Cidades

feminicídio

Após briga, marido mata a esposa atropelada em MS

Este é o 22º feminicídio registrado em Mato Grosso do Sul neste ano; suspeito foi preso

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Letícia Araújo, 25 anos, foi morta atropelada pelo marido, Vitor Ananias, 25, na noite desse sábado (9), em Cassilândia. Ele foi preso na manhã deste domingo (10) por feminicídio, sendo este o 22º registrado em Mato Grosso do Sul neste ano.

De acordo com informações da Polícia Civil, as equipes policiais foram acionadas após uma denúncia de que havia uma discussão entre um casal.

No entanto, ao chegarem ao local, os policiais encontraram uma mulher já em morta, vítima de atropelamento. O veículo utilizado, um automóvel modelo Gol, colidiu com um muro logo após o impacto e o suspeito abandonou o carro no local e fugiu.

Em análise preliminar no local, foi constatada a ausência de marcas de frenagem, o que reforça a suspeita de que o atropelamento tenha sido intencional, segundo a polícia.

Além disso, testemunhas relataram que o atropelamento foi de propósito e câmeras de segurança na região registraram o momento dos fatos, o que reforçou os indícios de feminicídio.

O suspeito foi localizado em uma residência próxima ao local dos fatos e foi preso em flagrante.

O delegado substituto, responsável pelo caso, representou pela prisão preventiva do suspeito, após reunir todos os elementos materiais e testemunhais relacionados ao crime.

Ele está preso na carceragem da delegacia local, onde permanece até a audiência de custódia, que deve ser realizada nesta segunda-feira (11).

Feminicídios

Neste ano, Mato Grosso do Sul já registrou 21 casos de feminicídio. No ano passado, de janeiro a julho, haviam sido 19 casos. Em todo o ano, foram 35 vítimas.

O primeiro caso de 2025 foi a morte de Karina Corin, de 29 anos, nos primeiros dias de fevereiro, baleada na cabeça pelo ex-companheiro, Renan Dantas Valenzuela, de 31 anos. 

Já o segundo feminicídio deste ano no Estado foi a morte de Vanessa Ricarte, esfaqueada aos 42 anos, por Caio Nascimento, criminoso com passagens por roubo, tentativa de suicídio, ameaça, além de outros casos de violência doméstica contra a mãe, irmã e outras namoradas.

No terceiro caso, a vítima foi Juliana Domingues, de 28 anos, assassinada com golpes de foice pelo marido, na noite do dia 18 de fevereiro, na comunidade indígena Nhu Porã, em Dourados, município localizado a 226 quilômetros de Campo Grande.

Quatro dias depois, no dia 22 de fevereiro, Mirieli dos Santos, de 26 anos, foi a quarta vítima do ano, morta a tiros pelo ex-namorado, Fausto Junior, no município de Água Clara - localizado a 193 km de Campo Grande.

No dia seguinte, Emiliana Mendes, de 65 anos, foi morta no município de Juti, localizado a 310 km de distância de Campo Grande. A vítima foi brutalmente atacada pelo suspeito, que, após esgana-la, arratou seu corpo até uma residência e colocou em cima de um colchão, a fim de simular uma eventual morte natural. 

O sétimo caso de feminicídio registrado em 2025 foi o de Giseli Cristina Oliskowiski, morta aos 40 anos, encontrada carbonizada em um poço no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. O crime aconteceu no dia 1º de março;

Já o oitavo feminicídio foi o de Ivone Barbosa da Costa Nantes, morta a golpes de faca na região da nuca pelas mãos do então namorado no assentamento da zona rural de Sidrolândia batizado de Nazareth, em 17 de abril. 

nono caso foi registrado com o achado do corpo de Thácia Paula Ramos de Souza, de 39 anos, encontrado na tarde do dia 14 de maio, no Rio Aporé, em Cassilândia-MS, segundo divulgado pela Polícia Civil. De acordo com as informações, o crime aconteceu no dia 11 de maio. 

Já o décimo caso, foi o de Simone da Silva, de 35 anos, na noite do dia 14 de maio, morta a tiros na frente dos próprios filhos por William Megaioli da Silva, de 22 anos, que se entregou à polícia ainda com a arma em mãos. 

