Cidades

PROBLEMAS FINANCEIROS

Com déficit de R$ 777 mil mensais, Hospital de Câncer mantém suspensos novos atendimentos

Sem reajustes há cinco anos, administração alega desequilíbrio econômico-financeiro e cobra aumento dos repasses públicos

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Na manhã desta segunda-feira (06), o Hospital de Câncer Alfredo Abrão relatou a dura situação econômica que enfrenta, com déficit atual de R$ 777.186,24 por mês, durante audiência pública na Câmara Municipal, reforçando que mantêm a suspensão de novos atendimentos enquanto durar esse problema. 

Importante frisar que em 22 de fevereiro, médicos do HCAA entraram em greve, pedindo o cumprimento integral de regularização dos pagamentos, vínculos e dos contratos dos integrantes do corpo clínico, além da regularização dos serviços de patologia e exames de imagens (ressonância magnética e cintilografia óssea), essenciais aos diagnósticos e seguimento de tratamentos dos pacientes. 

Coordenador administrativo do hospital do câncer de Campo Grande, Amilton Alvarenga esclarece que os pagamentos, por parte dos três poderes (municipal, estadual e União), não estão atrasados, porém, há um desequilíbrio econômico-financeiro entre as partes no contrato.

Alvarenga explica que o problema tem se tornado uma bola de neve, com o desequilíbrio ocasionando todo o acúmulo de dívida e atraso no pagamento de fornecedores.

"Então nós temos um déficit de 777 mil por mês, que no segundo passa a ser R$ 1,4 milhão; no 3º passa a ser R$ 2,1 mi. A questão é equacionar a receita com a despesa, para a gente poder dar continuidade no serviço, naquilo que foi paralisado (a primeira vez de consulta), todos os outros serviços continuam normalmente", disse. 

Segundo ele, as consultas de primeira vez estão fechadas, com os pacientes sendo regularmente avisados de que esses encontros ficarão para outro momento, sem um prazo definitivo, pois se faz necessária primeiro a solução do desequilíbrio. 

A expectativa é que o problema seja resolvido no decorrer da semana, já que Secretaria de Estado de Saúde e Ministério Público já se reúnem com a pasta municipal em busca de solução.

"Aí, a gente vai antecipar esses pacientes cancelados. Vamos buscar uma forma, porque eles foram cancelados e devolvidos. Não podemos atender pacientes novos e não dar a segurança de que ele vai ser bem atendido", expõe. 

Balanço 

Da evolução da produção total, que envolve radioterapia; quimioterapia; cirurgias e internações; consultas (médica+multi), além do atendimento ambulatorial, apresentou o seguinte crescimento de 2019 até 2022. 

  • 2019 - 147.029 
  • 2020 - 157.611 
  • 2021 - 197.845 
  • 2022 - 198.585 

Da produção quimioterápica ao longo dos anos, o hospital registra 13.858 atendimentos em 2019, numa crescente até 15.400 em 2022. 

Já a evolução da radioterapia apresentou oscilação, iniciando a marca em 823 atendimentos em 2019, ficando entre 1.442 e 1421 nos dois anos seguintes, e fechando em 979 no ano passado. 

Balanço feito pela entidade estima que 2.640 pacientes devem ser atendidos no Hospital de Câncer em 2023, ano que Mato Grosso do Sul estima 9.850 casos de câncer. 

Com três salas cirúrgicas disponíveis, o Hospital realizou o seguinte total de atendimento ao longo dos anos:  

ANO TOTAL
2019 1.595
2020 1.526
2021 1.773
2022 1.732

Entre esses atendimentos, está a cabeleireira Emily Coffacc, paciente oncológica vítima de câncer de mama, que atua com apoio emocional e de experiência a demais mulheres. 

"Já estava nos linfonodos da axila. Tive que fazer uma cirurgia de mastectomia total, retirada total da mama e o esvaziamento também total das linfonodos da axila. Finalizei o tratamento em novembro (2022). Fiz quimioterapia, cirurgia e terminei com a radioterapia. Agora eu sigo apenas em acompanhamento no hospital do câncer Alfredo Abrão", comenta ela. 

Ela explica que demais pacientes foram afetadas, pois quem está em acompanhamento pós-tratamento precisa de exames de imagem para acompanhar a doença. 

"São exames de cintilografia, tomografia, ressonância magnética e atualmente não estamos conseguindo agendar esses exames pelo hospital por conta da falta de recursos", expõe. 

Pela contratualização pré-fixada do Hospital, a União fica responsável pelo pagamento de um incentivo federal, além de bancar equipe de atenção domiciliar; IntregraSUS e o que é classificado como média complexidade. 

Já o Estado fica responsável por um incentivo, além de outro com mais 10 novos leitos de UTI; enquanto a município arca com dois incentivos, mais o recurso para a coleta de resíduos

Atualmente o Hospital não possui uma série de serviços, sendo necessário recorrer a outros lugares para exames específicos, acumulando despesas que não estão sendo pagas. 

Entre os fornecedores classificados como "contas a pagar" aparecem nomes como as concessionárias Energisa e Águas Guariroba (no valor de R$ 1.606.126,73 e R$ 1.282.996,66, respectivamente), além de despesas com empresas responsáveis pelo exame anatomopatológico (Falcão R$ 802.775,58); pelo serviço de hemodiálise (R$ 430.917,03) e até mesmo pelos equipamentos de ar condicionado (R$ 645.005,50). 

