Cidades

CONCURSO PÚBLICO

Com salários de até R$ 26 mil, município de MS abre concurso com 176 vagas em 69 cargos

Vagas são para nível alfabetizado, fundamental, médio, médio-técnico e superior; prova objetiva será realizada em 22 de setembro

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Prefeitura Municipal de Inocência está com inscrições abertas para concurso público de nível alfabetizado, fundamental, médio, médio-técnico e superior.

São 176 vagas em 69 cargos: Auxiliar de serviços Diversos (5), Cozinheiro (1), Gari (20), Guarda (5), Zelador (2), Coveiro (2), Servente de Pedreiro (1), Padeiro (2), Jardineiro (2), Recepcionista (4), Motorista (15), Auxiliar de Odontologia (1), Técnico de Enfermagem (3), Advogado (1), Analista Administrativo (10), Arquiteto (1), Cirurgião Dentista (2), Bioquímico (1), Engenheiro Civil (1), Farmacêutico (1), Fonoaudiólogo (1), Psicólogo (1), Médico (2 vagas + 5 CR), Professor de Educação Física (2), Professor de Artes (2), entre outros.

Os salários variam de R$ 916,08 a R$ 26.360,18. Todo cargo com remuneração inferior a um salário mínimo será equiparado por lei. A carga horária semanal é de 20h, 30h e 40h, dependendo do cargo.

O período de inscrições é de 11 de julho a 15 de agosto. A prova objetiva será realizada em 22 de setembro. O gabarito será publicado em 23 de setembro. Prova prática será aplicada em 27 de outubro. O resultado final e homologação do concurso será publicado em 14 de novembro de 2024.

Inocência é um município localizado na região leste de Mato Grosso do Sul e situado a 178 quilômetros de Campo Grande.

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INSCRIÇÕES

As inscrições devem ser feitas, neste site, entre os dias 11 de julho e 15 de agosto. A taxa de inscrição é de R$ 60 para cargos de nível fundamental completo/incompleto, R$ 90 para nível médio e R$ 120 para nível superior. O valor deve ser pago até 16 de agosto.

O candidato poderá requerer a isenção do pagamento da taxa de inscrição de 11 a 15 de julho.

O concurso público terá três etapas:

  • 1ª Etapa: Prova Escrita Objetiva, de caráter classificatório e eliminatório
  • 2ª Etapa de provas de títulos proveniente específico de cada cargo de caráter classificatório
  • 3ª Etapa de provas prática de caráter Apto e Inapto

PROVAS

A prova será aplicada em 22 de setembro de 2024, exclusivamente no município de Inocência.

O candidato deverá comparecer com antecedência de 30 minutos ao local de prova, portando caneta esferográfica transparente de tinta preta/azul e documento oficial com foto.

A prova erá duração de quatro horas.

A prova de títulos será realizada no ato da inscrição, ou seja, os documentos que comprovem a experiência profissional deve ser entregue de 11 de julho a 15 de agosto. A prova prática será para os cargos de Tratorista . Motorista l , Motorista ll. Operador de máquinas.

Serão aceitos como documento oficial com foto: documentos que forem expedidos pelas Secretarias de Segurança Pública, Diretoria Geral da Polícia Civil, Forças Armadas e Polícia Militar, bem como a Carteira de Trabalho e Previdência Social-CTPS, a Carteira Nacional de Habilitação–CNH e as Carteiras expedidas por Ordens ou Conselhos Profissionais.

