento e 29 vereadores tomam posse nesta quarta-feira

Prefeita, vice-prefeita e vereadores vão comandar a capital sul-mato-grossense de 2025 a 2028

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Prefeita reeleita de Campo Grande, Adriane Lopes; vice-prefeita, Camilla Nascimento e 29 vereadores eleitos tomam posse, para o mandato 2025-2028, às 16 horas desta quarta-feira (1º), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, localizado na avenida Waldir dos Santos Pereira, Parque dos Poderes, em Campo Grande.

Às 18 horas, ocorrerá a eleição da mesa diretora da Câmara Municipal de Campo Grande para o biênio 2025-2026.

A solenidade promete reunir centenas de Pessoas, entre público, autoridades, civis e militares, no auditório do Centro de Convenções.

A última posse ocorreu em 1º de janeiro de 2021, quando Marquinhos Trad foi reeleito prefeito de Campo Grande, com Adriane Lopes vice.

A penúltima ocorreu em 1º de janeiro de 2017, quando Marquinhos Trad foi eleito prefeito de Campo Grande, com Adriane Lopes vice.

Portanto, Adriane Lopes está no sub-comando da prefeitura desde 2017: permaneceu lado a lado de Trad, como vice-prefeita da Capital, por 6 anos, de 2017 a 2022.

Em 2022, Trad renunciou a prefeitura para candidatar-se governador do Estado. Com isso, Adriane Lopes assumiu de fato o comando da prefeitura. De vice, passou a ser prefeita, de 2022 a 2024. Neste ano, foi reeleita e permanecerá no cargo até 2028.

No total, serão 11 anos comandando a Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG), entre liderança e vice-liderança.

VITÓRIA NAS URNAS

PREFEITA - Adriane Lopes (PP) venceu nas urnas e foi reeleita prefeita de Campo Grande, em 27 de outubro, segundo turno das eleições municipais de 2024.

Ela derrotou a adversária Rose Modesto (União). Adriane teve 222.699 votos (51,45%) e Rose 210.112 (48,55%).

No primeiro turno, realizado em 6 de outubro, a prefeita Adriane Lopes obteve 140.913 votos (31,67%) dos votos, enquanto Rose Modesto alcançou 131.525 votos (29,56%).

Beto Pereira atingiu 115.516 votos (25,96%), a petista Camila Jara fez 41.966 (9,43%), o representante do Novo, Beto Figueiró, somou 10.885 votos (2,45%), o candidato do PSOL, Luso Queiroz, chegou a 3.108 (0,7%) e o do DC, Ubirajara Martins, ficou com 1.067 votos (0,24%).

É a primeira vez, na história da Capital, que uma mulher é eleita prefeita por voto direto.

Campo Grande já teve duas prefeitas, mas, esta é a primeira vez em que uma mulher é eleita por voto direto.

Além de Adriane, Nely Bacha também ocupou o cargo nos anos 1980.

Nelly Bacha foi vereadora e presidente da Câmara Municipal em 1983. Ela foi nomeada prefeita em março, após a exoneração do então prefeito Heráclito de Figueiredo, ficando no cargo por dois meses.

Adriane Lopes nasceu em Grandes Rios (PR). É filha de Antônio Ferreira Barbosa e Gisleni Garcia Barbosa. É casada com o deputado estadual Lídio Lopes, com quem tem dois filhos, Matheus e Bruno.

É formada em Direito e Teologia e pós-graduada em Administração Pública e Gerência de Cidades.

VEREADORES - 29 vereadores vão comandar o legislativo municipal, no mandato 2025-2028, na Câmara Municipal de Campo Grande.

Dos 29 vereadores, 15 foram reeleitos e 14 vão ocupar o cargo pela primeira vez. Confira:

  • Marquinhos Trad (PDT)
  • Rafael Tavares (PL)
  • Carlão (PSB) - reeleição
  • Silvio Pitu (PSDB) - reeleição
  • Veterinário Francisco (União Brasil) - reeleição
  • Fábio Rocha (União Brasil)
  • Professor Riverton (PP) - reeleição
  • Junior Coringa (MDB) - reeleição
  • Dr. Victor Rocha (PSDB) - reeleição
  • Professor Juari (PSDB) - reeleição
  • Flávio Cabo Almi (PSDB)
  • Luiza Ribeiro (PT) - reeleição
  • André Salineiro (PL)
  • Papy (PSDB) - reeleição
  • Ana Portela (PL)
  • Neto Santos (Republicanos)
  • Maicon Nogueira (PP)
  • Delei Pinheiro (PP) - reeleição
  • Wilson Lands (Avante)
  • Herculano Borges (Republicanos) 
  • Beto Avelar (PP) - reeleição
  • Dr. Jamal (MDB) - reeleição
  • Landmark (PT)
  • Clodoilson Pires (Podemos) - reeleição
  • Jean Ferreira (PT)
  • Dr. Lívio (União Brasil)
  • Ronilço Guerreiro (Pode) - reeleição
  • Leinha (Avante)
  • Otávio Trad (PSD) - reeleição

Algumas figuras famosas e antigas, que estavam no legislativo municipal há quatro mandatos consecutivos, não conseguiram se reeleger e terão que dar “adeus” à cadeira de vereador.

É o caso de Dr. Loester (MDB), Valdir Gomes (PP) e João Rocha (PP), os antigões da política campo-grandense.

