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PARIS 2024

Olimpíadas 2024: Brasil não irá competir em várias modalidades; veja quais

Time Brasil não tem representantes em esportes nos quais tem histórico de conquistas, como é o caso do futebol masculino, e nem em modalidades estreantes, como o breaking, entre outros

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A participação do Brasil nas Olimpíadas começa nesta quinta-feira (25), com disputas no futebol feminino, tiro com arco feminino e masculino e handebol feminino. Até o fim dos jogos, em 11 de agosto, o time Brasil, que conta com 274 atletas, compete em 39 modalidades.

Ao todos, são 45 modalidades esportivas, que contam com mais de 300 competições e 10 mil atletas de vários países nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

O Brasil não conquistou classificação em seis modalidades, enquanto em outras ele tem representantes, mas apenas em uma das categorias: feminino ou masculino.

O principal "desfalque" do Brasil é no futebol masculino, onde a seleção é bicampeã olímpica, além de histórico de conquista em outras edições, com três pratas e dois bronzes.

O Time Brasil também não terá representantes no Breaking, que é a novidade destas Olimpíadas.

Há ainda outros esportes coletivos e individuais onde os atletas não conseguiram a classificação e o Brasil ficará de fora da disputa por uma medalha.

Confira as modalidades que o Brasil não participa nas Olímpiadas Paris 2024

  • Basquete feminino

A seleção feminina de basquete, que já foi medalhista de prata (1996) e bronze (2000) nas Olímpiadas, não se classificou para Paris 2024. O time terminou o Pré-Olímpico na lanterna da chave, com três pontos conquistados, sem nenhuma vitória.

A última participação do basquete feminino nas Olimpíadas foi nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Em Tóquio 2020, a equipe também não se classificou e ficou de fora.

  • Basquete 3x3

O Basquete 3x3 estreou nas Olimpíadas de Tóquio, em 2020, e pela segunda vez consecutiva, o Brsil não será representado nesta modalidade, em Paris, pois as equipes feminina e masculina não se classificaram.

  • Breaking

O breaking fez sua estreia nos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires, em 2018. Após seu grande sucesso, foi escolhido como nova modalidade que fará sua estreia no programa de esportes Olímpicos de Paris 2024.

O Brasil teve nomes importantes tentando uma vaga, através do campeonato mundial, mas os atletas brasileiros não conseguiram ficar entre os 16 primeiros nomes do ranking internacional, tanto masculino quanto feminino, e o País não terá representante no breaking em Paris.

  • Ciclismo de pista

O ciclismo tem vários tipos de provas que serão realizadas nos Jogos Olímpicos. O Brasil terá representantes em quase todas, exceto no ciclismo de pista.

O Brasil tem pouca tradição competitiva neste esporte e raramente consegue classificar atletas para o ciclismo de pista.A última participação foi na Rio 2016, da qual foi o país sede, e, anteriormente, havia sido em Seul 1988.

  • Escalada

A escalada esportiva começou no programa Olímpico em Tóquio 2020. Em Paris, haverá disputa em duas categorias: a competição combinada entre bouler e guiada, e as provas de velocidade.

Assim como nas Olímpiadas de Tóquio, o Brasil não classificou nenhum atleta para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

  • Futebol masculino

Bicampeã olímpica, a seleção brasileira de futebol não conseguiu classificou e está de fora das Olimpíadas de Paris 2024. Uma das favoritas, a seleção terminou o Pré-Olímpico em terceiro lugar no grupo, com dois pontos.

  • Handebol masculino

A seleção brasileira de handebol masculino terminou na terceira posição do grupo do Pré-Olímpico, somou apenas dois pontos, e não conseguiu a classificação. As duas vagas do grupo ficaram com Espanha e Eslovênia.

A equipe brasileira não tem histórico competitivo nos jogos olímpicos, sendo o melhor resultado um sétimo lugar, na Rio 2016. Na Tóquio 2020, a seleção não passou da fase de grupos.

  • Hóquei sobre grama

O Brasil não terá representantes no hóquei sobre grama feminino e masculino na Paris 2024.

A seleção brasileira participou apenas da Rio-2016, no masculino, mas perdeu todos os jogos e foi eliminado na fase de grupos.

  • Luta masculina

O Brasil não terá representante na categoria wrestling masculino, que faz parte da luta olímpica.

Na modalidade, haverá apenas participação brasileira feminina, na luta categoria feminino 57 kg.

  • Polo aquático

As seleções feminina e masculina de polo aquático do Brasil não irão competir nos Jogos Olímpicos de Paris. Em Tokio 2020, ambas as equipes também se classificaram.

