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ONU condena chacina no México e pede que autoridades apurem o crime

ONU condena chacina no México e pede que autoridades apurem o crime

Redação

27/08/2010 - 15h30
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A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, condenou hoje (27) a chacina de 72 imigrantes na fronteira do México com os Estados Unidos. Segundo ela, o crime mostra a "grave situação" dos imigrantes em território mexicano. Pillay apelou às autoridades do México para que investiguem o crime de forma independente e rápida. Ela elogiou os esforços das autoridades mexicanas para localizar os responsáveis pelo massacre e identificar as vítimas. As informações são da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Estou profundamente chocada com o massacre, que mostra a grave situação do imigrantes neste país", disse Pillay. Segundo ela, as autoridades devem adotar ações para combater "o crescente clima de violência" e fixar "medidas de proteção aos imigrantes, especialmente mulheres e crianças".

O relator especial da ONU sobre direitos humanos dos imigrantes, Jorge Bustamante, disse que, por ano, cerca de 400 mil pessoas passam pelo México aliciadas pelas redes internacionais de tráfico de drogas e de transporte ilegal de imigrantes para os Estados Unidos.

No último fim de semana, 72 pessoas foram encontradas mortas na cidade de San Fernando, em Tamaulipas, na fronteira do México com os Estados Unidos. As autoridades mexicanas disseram que as vítimas estavam com as mãos amarradas e os olhos vendados e foram mortas com tiros à queima roupa.

As autoridades mexicanas confirmaram que entre as vítimas havia crianças e uma mulher grávida. Na lista de imigrantes há informações da presença de quatro brasileiros, cujos corpos não foram identificados, hondurenhos, equatorianos e salvadorenhos.

                O cônsul-geral do Brasil no México, Márcio Lage, disse à Agência Brasil que o processo de identificação e liberação dos corpos deve durar, pelo menos, duas semanas.

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (11) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Temperaturas chegam aos 40°C no leste do estado

11/09/2024 04h30

Recomenda-se a ingestão de muita água, devido ao calor e tempo seco no estado

Recomenda-se a ingestão de muita água, devido ao calor e tempo seco no estado Arquivo

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Nesta quarta-feira (11), a previsão indica tempo estável, com predomínio de sol e variação de nebulosidade em Mato Grosso do Sul. Destaca-se que as temperaturas ficarão altas e acima da média. Aliado às altas temperaturas, esperam-se baixos valores de umidade relativa do ar, entre 5% e 20%.

Recomenda-se estado de alerta para a população devido às condições meteorológicas previstas e mantém-se alto risco para ocorrência de incêndios florestais no estado.

Além disso, o céu deverá permanecer acinzentado essa semana devido ao elevado número de incêndios florestais sobre a região Amazônica (tanto no Brasil quanto na Bolívia) e em outros biomas brasileiros, além de incêndios florestais em outros estados e países vizinhos.

Essa situação meteorológica ocorre devido a uma intensa massa de ar quente e seca, que atua como um bloqueio atmosférico, favorecendo uma onda de calor na região central do país.

Os ventos atuam do quadrante norte com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 25°C e máxima de 37°C. 
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 22°C e 40°C. 
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 26°C e a máxima de 40°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 22°C e máxima de 38°C.
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 20°C e 38°C. 
  • Anaurilândia terá mínima de 22°C e máxima de 38°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 20°C e máxima de 39°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 22°C e 35°C. 
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 23°C e máxima de 38°C. 

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Atividades Suspensas

Unidade Básica de Saúde é interditada por falta de enfermeiros em MS

Com apenas um enfermeiro atendendo em duas extensões da UBS Marcelino, o Conselho Regional de Enfermagem suspendeu o atendimento

10/09/2024 18h57

Durante a vistoria, o Coren-MS constatou a falta de profissionais para atender à demanda de mais duas extensões da UBS Marcelino

Durante a vistoria, o Coren-MS constatou a falta de profissionais para atender à demanda de mais duas extensões da UBS Marcelino Marcelo Casal Jr / Agência Brasil

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Durante a inspeção à Unidade Básica de Saúde Marcelino, o Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Coren-MS) interditou a unidade por falta de profissionais de enfermagem para atender à demanda no município de Pedro Gomes.

A UBS em questão possui duas extensões no município que passaram pela vistoria do Coren-MS, na segunda-feira (10), sendo elas: São Luiz e Santo Antônio.

Segundo o presidente do órgão, Leandro Rabelo Dias, são poucos os profissionais para atender e prestar auxílio à comunidade que procura atendimento, sendo que a situação perdura há algum tempo.

“Já foram feitas várias fiscalizações, e, em uma delas, não havia nem técnicos para auxiliar pacientes. A administração não tomou as medidas necessárias, e a única enfermeira tem que fazer um trabalho hercúleo, pois não há contratação de profissionais há anos”, disse Rabelo.

Interdição

Ainda durante a vistoria, foi feita a leitura do Termo de Interdição pelo Procurador-Geral da Instituição, Dr. Douglas Cardoso, que tratou com os representantes da administração pública dos “próximos passos” para retirar a interdição.

“A decisão do Conselho é de interditar eticamente a totalidade do exercício da enfermagem nas extensões São Luiz e Santo Antônio, que fazem parte da Unidade Básica de Saúde Vila Marcelino. Entretanto, é assegurada a continuidade da assistência de enfermagem aos pacientes que já estão internados ou sob cuidados da enfermagem na data da interdição”, diz a nota do Coren-MS.

O presidente do Coren-MS categorizou o episódio como “desumano” na questão de um único profissional da saúde ter que ficar responsável por dois prolongamentos da UBS.

“Quando um profissional trabalha de forma irregular, é nosso dever agir. Atuamos amparados pelas resoluções do Cofen, sob a égide da lei, para que os profissionais de enfermagem sejam sempre reconhecidos e valorizados. É dever da administração pública zelar pela saúde dos munícipes, bem como por condições ideais de trabalho para seus colaboradores”, pontuou Rabelo.

Atividades

Com isso, o retorno do atendimento nas extensões só será liberado caso a administração do município realize a contratação ou alocação de enfermeiros adequados para atuar durante o expediente.

Também ficou determinado que os técnicos e auxiliares de enfermagem não exerçam suas atividades sem a supervisão direta de enfermeiros.

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