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REQUISITOS

Os requisitos para participar do concurso são:

  • Ser brasileiro nato ou naturalizado, ou português amparado pelo Estatuto de Igualdade entre brasileiros e portugueses, com reconhecimento de gozo de direitos políticos, nos termos do Artigo 12, § 1º da Constituição Federal
  • Estar em gozo de direitos políticos
  • Estar em dia com as obrigações eleitorais, documentado com os últimos comprovantes de votação ou certidão da Justiça Eleitoral
  • Ter idade mínima de 18 (dezoito) anos, à época da posse
  • Apresentar documentação comprobatória dos requisitos de investidura
  • Apresentar outros documentos que se fizerem necessários, a época da posse, de acordo com a legislação em vigor
  • Não receber proventos de aposentadoria ou remuneração de cargo, cargo ou função pública, ressalvados os casos de acúmulo previstos na Constituição Federal

caso marcel colombo

Delegado chora ao dizer que estava na mira de milícia

Tiago Macedo diz que seu nome estava em um bilhete encontrado no presídio de Mossoró apontando que a família Name mataria dois delegados e um promotor

16/09/2024 13h06

O delegado Tiago Macedo dos Santos prestou depoimento durante mais de três horas na manhã desta segunda-feira (16)

O delegado Tiago Macedo dos Santos prestou depoimento durante mais de três horas na manhã desta segunda-feira (16)

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Acostumado a interrogatórios e depoimentos, o delegado Tiago Macedo dos Santos foi aos prantos ao falar sobre um bilhete elaborado por um interno do presídio federal de Mossoró o qual informava que a família Name estaria tramando sua morte e de outros integrantes da força-tarefa da Omertà. 

O delegado foi a primeira testemunha de acusação ouvida no júri popular que tem como réus o empresário Jamil Name Filho e outros três supostos envolvidos no assassinato de Marcelo Hernandes Colombro, no dia 18 de outubro de 2018, em uma cachaçaria da avenida Fernando Corrêa da Costa, na região central de Campo Grande. 

Ele se emocionou, conforme explicou enquanto tentava se recompor, porque estas ameaças teriam provocado uma série de reviravoltas em sua vida e na vida de outros integrantes da força-tarefa, que  teriam sido forçados a circular com escolta policial por temerem pela segurança. 

O bilhete, escrito em papel higiênico por um detento que acompanhava conversas entre Jamil Name (que morreu em 2021 no presídio de Mossoró, antes de ser julgado), o filho (Jamilzinho) e outros integrantes da suposta milícia de extermínio que estava presa naque presídio. 

Estas conversas eram feitas por meio de bilhetes e estes tinham de passar pela cela deste preso, que por sua vez acompanhava o conteúdo destas mensagens e o repassou ao comando do presídio, que por sua vez informou o Ministério Público e a Polícia de Mato Grosso do Sul. 

No bilhete deste interno, cuja identidade foi preservada durante júri mas que veio a público durante as investigações, constava a informação de que além do delegado Tiago, havia um plano para executar um promotor e o delegado Fábio Peró e seus familiares, que comandou as operações que resultaram na prisão e condenações da milícia. Neste bilhete, segundo o depoimento, também constava o nome de um promotor que deveria ser executado. 

Em julho do ano passado, durante o primeiro júrio ao qual foi submetido Jamil Name Filho, os advogados de defesa alegaram que o delegado Fábio Peró teria torturado o réu Marcelo Rios e sequestrado a mulher dele para que ela confessasse envolvimento do marido com uma série de crimes. Ela chegou a fazer uma espécie de delação, mas depois recuou e alegou que falou sob ameaças feitas pelo delegado Fábio Peró.  

Depois de ser indagado pelos promotores, o delegado Tiago Macedo e os advogados de defesa dos réus trocaram uma série de farpas, uma vez que o delegado dizia que estava sendo ofendido pelos advogados. O julgamento foi interropido por volta das 13 horas e seria retomada em torno de 50 minutos depois, conforme o juiz Aloísio Pereira, que conduz o julgamento. 
 

Golpe

Venda de bolsas de luxo vira caso de polícia em MS

Loja que trabalha com a revenda de artigos usados não pagou por uma compra de cinco bolsas, que totalizava R$ 57 mil, e também é alvo de denúncias por não entregar os produtos aos clientes

16/09/2024 12h40

Loja promete peças autenticadas e curadoria especializada, mas não cumpre nem com o pagamento e entrega dos artigos

Loja promete peças autenticadas e curadoria especializada, mas não cumpre nem com o pagamento e entrega dos artigos Reprodução: WhatsApp

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A venda de artigos de luxo "second hand", uma forma mais refinada de se referir a itens usados, vem se tornando uma prática comum em todo o mundo. Seguindo a tendência da moda sustentável, muitas pessoas se interessam na compra desses produtos, que algumas vezes chegam a ser exclusivos por já estarem fora do mercado comum.