A última participação foi na Rio 2016, onde as seleções foram eliminadas na fase de grupos.

  • Rugby sevens masculino

O Rugby sevens terá apenas participação da seleção feminina em Paris, já que a masculina fechou a campanha pré-olímpica na terceira colocação e perdeu a repescagem, contra o Chile, ficando de fora de Paris 2024.

O esporte ganhou destaque no Brasil nesta edição após a atleta do rugby Raquel Kochhann, ser escolhida como porta-bandeiras do País na cerimônia de abertura. A equipe feminina brasileira, as Yaras, estão no top 10 mundial.

  • Pentatlo moderno masculino

O pentatlo moderno não terá representante brasileiro na categoria masculina.

Já na feminina, Isabela Abreu conquistou uma vaga e representa o País.

O pentatlo moderno é um esporte que une cinco modalidades em uma só: esgrima, hipismo, natação e uma prova combinada de corrida e tiro esportivo. 

  • Saltos Ornamentais masculino

Nos saltos ornamentais, o Brasil conseguiu classificação tanto feminina quanto masculina, mas uma lesão titou o atleta Isaac Souza da competição de plataforma de 10 metros. 

O atleta se contundiu em treinamento ainda no Brasil e foi encaminhado pelo departamento médico do COB para a realização de exames de imagem. A ressonância magnética indicou rompimento do tendão do cotovelo (tríceps) esquerdo. Com isso, ele está de fora dos jogos e o Brasil não competirá nesta modalidade masculina.

Quais os esportes que o Brasil irá disputar nos Jogos Olimpícos Paris 2024

O Brasil tem atletas classificados e que irão disputar as seguintes modalidades:

  • Atletismo
  • Badminton
  • Basquete masculino
  • Boxe
  • Ciclismo BMX Freestyle
  • Ciclismo BMX Racing
  • Ciclismo de estrada
  • Canoagem velocidade
  • Canoagem slalom
  • Ciclismo mountain bike
  • Esgrima
  • Futebol feminino
  • Ginástica artística
  • Ginástica de trampolim
  • Ginástica rítmica
  • Handebol feminino
  • Hipismo (adestramento, concurso completo de equitação, saltos)
  • Judô
  • Luta feminino
  • Maratona aquática feminino
  • Natação
  • Pentatlo moderno
  • Remo
  • Rugby sevens feminino
  • Saltos ornamentais
  • Skate
  • Surfe
  • Taekwondo
  • Tênis
  • Tênis de mesa
  • Tiro com arco
  • Tiro esportivo
  • Triatlo
  • Vela
  • Vôlei
  • Vôlei de praia

OLIMPÍADAS DE PARIS 2024

Os Jogos Olímpicos de Paris começaram oficialmente no dia 24 de julho e vão até 11 de agosto.

A Cerimônia de abertura será realizada na sexta-feira (26), com horário previsto para às 13h30 (de MS) e deve durar mais de três horas.

Pela primeira vez na história dos Jogos, a cerimônia de abertura será realizada fora de um estádio. O tradicional desfile de atletas acontece em barcos ao longo do rio Sena, passando pelos marcos mais emblemáticos de Paris.

No Brasil, os direitos de transmissão na televisão são da Globo, que terá transmissões no canal aberto, no SporTV e Globo Play, enquanto na web os direitos são da Cazé TV, que transmitirá via canal do YouTube e Twich.

No horário do Brasil, as competições vão acontecer entre 3h e 18h, no horário de Brasília.

Em Paris 2024 serao disputados:

