Política

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Revista Veja: Dilma e Lula sabiam de caso da Petrobras, diz doleiro Alberto Youssef

Revista Veja: Dilma e Lula sabiam de caso da Petrobras, diz doleiro Alberto Youssef

DA REDAÇÃO

25/10/2014 - 00h00
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A revista Veja divulgou, na noite de quinta-feira (23), a capa de sua próxima edição, que afirma que a presidente Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento sobre os desvios de dinheiro realizados na Petrobras. A informação foi alegada pelo doleiro Alberto Youssef, caixa do esquema de corrupção, em depoimento dado, segundo a revista, à Polícia Federal e ao Ministério Público na terça-feira.

Youssef é apontado pela Polícia Federal como operador de um esquema de lavagem de dinheiro em diversos casos de corrupção, entre eles o da Petrobras. Ele está preso no Paraná desde que foi deflagrada a Operação Lava Jato, quando fez acordo de delação premiada com a Justiça.

Matéria da Veja é estratégia pró-Aécio, diz PT
Em entrevista ao Terra nesta noite, o presidente do PT de São Paulo, Emidio de Souza, rechaçou a revista Veja e afirmou que a publicação é estratégia para impulsionar a campanha de Aécio Neves (PSDB), já que o País está a poucos dias do 2º turno da eleição presidencial - Dilma e Aécio estão na disputa. Emidio falou durante ato de eleitores e militantes do PT na capital paulista.

“É um desserviço ao bom jornalismo e à democracia, uma revista querer, a 48h de uma eleição, trazer uma matéria deste naipe. É um desserviço, uma falta de imparcialidade, ou melhor, é uma parcialidade total na disputa eleitoral. Eu acho que a Veja perde um pouco mais do pouco que lhe resta de credibilidade”, disse o dirigente.

Sobre o conteúdo da reportagem, Emídio afirmou que o depoimento do doleiro Youssef não possui credibilidade. “Você vai acreditar em um cara que fala que o Lula e a Dilma sabiam? Que credibilidade tem esse elemento? Quando ele tratou disso com o Lula e a Dilma? Nunca. Nunca tratou de nada disso”.

“Isso é matéria tipicamente destinada a produzir efeitos eleitorais, mais nada. A campanha do PSDB tem tido muito ódio, e nós não vamos responder com isso. Não vamos responder com esse ódio, não vamos entrar neste jogo. Eles estão perdendo a guerra. Campanha de ódio, quem espalha, perde”, finalizou.


Política

Cármen Lúcia vota pela confirmação da cassação de Zambelli e conclui placar da Primeira Turma

Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento

12/12/2025 19h00

Crédito: LULA MARQUES/ AGÊNCIA BRASIL

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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, também votou para que a Primeira Turma da Corte confirme a decisão que decretou a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) - condenada a um total de 15 anos de prisão em duas ações penais. Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento chancelando também a anulação da decisão da Câmara dos Deputados que tentou salvar Zambelli.

Assim como o relator, Alexandre de Moraes, e os colegas Flávio Dino e Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia apontou inconstitucionalidade na votação da Câmara que tentou poupar o mandato da bolsonarista.

A ministra destacou a impossibilidade de Zambelli exercer seu cargo como deputada vez que foi condenada a prisão em regime fechado, lembrando que, por essa razão, é estabelecida a perda automática do mandato como decorrente da sentença condenatória.

"A condenação a pena que deva ser cumprida em regime fechado, como se dá na espécie vertente, relativamente a Carla Zambelli Salgado de Oliveira, impede que ela sequer se apresente, sendo fática e juridicamente impossível ela representar quem quer que seja. A manutenção do mandato deixaria o representado - o povo que elege - sem representação, pela impossibilidade de comparecimento para o exercício do cargo pelo que tinha sido eleito", destacou a ministra.

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Política

De olho em 2026, Botelho e Tebet articulam uso de terras da União para destravar obras em MS

Encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar a habitação popular e a reforma agrária no estado

12/12/2025 16h00

Divulgação

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O superintendente do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul (SPU/MS), Tiago Botelho (PT), reuniu-se na quarta-feira (11), em Brasília, com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). O encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar duas frentes sensíveis no estado: habitação popular e reforma agrária.

O encontro em Brasília carrega forte componente político. Segundo Botelho, a expectativa é preparar um pacote de entregas robusto para uma visita do presidente Lula a Mato Grosso do Sul, prevista para o primeiro trimestre de 2026. 

A agenda serviria como contraponto político em um estado majoritariamente ligado ao agronegócio conservador, apostando em obras estruturantes para disputar a narrativa local.

A articulação busca dar celeridade ao programa "Imóvel da Gente", transformando terrenos ociosos da União em canteiros de obras para o Minha Casa, Minha Vida. Botelho apresentou a Tebet um mapeamento de áreas em municípios estratégicos, visando ampliar o estoque de moradias antes do início das vedações eleitorais do próximo ano.

"Precisamos avançar, pois o déficit habitacional é muito grande", argumentou Botelho, citando números da gestão Lula 3. O superintendente também tocou em um ponto nevrálgico para a política do Centro-Oeste: a reforma agrária. A estratégia é utilizar áreas da União já identificadas, dependendo apenas de estudos de viabilidade do Incra, para evitar conflitos fundiários e acelerar assentamentos.

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