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Higa imortaliza mural que homenageia artistas em Campo Grande

O fotojornalista, que é lenda em Mato Grosso do Sul, faz assinatura no mural que retrata artistas sul-mato-grossenses e o paulistano Eduardo Kobra, na noite desta terça-feira (12), no Escritório Bar Cultural

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Pensando em valorizar artistas em vida, a parede de um boteco em Campo Grande tomou traços e contornos, marcando espaço ao imortalizar artistas sul-mato-grossenses e a Eduardo Kobra, de São Paulo. Entre eles Roberto Higa que assina a obra nesta terça-feira (12).

Com o conceito de abraçar a arte, nasceu o Escritório Bar Cultural há sete anos, localizado na rua Assunção, esquina com a Spipe Calarge.

Procurando cada vez mais agregar elementos que fazem parte da riqueza cultural, tanto do Estado quanto de artistas de outros locais do mundo, em mais um passo para a alegria dos amantes da arte, o espaço receberá as visitas dos artistas homenageados, que deixarão suas assinaturas no mural.

Mural 

Mural: "Os Cinco Olhares da Arte" / Imagem Divulgação

A arte nasceu das mãos de Sullivan de Oliveira, que, em conversa com o proprietário do espaço, o empresário Luciano Yonaka, foi desenvolvendo a homenagem.

Inicialmente, a ideia era focar em Eduardo Kobra, artista conhecido mundialmente pela arte que combina surrealismo e pop art, e que nunca havia recebido homenagem em um mural.

“A gente estava discutindo que os artistas não são reconhecidos como deveriam. Então, surgiu a ideia de fazer uma homenagem em vida. Eu cedi a parte de, auxiliei o Sulivan”, contou Luciano.

Com isso, nasceu o mural, que recebeu o nome de “Os Cinco Olhares da Arte” e retrata Humberto Espíndola, Ique, Cleir Ávila, Roberto Higa e Eduardo Kobra.

“Tem o artista que faz quadros, o que faz mural no mundo inteiro, o Eduardo Kobra, que é amigo do Sulivan. O Ique, que dispensa qualquer comentário, é um gênio. O Cleir, que está em um trabalho de fazer esculturas, mas fez as Araras e continua fazendo os prédios também, né? E o Higa é o gênio da lente”, explicou Luciano.

 

 

 

Homenagem a Higa

Nesta terça-feira (12), o fotojornalista Roberto Higa, que registrou a história sul-mato-grossense, será homenageado com a assinatura no mural, deixando a impressão das mãos gravadas.

Os outros artistas também irão ao Escritório Bar Cultural para colocar suas assinaturas e deixar as mãos gravadas; entretanto, por incompatibilidade de agenda, não foi possível alinhar todos na mesma noite.

“A nossa ideia cronológica é assim: nós vamos pegar a assinatura de todos porque achamos difícil conseguir uma data em que todos estivessem aqui. A gente pega a assinatura de todos para depois selar a parede”, disse Luciano, e completou:

“Está em obra, vamos colocar um deck aqui na frente do mural, mas, quando estiver tudo pronto, vamos marcar um evento de inauguração do mural.”

Imperdível

A noite será histórica, com Higa gravando a mão em massa modeladora, deixando um autógrafo no mural, enquanto quem estiver no espaço poderá curtir o som de Maria Cláudia e Marcos Mendes.

O Escritório Bar Cultural abre às 19h e a previsão de chegada de Roberto Higa é a partir das 19h30.

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Celebração Cultural

Feira do Panamá terá produtos do Coletivo de Mulheres Indígenas

A edição de Páscoa e em alusão aos Povos Originários será neste domingo (13), com expositores variados e atrações na praça do bairro, em Campo Grande

11/04/2025 17h44

Divulgação Redes Sociais

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A 7ª edição da Feira do Panamá, que celebra a Páscoa e o mês dos Povos Originários, terá uma participação diferenciada, com a presença de produtos e culinária indígena, entre outras atrações.

O comércio de economia criativa, que tem movimentado a comunidade da região, apresentará novidades e atrações culturais no próximo domingo (13). O evento contará com a musicalidade do Projeto Hippie e da banda Gê, além da participação do grupo Dançaê, projeto da Prefeitura Municipal de Campo Grande.

Além disso, haverá um aulão de Zumba com o professor Ítalo José, que promete não deixar ninguém parado. Outra presença esportiva será a da Escola de Capoeira Angola, com o mestre Pequeno.

Além dos produtos e atividades, quem estiver pensando em adotar um animalzinho de estimação poderá encontrar o amigo certo - seja gato ou cachorro - da ONG Anjos da Dani. Para levar o pet, é necessário apresentar cópia da carteira de identidade e comprovante de residência.

Em compromisso com o meio ambiente, a Feira Cultural do Panamá será ponto de coleta do Projeto Tampinhas (@projetotampinhas), cuja venda é revertida para a causa animal.

Povos Originários


Em abril, comemora-se o mês dos Povos Originários, e o Coletivo de Mulheres Indígenas Kaguateka, que iniciou suas atividades há cerca de dois anos, irá expor produtos que vão desde o artesanato até a culinária.

“Neste dia 13 de abril, vamos participar da feira com as artesãs, as artistas, com as meninas que fazem nossa gastronomia de origem indígena. É muito importante, muito simbólico para nós, por ser próximo ao dia 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas do Brasil”, destacou o secretário do coletivo, John Gomes, e completou:

“É uma reflexão muito importante que queremos fazer, em relação à nossa resistência, à nossa luta contra o machismo, contra o racismo, contra a homofobia, através da nossa cultura.”