  • Atletismo: entre os dias 1º e 11 de agosto
  • Badminton: entre 27 de julho e 5 de agosto
  • Basquete: entre 27 de julho e 11 de agosto
  • Basquete 3 x 3: entre 30 de julho e 5 de agosto
  • Boxe: entre 27 de julho e 10 de agosto
  • Breaking: entre 9 e 10 de agosto
  • Canoagem Slalom: entre 27 de julho e 5 de agosto
  • Canoagem Velocidade: entre 6 e 10 de agosto
  • Ciclismo BMX Freestyle: entre 30 e 31 de agosto
  • Ciclismo BMX Racing: entre os dias 1º e 2 de agosto
  • Ciclismo de Estrada: 27 de julho e entre 3 e 4 de agosto
  • Ciclismo Moutain Bike: entre 28 e 29 de julho
  • Escalada Esportiva: entre 5 e 10 de agosto
  • Esgrima: entre 27 de julho e 4 de agosto
  • Futebol: entre 24 de julho e 10 de agosto
  • Ginástica Artística: entre 27 de julho e 5 de agosto
  • Ginástica de Trampolim: 2 de agosto
  • Ginástica Rítmica: entre 8 e 10 de agosto
  • Golfe: entre os dias 1º e 10 de agosto
  • Handebol: entre 25 de julho e 11 de agosto
  • Hipismo: entre 27 de julho e 6 de agosto
  • Hóquei sobre Grama: entre 27 de julho e 9 de agosto
  • Judô: entre 27 de julho e 3 de agosto
  • Levantamento de Peso: entre 7 e 11 de agosto
  • Luta: entre 5 e 11 de agosto
  • Maratona Aquática: entre 8 e 9 de agosto
  • Nado Artístico: entre 5 e 10 de agosto
  • Natação: entre 27 de julho e 3 de agosto
  • Pentatlo Moderno: entre 8 e 11 de agosto
  • Polo Aquático: entre 27 de julho e 11 de agosto
  • Remo: entre 27 de julho e 3 de agosto
  • Rugby Sevens: entre 24 de julho e 30 de agosto
  • Saltos Ornamentais: entre 27 de julho e 10 de agosto
  • Skate: 27 e 28 de julho; 6 e 7 de agosto
  • Surfe: entre 27 e 31 de julho
  • Taekwondo: entre 7 e 10 de agosto
  • Tênis: entre 27 de julho e 4 de agosto
  • Tênis de Mesa: entre 27 de julho e 10 de agosto
  • Tiro com Arco: entre 25 de julho e 4 de agosto
  • Triatlo: 30 e 31 de julho; 5 de agosto
  • Vela: entre 28 de julho e 8 de agosto
  • Vôlei: entre 27 de julho e 11 de agosto
  • Vôlei de Praia: entre 27 de julho e 10 de agosto

O calendário completo, com datas, horários e confrontos por país, pode ser conferido no site oficial dos Jogos Olimpícos.

 

Esportes

Estadual de kart reúne pilotos de 7 a 60 anos em Campo Grande

Com entrada gratuita, competição contará com a participação de pilotos convidados de fora do Estado

22/11/2024 15h45

Kartódromo de Campo Grande foi reformado recentemente e agora volta a sediar competições

Kartódromo de Campo Grande foi reformado recentemente e agora volta a sediar competições Gerson Oliveira

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Em busca de retomar à referência nacional no kart, o Campeonato Estadual da modalidade, que acontecerá no revitalizado Kartódromo Ayrton Senna, em Campo Grande, reunirá pilotos de 7 a 60 anos que vão disputar o primeiro lugar de sete categorias.

O evento, que ocorrerá entre os dias 28 e 30, das 7h às 17h30min, com as corridas marcadas para o sábado, é uma oportunidade de incentivar a prática da modalidade automobilística no kartódromo da Capital, que há tempos não tinha as condições ideias para sediar um torneio com capacidade de levar até 50 pilotos para a pista do Ayrton Senna.

Ao Correio do Estado, o diretor de Kart da Federação de Automobilismo de Mato Grosso do Sul (Fams), Fabio Bianchi, explica que o kartódromo, localizado nas Moreninhas, passou por uma restruturação para voltar a receber competições estaduais e, futuramente, nacionais.

“Nosso kartódromo chegou a ser palco de quatro etapas do brasileiro. Quando assumimos a administração do local, vimos a necessidade de reestruturar o kartódromo, de arrumar a pista, que estava muito judiada. Fizemos toda a parte elétrica, liberação de bombeiros e alvará para poder fazer esses eventos agora, e quem sabe fazer no ano que vem um campeonato de nível nacional”, relatou Bianchi.

O Estadual será disputado nas categorias cadete (7 a 8 anos) e mirim (9 a 10 anos), júnior, graduados, sênior (com uso de motor dois tempos) e supersênior (com motor quatro tempos).

De acordo com a organização do evento, na quinta e na sexta-feira ocorrerão os treinos oficiais. No sábado, a competição contará com duas corridas classificatórias que definirão o grid de largada da grande final das categorias. Do primeiro até o quinto colocado serão premiados. 

Além dos pilotos sul-mato-grossenses, o Estadual terá a participação de convidados de estados como Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Distrito Federal.

EXPERIÊNCIA/JUVENTUDE

Na expectativa para voltar a competir no kartódromo da Capital, José Carlos Rolim, de 54 anos, que já foi campeão Estadual de kart, confessa a ansiedade de voltar a disputar as primeiras colocações após um período de seis meses longe.

“Estamos vendo as melhorias que estão sendo feitas no kartódromo, e por isso estou ansioso para competir. Quando me disseram que teria esse campeonato, comecei a treinar todo fim de semana, até de kart eu troquei para a competição. Minha expectativa é andar entre os ponteiros”, declarou Rolim.