No 11º feminicídio de Mato Grosso do Sul, a vítima foi Olizandra Vera Cano, de 26 anos, que foi assassinada com golpes de faca no pescoço pelo marido de 32 anos, no dia 23 de maio. O autor acabou preso em flagrante, na cidade de Coronel Sapucaia, a 395 quilômetros de Campo Grande.

O 12º caso caso aconteceu no dia 25 de maio, no Hospital Regional de Nova Andradina, e vitimou Graciane de Sousa Silva, que foi vítima de diversas agressões durante quatro dias seguidos, na cidade de Angélica, distante aproximadamente 275 quilômetros de Campo Grande.

Seguindo a sequência, Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, e a filha Sophie Eugênia Borges, de apenas 10 meses, foram as 13ª e 14ª  vítimas de femicídio, em Mato Grosso do Sul. As duas foram mortas e queimadas no dia 26 de maio, no bairro São Conrado, em Campo Grande. O autor do crime, João Augusto Borges, de 21 anos, que era marido de Vanessa e pai de Sophie confessou o duplo homicídio, e afirmou que o cometeu pois Vanessa queria se separar e ele não queria pagar pensão para a filha.

Já a 15ª morte por feminicídio em Mato Grosso do Sul neste ano, foi a de Eliane Guanes, de 59 anos, que foi queimada viva pelo capataz Lourenço Xavier, de 54 anos. De acordo com as informações, ele jogou gasolina no corpo de Eliane e ateou fogo na mulher, em fazenda na região da Nhecolândia, no Pantanal de Corumbá, onde os dois trabalhavam. O crime aconteceu na noite do dia 6 de junho.

Doralice da Silva, de 42 anos, foi a 16ª vítima de 2025, morta a facadas no dia 20 de junho, após uma discussão com o companheiro Edemar Santos Souza, de 31 anos, principal suspeito. O crime ocorreu na Rua dos Pereiras, na Vila Juquita, em Maracaju, a cerca de 159 quilômetros de Campo Grande.

A 17ª vítima foi  Rose Antônia de Paula, foi encontrada morta e praticamente decapitada, em uma casa em Costa Rica no dia 28 de junho. Rose era moradora de Bonito e pretendia retornar para a cidade no dia do crime. Entretanto, vizinhas estranharam o fato de ela não ter aparecido para tomar café em uma lanchonete que costumava frequentar. Pouco tempo depois, ela foi encontrada morta.

No dia 4 de julho, a 18ª vítima foi Michely Rios Midon Orue, de 48 anos, morta a facadas pelo próprio filho, de 21 anos, que era esquizofrênico. O crime aconteceu no município de Glória de Dourados, distante aproximadamente 260 quilômetros de Campo Grande. A vítima foi morta com pelo menos cinco facadas, sendo o golpe fatal desferido na região da jugular.

O 19° caso aconteceu no dia 25 de julho, com a morte de Juliete Vieira, de 35 anos, que foi esfaqueada pelo irmão, Edivaldo Vieira, de 41 anos. O crime aconteceu na cidade de Naviraí, distante aproximadamente 359 quilômetros de Campo Grande. 

A professora de Cinira de Brito foi a 20ª vítima. Ela foi assassinada a facadas pelo marido dentro de casa, em Ribas do Rio Pardo.

No dia 3 de agosto, Salvadora Pereira foi a 21ª vítima, ao ser assassinada com um tiro no rosto pelo companheiro, em uma propriedade rural de Corumbá, onde ambos eram caseiros. O casal estava na residência com cinco crianças, com idades entre 2 e 8 anos, e bebiam quando, por motivos que não foram informados, iniciaram uma discussão e o companheiro a matou.

Cidades

Macaco-da-noite é socorrido por morador após tomar choque na rede elétrica

Depois de receber a descarga elétrica, o animal chegou a ficar desacordado

17/11/2025 12h44

Divulgação PMA

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O 3º Grupamento de Bombeiros Militar recebeu um morador que entregou um macaco-da-noite após o animal ter levado um choque elétrico ao subir em um poste, em Corumbá, município localizado a 425 quilômetros de Campo Grande.

Segundo relatou aos bombeiros, o primata subiu no poste de energia, no bairro Cravo Vermelho, no sábado (15), quando acabou tomando um choque e chegou a ficar desacordado.

Mesmo após recobrar a consciência, o macaco estava debilitado. A equipe verificou que o macaco-da-noite apresentava queimaduras na mão direita e na perna esquerda, compatíveis com choque elétrico.