Veja outros vereadores que não conseguiram a reeleição:

  • Ayrton Araújo (PT)
  • Betinho (Republicanos)
  • Coronel Vilassanti (União Brasil)
  • Dr. Loester (MDB)
  • Dr. Sandro Benites (PP)
  • Edu Miranda (Avante)
  • Gian Sandim (PSDB)
  • Gilmar da Cruz (PSD)
  • Prof. João Rocha (PP)
  • Marcos Tabosa (PP)
  • Valdir Gomes (PP)
  • William Maksoud (PSDB)
  • Zé da Farmácia (PSDB)
  • Tiago Vargas (PP)

Alguns vereadores de mandatos anteriores também retornaram à Câmara Municipal. É o caso de:

  • Veterinário Francisco (União)
  • Herculano Borges (Republicanos)
  •  André Salineiro (PL)
  • Doutor Lívio (União)

O primeiro turno das eleições 2024 ocorreu em 6 de outubro e o segundo em 27 de outubro de 2024. A posse dos eleitos e reeleitos ocorre nesta quarta-feira, 1º de janeiro.

Política

STF marca para final de abril julgamento de ex-assessores de Bolsonaro

Segundo núcleo da trama golpista é composto por seis denunciados

19/03/2025 22h00

STF marca para final de abril julgamento de ex-assessores de Bolsonaro

STF marca para final de abril julgamento de ex-assessores de Bolsonaro JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

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O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para os dias 29 e 30 abril o julgamento da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, para tornar réus os acusados do núcleo 2 da trama golpista.STF marca para final de abril julgamento de ex-assessores de BolsonaroSTF marca para final de abril julgamento de ex-assessores de Bolsonaro

A data foi marcada pelo ministro Cristiano Zanin após o relator do caso, Alexandre de Moraes, liberar a denúncia para julgamento. Zanin é presidente da Primeira Turma da Corte, colegiado que será responsável pelo julgamento.

Ontem (18), o procurador-geral rebateu as alegações das defesas dos seis denunciados do núcleo, que são acusados de organizar ações para “sustentar a permanência ilegítima” de Bolsonaro no poder, em 2022. 

Entre as alegações, as defesas sustentaram a incompetência da Primeira Turma do STF para julgar os denunciados e a nulidade da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Fazem parte deste núcleo:

  • Filipe Martins (ex-assessor de assuntos internacionais de Bolsonaro)
  • Marcelo Câmara (ex-assessor de Bolsonaro)
  • Silvinei Vasques (ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal)
  • Mário Fernandes (general do Exército)
  • Marília de Alencar (ex-subsecretária de Segurança do Distrito Federal)
  • Fernando de Sousa Oliveira (ex-secretário-adjunto da Secretaria de Segurança do Distrito Federal).
  • Primeira Turma

O colegiado é composto pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

O julgamento do núcleo 1, formado pelo ex-presidente e o general Braga Netto, além de outros acusados, foi marcado para 25 de março.  Já o julgamento do núcleo 3 da acusação da trama golpista está marcado para 8 de abril. 

Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

Política

Deputados pedem que Câmara negue licença a Eduardo Bolsonaro e declare abandono de mandato

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro anunciou que vai pedir licença do cargo para viver nos Estados Unidos

19/03/2025 21h00

Deputados do PSOL pediram que o pedido de licença de Eduardo Bolsonaro seja negado

Deputados do PSOL pediram que o pedido de licença de Eduardo Bolsonaro seja negado Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados

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Deputados do PSOL pediram nesta quarta-feira, 19, à Mesa Diretora da Câmara que o pedido de licença de Eduardo Bolsonaro (PL) seja negado e que a Casa declare abandono de mandato. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou que vai pedir licença do cargo para viver nos Estados Unidos "para buscar sanções aos violadores dos direitos humanos".

"O representado claramente abusa das prerrogativas constitucionais asseguradas aos membros do Congresso Nacional, utilizando-se da licença parlamentar não para tratar de questões estritamente particulares, mas para fugir da jurisdição brasileira e desempenhar atividades políticas no exterior, configurando, portanto, abandono de mandato", afirmam os psolistas.

O pedido é assinado por Chico Alencar (RJ), Talíria Petrone (RJ), Glauber Braga (RJ), Tarcísio Motta (RJ), Sâmia Bomfim (SP), Luiza Erundina (SP), Ivan Valente (SP), Célia Xakriabá (MG) e Fernanda Melchionna (RS).

Os parlamentares argumentam que, apesar de o deputado ter pedido licença para tratar de interesse particular sem remuneração, as declarações do filho do ex-presidente indicam que sua permanência nos país norte-americano tem motivação política e estratégica, e não razões pessoais.

"Tal conduta viola o princípio da moralidade administrativa, tendo em vista que, como funcionário público, o deputado só pode solicitar licença prevista em lei, o que não é o caso, já que não existe previsão constitucional nem tampouco regimental para esse tipo de afastamento que, de acordo com suas próprias declarações, não tem como fim o interesse pessoal e sim político", diz o pedido.

Eduardo Bolsonaro afirmou em uma postagem publicada nas redes sociais que é alvo de perseguição, e criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a Polícia Federal, chamando de "Gestapo", polícia secreta da Alemanha nazista.

De acordo com o Regimento Interno da Câmara, parlamentares podem se licenciar por tratamento de saúde, missões diplomáticas ou interesse particular.

Nos dois primeiros casos, os deputados continuam recebendo seus salários normalmente. No entanto, quando o afastamento ocorre por interesse particular, como no caso de Eduardo, a licença é concedida sem remuneração.

A legislação prevê que um deputado pode se afastar sem remuneração por até 120 dias. Caso a licença de Eduardo exceda esse período, o suplente Missionário José Olímpio (PL-SP) assume o posto.

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