O piloto anda de kart desde criança. A exemplo do seu pai, que junto do seu irmão Murilo o incentivou a praticar a modalidade, Rolim levou a tradição familiar do kart para sua filha, que também pilota e disputa competições ao lado dele.

Levando o kart como hobbie desde 2012, José Carlos Rolim busca disputar regularmente o campeonato Estadual, em que compete na Capital e nas etapas do interior do Estado.

O garoto Fabinho Bianchi, de 10 anos, também é mais um exemplo do convívio familiar com o kart. Apoiado pelo seu pai, Fabio Bianchi, o piloto que disputará o Estadual na categoria cadete é uma das promessas do automobilismo nacional.

Mesmo com pouco tempo nas pistas, Fabinho já se destaca nas competições nacionais de kart, tendo no currículo mais de 12 troféus e provas em diferentes kartódromos do País, como os de Birigui (SP), Penha (SC), Sinop (MT), Cascavel (PR), Itu (SP), entre outros.

Ao Correio do Estado, o jovem piloto falou sobre a sua expectativa de disputar o Estadual e o seu sonho em ser piloto de Fórmula 1. 

“O que eu gosto mais no kart é a adrenalina, quando você corre e passa é muito legal. Minha expectativa é ganhar, eu sempre piloto aqui e conheço bem a pista”, disse Fabinho.

“Meu objetivo é melhorar para, no futuro, ser piloto de Fórmula 1. Acompanho a competição e me inspiro no Ayrton Senna, no Lando Norris e no Max Verstappen”, acrescentou o piloto sobre o seu desejo de disputar a mais avançada competição de automobilismo do mundo.

Entre os competidores do Estadual está Miguel Subtil. O piloto sul-mato-grossense, natural de Dourados, é o atual campeão brasileiro da categoria 60+. 

Subtil conquistou o título do Campeonato Brasileiro realizado em Birigui (SP), no mês passado.

Saiba

O Campeonato Estadual de Kart está sendo organizado com investimento privado e com o apoio da Federação de Automobilismo de Mato Grosso do Sul (Fams).

 

 

REFERÊNCIA DE FORA

Yeltsin é "esquecido" em premiação dos melhores atletas de MS no ano

Campo-grandense conquistou um bronze e um ouro nesta última edição da Paralimpíadas, realizada em Paris; campeão Paralímpico Fernando Rufino foi indicado

22/11/2024 12h30

Yeltsin (à direita) com sua medalha de ouro conquistado no 1.500m em Paris-2024

Yeltsin (à direita) com sua medalha de ouro conquistado no 1.500m em Paris-2024 Foto: Silvio Avila/CPB

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Campeão dos 1.500m e bronze nos 5.000m na edição deste ano nos Jogos Paralímpicos, realizado em Paris (França), o campo-grandense Yeltsin Jacques foi “esquecido” na lista de  indicados ao prêmio Melhores no Esporte do Ano 2024, que premia os destaques esportivos sul-mato-grossenses.

A relação definitiva foi divulgada nesta sexta-feira (22) e surpreendeu ao não constar o nome do melhor atleta de Mato Grosso do Sul nos últimos anos. Segundo prevê o edital, a inscrição dos atletas nas categorias é feita pela Federação daquela determinada modalidade ou pelos Clubes ou Associações que fomentam a referida modalidade no estado.

Ao todo, o prêmio é dividido em 14 categorias, sendo três grandes temas: modalidades individuais masculino e feminino, modalidades coletivas masculino e feminino e profissionais do esporte (técnico/treinadores e árbitros). As categorias são:

Individual Masculino e Feminino

  • Infantojuvenil (até 17 anos);
  • Adulto (a partir de 18 anos);
  • Paradesporto/surdolímpico (até 17 anos);
  • Paradesporto/surdolímpico (a partir de 18 anos);
  • Melhor Idade (a partir de 60 anos);

Coletivo Masculino e Feminino

  • Infantojuvenil (até 17 anos);
  • Adulto (a partir de 18 anos);
  • Paradesporto/surdolímpico (até 17 anos);
  • Paradesporto/surdolímpico (a partir de 18 anos);
  • Melhor Idade (a partir de 60 anos);
  • Melhor equipe;

Profissionais do esporte (técnico/treinadores e árbitros)

  • Melhor Treinador(a);
  • Melhor Treinador(a) Paradesporto/surdolímpico;
  • Melhor Árbitro(a);

A categoria da qual se encaixaria Yeltsin é a Paradesporto/surdolímpico (a partir de 18 anos) e nela foram indicados outros seis atletas: Aldrey Gonzada Mareco (Paratletismo), André Luis Barroso Filho (Bocha Paralímpica), Fernando Rufino De Paulo (Paracanoagem), Jorge Diodi Nakashita (Judô De Cegos), Luiz Nelson Nunes Azevedo (Tiro Esportivo) e Rivair Souza Da Silva (Boliche).