O coletivo é composto por:

  • Artesãs
  • Produtoras de moda
  • Artistas

Parte delas são donas de casa e mães; outras trabalham fora como enfermeiras e professoras. Todas se uniram para promover a cultura de seu povo.

Com o desenvolvimento dos produtos, segundo John, as mulheres indígenas têm percebido a necessidade de se aprofundar em técnicas de venda, além da importância da capacitação em empreendedorismo, uso do WhatsApp e redes sociais.

“São produtos que têm origem indígena, têm cultura, mas também são produtos que podem ser vendidos com qualidade. Até eu, que fui feirante, estou surpreso com o quanto é importante a capacitação e a formação em empreendedorismo e economia criativa.”

Entre os produtos estão vestidos com grafismos e desenhos baseados na cultura Terena e na arte Kadiwéu. Enquanto as mulheres fazem a costura, as jovens cuidam do grafismo das peças — o que acaba resgatando tradições, já que é necessário pesquisar o significado dos desenhos. Assim, a cultura é passada de geração em geração.

Entre os significados dos desenhos estão:

  • O pôr do sol
  • O amanhecer
  • A força do sol
  • A força dos ancestrais, entre outros

O Coletivo de Mulheres Indígenas também está em busca de apoio para uma oficina de corte e costura, com o objetivo de ajudar mulheres e jovens a produzirem ainda mais.

Além das roupas, haverá a venda dos chamados “bibelôs” — pequenos artesanatos como bijuterias delicadas, cuidadosamente feitas por adolescentes da comunidade, que possuem mãos leves.

“São peças muito delicadas, principalmente na hora do acabamento, para não quebrar. Sabe aquelas caixinhas de música que as meninas tinham antigamente? É mais ou menos assim. Você guarda com muito carinho, com muita lembrança, saudade. Tem um significado muito forte para nós”, pontuou John.

Imagem Divulgação

Culinária


Os amantes da culinária poderão se deliciar com o rirri, iguaria feita com mandioca (xipú), uma espécie de bolinho que normalmente acompanha o prato principal.

Outro destaque é o soporó, milho cozido usado no preparo de bolos, pamonhas, caldos e cremes.

 

Saiba: A Lei Municipal n.º 6.172, de 28 de fevereiro de 2019, instituiu a Semana da Consciência Cultural dos Povos Indígenas em Campo Grande. A programação ocorre anualmente nos sete dias que antecedem 19 de abril, data nacionalmente dedicada aos povos indígenas.

Serviço


Feira do Panamá
Local: Praça do Panamá
Endereço: Rua Palestina com Beatriz Cordeiro Leal
Data: Domingo (13)
Horário: 9h às 15h

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em maio

Governo pagará R$ 450 mil de cachê por show de Luísa Sonza no MS ao Vivo

Apresentação da cantora será em maio e terá entrada gratuita, no Parque das Nações Indígenas

11/04/2025 15h02

Luisa Sonza fará show no Parque das Nações Indígenas no dia 4 de maio

Luisa Sonza fará show no Parque das Nações Indígenas no dia 4 de maio Foto: : Isabella Zeminian / Tracklist

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O governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação Estadual de Cultura, pagará um cachê no valor de R$ 450 mil à cantora Luísa Sonza, que se apresentará no projeto MS ao Vivo.

O processo para a contratação da cantora foi publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (11).

O show de Luiza Sonza será no dia 4 de maio deste ano, no Parque das Nações Indígenas, a partir das 19h, com entrada gratuita, e terá uma hora de duração.

Em Mato Grosso do Sul, ela deve apresentar seus sucessos, como Penhasco, Chico, Modo Turbo, entre outros.

O último álbum da cantora, o "Escândalo Íntimo, foi lançado em 2023 e bateu recordes nos streamings de música, além de render a ela duas indicações ao Grammy Latino.

Atualmente, Luísa Sonza se prepara para uma turnê pelos Estados Unidos, que irá acontecer em junho, e anunciou novas datas, após esgotar os ingressos das seis apresentações originalmente divulgadas em menos de 24 horas.

Festivais

Nesta semana, o Governo do Estado anunciou que irá trazer grandes nomes da música para se apresentarem nos festivais de Mato Grosso do Sul, como Alcione e Liniker, entre outros.

Gratuitos, os shows com "pluralidade de gêneros", segundo o Governo do Estado, servirão para aproximar a população da cultural musical nacional, distribuindo as atrações em eventos como: MS ao Vivo, Festival de Inverno de Bonito (FIB) e Festival América do Sul (FAS).

Mobilizando a Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc) e Fundação de Cultura (FCMS), após trazer nomes como Chico César, Dudu Nobre e Falamansa em 2024,  dos nomes já confirmados para 2025 aparecem: 

  • Luísa Sonza,
  • Vanessa da Mata,
  • Liniker,
  • Xamã, 
  • Alcione,
  • Pixote, 
  • João Gomes,
  • Jorge Aragão,
  • Duduca & Dalvan, 
  • Buena Vista Social Club - Tributo Ferrer (Argentina), 
  • Seu Jorge,
  • Titãs,
  • Elba Ramalho,
  • Samuel Rosa,
  • Michel Teló,
  • Guilherme & Santiago,
  • Atitude 67.

O secretário estadual de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, disse que o objetivo é equilibrar uma valorização da identidade cultural, enquanto não deixa de ofertar para os locais shows de grandes artistas do cenário nacional.

"Queremos que cada apresentação seja uma celebração da arte, proporcionando momentos inesquecíveis para a população. É um esforço conjunto para garantir que o acesso à cultura seja cada vez mais amplo e acessível a todos", diz Miranda.

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