Uma das lojas que oferece esse tipo de serviço em Campo Grande está sofrendo uma série de denúncias por aplicar golpes em vendedoras e compradoras de bolsas. Com mais de 28 mil seguidores no Instagram, a empresa diz fazer serviço de intermediação de vendas, promete peças autenticadas e uma curadoria especializada, mas na prática não cumpre nem com o pagamento e entrega dos artigos.

Em Boletim de Ocorrência, registrado no dia 1º de abril deste ano, uma das vítimas - uma mulher que reside em Dourados, município distante 230,8 quilômetros de Campo Grande -  relata que em janeiro deste ano vendeu três bolsas de luxo, duas da marca Gucci e uma Chanel, para a proprietária da loja, que será identificada neste material como S.C..

Segundo a vítima, a mulher tinha interesse em comprar as bolsas, e ficou de fazer o pagamento de uma delas no dia 23 daquele mesmo mês, mas até a data do registro policial não havia pagado por nenhuma delas.

Acreditando na boa fé de S.C., a vítima vendeu outras duas bolsas, das marcas Gucci e Chanel, que também não foram pagas. Somados, os produtos tinham valor de R$ 57.600,00.

A vítima tentou cobrar o pagamento várias vezes, e chegou a receber comprovante de uma Transferência Eletrônica Disponível (TED) falsa, no valor de R$ 6.500,00.

No boletim policial consta ainda que a vítima ficou desconfiada da demora em receber o pagamento, e foi pesquisar sobre S.C., momento em que descobriu que havia uma série de processos contra ela, muitos deles ação civil por falta de pagamento e pix falso.

Em conversa exclusiva com o Correio do Estado, uma segunda vítima, que não quis se identificar, contou que comprou uma bolsa no valor de R$ 6 mil em junho deste ano, e que até agora não recebeu o produto ou a devolução do pagamento.

Segundo ela, as compras na loja são feitas através das redes sociais, tanto no Instagram quanto no WhatsApp. No aplicativo de mensagens, existe um grupo que serve como "catálogo" dos artigos de luxo disponíveis.

O pagamento dos produtos pode ser feito à vista ou em parcelas, mas ele só é enviado após o pagamento.

Segundo a vítima, que pretende registrar boletim de ocorrência, S.C. alega que a bolsa vem para Mato Grosso do Sul de outro estado, por isso demora a ser entregue, e "sempre dá uma desculpa".

No "Reclame Aqui" também há denúncia semelhante contra a loja. Essa, feita no dia 15 de fevereiro, por uma cliente que reside em Jaraguá, no estado de Goiás.

Ela relata que comprou duas bolsas no início do ano passado, que nunca foram entregues. Diz ainda que tentou contatar S.C. diversas vezes, mas que a empresária "nunca cumpre" as promessas de pagamento e entrega dos produtos.

Além disso, contou que havia feito uma reclamação anterior no portal Reclame Aqui, e que após a dnúncia, S.C. disse que devolveria o dinheiro e pediu que ela retirasse a reclamação.

"Mesmo fazendo uma confissão de dívida assinado por ela, vencendo em 21/12/2023, ela não cumpriu o pagamento. Sendo assim, tive que fazer uma nova reclamação e entrar na justiça", escreveu a vítima.

Diversos processos

Conforme consta no JusBrasil, S.C. responde diversos processos semelhantes aos casos citados acima. Em um deles, deve R$ 96,1 mil pela compra e não pagamento de bolsas de grife e uma pulseira.

A acusada de estelionato foi procurada pela reportagem, e respondeu apenas que o advogado entraria em contato - o que não aconteceu até o momento de publicação deste material. O espaço segue aberto para posicionamentos.

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