A equipe prestou os primeiros cuidados e, em seguida, o animal foi levado até a Polícia Militar Ambiental (PMA).

No pelotão, o macaco irá receber os cuidados necessários, como avaliação com um veterinário, que irá determinar a alta para reintrodução segura ao habitat natural.
 

Divulgação PMA

Outro resgate

A Polícia Militar Ambiental de Campo Grande foi chamada para resgatar uma coruja-suindara (Tyto furcata), que estava presa na fenda do ninho em um imóvel rural no município de Rochedo.

A ave ficou com a asa presa no ninho e sofreu uma lesão. Ela foi retirada e colocada em uma caixa de transporte para ser encaminhada aos devidos cuidados.

Durante a ação, a equipe da PMA percebeu a presença de três filhotes no ninho. Como estavam vulneráveis sem a mãe, foram retirados do local e encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) no Hospital Veterinário Ayty.

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pesquisa da anp

Donos de postos ignoram a Petrobras outra vez e preço da gasolina sobe

No dia 20 de outubro foi anunciada redução nas refinarias e queda ao consumidor foi estimada em 10 centavos. Porém, o valor médio em Campo Grande subiu dois centavos

17/11/2025 12h20

Desde o começo do ano, segundo mudanças anunciadas pela Petrobras, o preço da gasolina deveria ter recuado mais de 30 centavos. Em vez disso, porém, aumentou

Desde o começo do ano, segundo mudanças anunciadas pela Petrobras, o preço da gasolina deveria ter recuado mais de 30 centavos. Em vez disso, porém, aumentou Gerson Oliveira

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No dia 20 de outubro a Petrobras anunciou redução de R$ 0,14 no preço da gasolina entregue aos distribuidores. A previsão era de que o consumidor fosse beneficiado com queda da ordem de R$ 0,10 por litro. Em Campo Grande, porém, o preço não só não caiu, mas aumentou. 

Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) feita em 23 postos de Campo Grande entre os dias 9 e 15 de novembro mostra que o preço médio da gasolina comum está R$ 5,78. E, pesquisa da mesma ANP em igual número de postos divulgada no dia 18 de outubro, dois dias antes da queda de preços anunciada pela Petrobras, mostrou que o preço médio estava em R$ 5,76. Ou seja, em vez de cair os dez centavos previstos, o preço médio subiu dois centavos. 

Em alguns postos até ocorreu redução, conforme mostra a pesquisa, mas longe dos dez centavos esperados. No levantamento feito em meados de outubro, o preço variava entre R$ 5,56 e R$ 5,99. Na pesquisa da semana passada, os técnicos da ANP constataram que havia posto oferecendo o produto por até R$ 5,53, o que é três centavos abaixo do mínimo  do levantamento de outubro. O valor máximo continuava em R$ 5,99. 

A redução feita pela Petrobras no último dia 20 foi de 4,9%. Na soma do ano, porém, esta retração soma 10,3%, já que outra redução fora anunciada em junho, de 5,6%. Além disso, aumentou de 27% para 30% o percentual de etano na gasolina, o que também deveria ter provocado queda da ordem de 11 centavos no preço da gasolina, conforme previsão feita pelo Ministério das Minas e Energia.

Se estas reduções tivessem sido repassadas às bombas, a gasolina estaria em torno de 33 centavos mais barata que no começo do ano. Na prática, porém, ocorreu o contrário. 

No dia 4 de janeiro, conforme pesquisa da ANP, o preço médio da gasolina comum estava R$ 5,75 nos 23 postos pesquisados em Campo Grande. Agora, está três centavos maior. 

NO ESTADO

A pesquisa também mostra que fenômeno parecido ocorre em praticamente todo o Estado. No começo do ano, o preço médio aferido em 45 postos era de R$ 5,96. No levantamento da semana passada, estava dois centavos mais em conta, em R$ 5,94. 

Em média, são vendidos diariamente em torno de 1,83 milhão de litros de gasolina comum nos postos de Mato Grosso do Sul. E, levando em consideração que as distribuidoras e donos de postos deixaram de repassar, em média, redução de 31 centavos por litro, isso significa que o consumidor final está deixando de economizar o equivalente  a R$ 567 mil por dia no Estado. 


 

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