A diretoria de excelência e capacitação esportiva da Fundesporte respondeu que as federações e associações são as responsáveis pelas indicações  no caso do paradesporto e melhor idade, mas os atletas que participaram da Paralimpíada serão premiados

Sobre o prêmio, no próximo dia 4, a a Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul) anuncia a lista com os 5 finalistas em cada categoria. Uma semana depois, dia 11, às 19h, acontece a cerimônia de premiação, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

Para conferir todos os indicados, clique aqui.

Biografia do Yeltsin

Segundo consta no site oficial da Confederação Paralímpico Brasileiro (CPB), Yeltsin nasceu, em 1991, com baixa visão, mas seu começo não foi no atletismo. Em 2003, com apenas 12 anos, ele competiu no Campeonato Brasileiro de Judô e, posteriormente, chegou a praticar natação. 

Porém, com 16 anos, ele se apaixonou pela corrida após ajudar um amigo, totalmente cego, a praticar a modalidade. Em 2007, se inscreveu na sua primeira competição oficial, a Paralimpíadas Escolares. Yeltsin corre na classe T11, para atletas com deficiência visual quase total, alguns deles têm a capacidade de identificar um objeto a 25cm, do qual todos competem com óculos escuros e com um guia.

Principais conquistas: 

Ainda, em 2021, após conquistar os dois ouros em Tóquio, Yeltsin recebeu o prêmio "Surto Olímpico" de melhor atleta paralímpico masculino. Além disso, a medalha no 1.500m foi histórica, já que foi o 100º ouro brasileiro nos Jogos, com direito a recorde mundial, ao terminar a corrida no tempo de 3min57s60.

Rufino

No último dia de paralímpiada, Fernando Rufino, sul-mato-grossense nascido em Eldorado, conquistou a medalha de ouro na paracanoagem, na prova de 200 metros da classe VL2 (canoa, em que se usa tronco e braços na remada).

O "Cowboy de Aço", como é conhecido, completou o percurso em 50s47, estabelecendo o novo recorde dos Jogos. Rufino conquistou o bi-campeonato, já que o atleta também foi medalhista de ouro nesta mesma prova nos Jogos Paralímpicos de Toquio 2020. Rufino também foi porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, ao lado da nadadora Carol Santiago.

Rufino atualmente é tricampeão mundial na paracanoagem. A primeira conquista foi em 2021, na cidade de Copenhague, na Dinamarca. O segundo título veio no ano passado, em Duisburg, na Alemanha. Neste ano, o atleta chegou ao tricampeonato em maio, alcançando o primeiro lugar em Szeged, na Hungria.

Em entrevista para o Correio do Estado, Fernando Rufino contou quais são suas metas após o bicampeonato paralímpico.

“Eu quero chegar em alto nível competitivo em Los Angeles 2028. Estou descansando agora, em casa, com a minha família, mas ano que vem tem Mundial, em agosto. Já estamos pensando na preparação para Los Angeles, vendo o que a gente fez na Paralimpíada para melhorar”, declarou Rufino.

Outras medalhas de MS na Paralímpiadas

Outro sul-mato-grossense que se destacou nas paralímpiadas foi o campo-grandense Yeltsin Jacques, que conquistou o ouro nos 1.500m e o bronze no 5.000m na classe T11 (atletas cegos) no atletismo.

Na prova dos 1.500m, Yeltsin se tornou bi-campeão paralímpico, batendo o seu próprio recorde que foi atingido nas paralímpiadas de Toquio. Yeltsin e o guia Guilherme Ademilson concluíram a prova de Paris em 3m55s82. Na prova de Tóquio 2020, Yeltsin realizou o percurso em 3m57s60.

No salto em distância, o douradense Paulo Henrique dos Reis, competiu nas paralímpiadas pela primeira vez em Paris, e logo na sua estreia o sul-mato-grossense conquistou a medalha de bronze. Paulo dos Reis atingiu a marca de 7.20m, a sua melhor marca da temporada na classe T13.

A judoca Érika Cheres Zoaga, nascida em Guia Lopes da Laguna e criada em Campo Grande, também estreou nos Jogos Paralímpicos conquistando medalha, Érika foi medalhista de prata na categoria de +70kg no judo da classe J1 (cegos totais).

*Colaborou Judson Marinho

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