Cidades

TA CHEIO!

"Sem distanciamento, gente sem máscara, o caos", afirma acadêmico que se surpreendeu com a quantidade de pessoas no transporte público

No primeiro dia de restrições, os ônibus de Campo Grande seguem cheios e passageiros reclamam da lotação

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O mapa do Prosseguir mostra que Campo Grande está na bandeira cinza, por isso, apenas as atividades essenciais devem funcionar nos próximos 14 dias. Contudo, mesmo com as restrições, o transporte segue lotado.

“Sem distanciamento, gente sem máscara, o caos”, reclama o acadêmico Vinícius Reis, 20 anos.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Vinícius trabalha em uma agência publicitária na Capital, o que se enquadra nas atividades essenciais, que devem continuar funcionando durante o Lockdown.

“Eu não esperava que o ônibus estivesse tão lotado hoje, justamente pelo fato de que apenas os serviços essenciais estarem funcionando”, afirma o estudante.

Durante o decreto, a frota do transporte foi reduzida, além dos horários. Com o toque de recolher das 20h às 5h, os ônibus estão circulando em regime especial, de acordo com a ordem de serviço enviada ao Consórcio Guaicurus pela Agência Municipal de Transporte (Agetran).

“Eu nem lembrava que mudaria os horários e não vi nada nas redes sociais, onde geralmente eu vejo as informações. Então, eu acabei me atrasando para o trabalho”, comenta Vinícius sobre as alterações nos horários.

TRANSPORTE NO LOCKDOWN

Desde domingo (13), primeiro dia da bandeira cinza em Campo Grande, o transporte circula em horário e quantidade diferentes.

A lotação do transporte público é uma das reclamações mais frequentes dos usuários, e tem piorado durante a pandemia, momento em que é necessário distanciamento social, além de outras medidas de biossegurança.

De acordo com a Agetran, em todos os terminais estão sendo mantidos veículos e motoristas reservas, para atender eventuais necessidades entre às 5h30 e 8h, e das 16h às 19h30.

Isso para atender a demanda, caso ela seja alta, com oito veículos dispostos na Praça Ary Coelho, das 16h Às 18h30, de segunda a sexta-feira.

Nos finais de semana, a agência vai disponibilizar quatro veículos reservas.

“Peguei o 112 [Terminal Aero Rancho/Morenão], e ele estava lotado. Eu pego dois ônibus e sempre é cheio, mas hoje estava um absurdo, muita gente”, conclui Vinícius.

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Cidades

MS tem o segundo maior índice de mortos pela polícia da história

O presente ano está atrás apenas do ano passado, que havia sido recorde

20/11/2024 18h28

Imagem ilustrativa

Imagem ilustrativa Arquivo/Correio do Estado

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Dois homens, de dois municípios diferentes de Mato Grosso do Sul, foram mortos pela polícia na última terça-feira (19). Agora, o número de vítimas de agentes do Estado chegou a 70 no ano, o segundo maior índice registrado na série histórica divulgada no portal de dados da Secretaria Estadual de Justiça de Segurança Pública (Sejusp).

O presente ano está atrás apenas do ano passado, que foi o recorde em mortes causadas por agentes de Estado em Mato Grosso do Sul, com 131 mortos de janeiro a dezembro, quantidade 156,8% superior ao registrado em 2022, quando 51 foram mortos.

Os 70 mortos de 1º de janeiro a 20 de novembro deste ano se igualam às 70 vítimas registradas em todo o ano de 2019. Confira o levantamento:

Imagem ilustrativa

Perfil das vítimas

Assim como nos anos anteriores, em 2024 os homens representam a maior parte dos mortos pela polícia: foram 62 vítimas, número que representa 88,5% do total registrado. Apenas uma mulher foi vítima, e outros sete casos não tiveram o sexo especificado.

Quanto à idade, mais de metada das vítimas (52,8%) eram jovens de 18 a 29 anos. Na sequência, figuram adultos de 30 a 59 anos, que representam 31,4% do índice. Os adolescentes representam 5,7% do índice. Sete casos não especificaram idade, e representam 10%.

A maioria dos óbitos aconteceram em Campo Grande (36). No interior do Estado, foram registrados 34, sendo 19 na faixa de fronteira.

Casos mais recentes

Em menos de 12 horas, dois homens, um de 32 anos e outro de 33, morreram em confronto com a Polícia. O primeiro caso aconteceu durante a tarde, e o segundo à noite, nesta terça-feira (19).

Em Bataguassu, um homem de 32 anos foi baleado e morto por policiais civis após reagir ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A Polícia Civil não divulgou muitos detalhes a respeito da ocorrência.

Em Dourados, um homem de 33 anos morreu após reagir a abordagem de policiais civis do Setor de Investigações Gerais (SIG). Conforme apurado pela mídia local, ele estava sendo monitorado pela polícia suspeito de ameaçar uma família devido a uma dívida.

Na noite de segunda-feira (18), Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, responsável pelo assassinato do médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, foi baleado e morto por policiais, após resistir à prisão e tentar fugir da delegacia onde estava detido, localizada em Dourados.

Colaborou: Naiara Camargo.

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Fauna

Lojista é multado em R$ 24 mil por expor cabeça de animais em Campo Grande

A ação do Ibama encontrou exposição de cabeças de onça pintada, queixadas e até a arcada dentária de tubarão no estabelecimento

20/11/2024 18h15

Crédito: Ibama MS

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Uma loja que expunha cabeças de animais silvestres foi alvo de fiscalização pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Campo Grande.

Os agentes encontraram várias cabeças de espécies da fauna sul-mato-grossense, como:

  • onças-pintadas (Panthera onca);
  • onças-pardas (Puma concolor);
  • queixadas (Tayassu pecari);
  • jacarés (Alligatoridae);
  • cervos-do-pantanal (Blastocerus dichotomus);
  • peixes pintados (Pseudoplatystoma corruscans);
  • dourados (Salminus brasiliensis).


Além disso, foram apreendidos "troféus", como a arcada dentária de um tubarão. As peças foram recolhidas, e o estabelecimento foi autuado conforme estabelece a Lei Federal de Crimes Ambientais (nº 9.605/98) e o Decreto nº 6.514/08.

O proprietário recebeu uma multa que totalizou R$ 24 mil, e os suspeitos de organizar a “exposição” irão responder pelo crime na Justiça.

É importante ressaltar que a legislação brasileira proíbe a exposição de partes de animais para comercialização, situação enquadrada na Lei de Crimes Ambientais como venda ilegal de artesanato feito com partes de animais silvestres.

Crédito: Ibama MS

Tráfico de animais


Com a ação, o Ibama tenta inibir tanto a oferta quanto a procura, bem como o tráfico de animais silvestres.

"Quanto mais raro é um animal, maiores são o interesse e o preço que pagam por ele", afirmou a superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, Joanice Lube Battilani, que completou:

"Essa prática está aliada ao fato de que algumas pessoas, de forma equivocada, acreditam que esses tipos de objetos feitos com partes de animais silvestres servem como amuletos, trazendo proteção e prosperidade."

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