Soluções

Com autoridades dos mais diversos poderes, presentes na audiência pública, foi evidenciado que as pastas de saúde municipal e estadual se reúnem com a Defensoria e Ministério públicos, para uma solução ser encontrada ainda essa semana.

"Já procurei o Hospital de Câncer, cobrei a secretaria de saúde, conversei com o secretário Sandro Benites, também a estadual com o Maurício Simões. Já disse também ao governador, Eduardo Riedel, que precisamos nos debruçar para resolver não só essa, mas várias outras situações da saúde pública, com outros atores, mas que estão no mesmo cenário", evidenciou Geraldo Resende, durante sua fala na Casa de Leis. 

Também presente na Câmara, o deputado estadual Pedro Pedrossian Neto comentou que irá discutir com Eduardo Riedel, buscando uma lei de caráter estadual, e convidando para o mesmo acontecer ao nível municipal, por parte dos vereadores. 

Segundo o parlamentar, o ideal é buscar estabelecer a obrigatoriedade, para que os incentivos da contratualização (de Estado e município) possam ser reajustados normalmente pelo IPCA. 

Também irá propor que sejam modificadas as decisões colegiadas do conselho de administração, para uma via de mão dupla, buscando maior participação do poder público nas escolhas internas. 

"Que de um lado estabeleçamos regras de reajuste. Mas eu pretendo apresentar um projeto de lei nessa matéria, que vai modificar as regras do chamado compliance, que são regras de conformidade. Como fazer algo para melhorar o relacionamento e diminuir a desconfiança mútua que existe entre poder público e hospitais".

Em seu ideal, Pedrossian quer que seja criada a obrigatoriedade de um assento permanente, no conselho de administração, de uma cadeira do SUS, que teria não só o poder de observação, mas de participação em decisões colegiadas do conselho. 

"Ser um representante, seja dos prestadores de serviço; dos usuários; dos trabalhadores, e que tivesse num assento rotativo com todos esses entes dentro dessa cadeira", finaliza ele. 

 

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LOTERIA

Apostador de MS fica a um número de levar R$ 43 milhões na Mega-Sena

Sem vencedor, concurso 2951 acumulou para R$ 52 milhões, que será sorteado na próxima terça-feira (16)

14/12/2025 12h00

Apostador de Campo Grande fica próxima de levar bolada milionária na Mega-Sena 2951

Apostador de Campo Grande fica próxima de levar bolada milionária na Mega-Sena 2951 Foto: Arquivo

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Realizado no Espaço da Sorte, em São Paulo, o sorteio do concurso 2951 da Mega-Sena não teve vencedores. Porém, um apostador de Mato Grosso do Sul ficou a um número de levar "bolada" de R$ 43 milhões, faturando menos de R$ 100 mil ao acertar somente cinco dezenas.

Segundo rateio realizado pela Caixa Econômica Federal, 44 apostas acertaram cinco números nesta Mega-Sena, do qual uma delas foi de Campo Grande. Feita de maneira simples, ou seja, com seis dezenas apostadas, o jogador levou a quina e faturou R$ 51.339,54.

Porém, mesmo ainda sendo uma boa quantia, o campo-grandense poderia ter levado para casa cerca de R$ 43 milhões, já que ninguém acertou e, caso ele cravasse as seis dezenas sorteadas, levaria sozinho o prêmio milionário.

Acumulado em R$ 52 milhões, o novo sorteio da Mega-Sena, agora concurso 2952, será realizado na próxima terça-feira (16). Para participar dos sorteios é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 5,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 6 dentre as 60 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de 4 a 6 números.

Os números da Mega-Sena 2951 são:

  • 08 - 31 - 37 - 30 - 45 - 05

Como jogar na Mega-Sena

A Mega-Sena paga milhões para o acertador dos 6 números sorteados. Ainda é possível ganhar prêmios ao acertar 4 ou 5 números dentre os 60 disponíveis no volante de apostas.

Para realizar o sonho de ser milionário, você deve marcar de 6 a 20 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 3, 4, 6, 8, 9 e 12 concursos consecutivos (Teimosinha).

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TRAGÉDIA

Morta a facadas pelo marido, mulher de 33 anos é o 39º feminicídio em MS

Aline Barreto da Silva foi assassinada pelo companheiro, Marcelo Augusto Vinciguerra, em Ribas do Rio Pardo; caso acontece menos de uma semana depois do último feminicídio

14/12/2025 11h05

Aline, de 33 anos, foi a 39ª vítima de feminicídio no Estado em 2025

Aline, de 33 anos, foi a 39ª vítima de feminicídio no Estado em 2025 Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Aline Barreto da Silva, de 33 anos, foi assassinada pelo marido, Marcelo Augusto Vinciguerra, em Ribas do Rio Pardo, na manhã deste domingo (14), e se torna a 39ª vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul em 2025.

Conforme informações policiais, a Polícia Militar foi acionada durante a madrugada de hoje para atender uma ocorrência de violência doméstica. Ao chegar no local, os agentes avistaram Aline gravemente ferida, aparentemente com cortes de facas.

Socorrida, a mulher foi levada para atendimento médico, mas devido a gravidade das lesões, não resistiu e morreu no hospital. Quanto ao feminicida, Marcelo foi localizado e preso em flagrante, sendo encaminhado à Delegacia da Polícia Civil do município. Até o momento, apenas informações iniciais foram divulgadas.

Vale destacar que o caso de Aline acontece menos de uma semana depois do assassinato de Ângela Naiara Guimarães Gurgel, de 54 anos, que foi morta por Leonir Gurgel, um homem de 59 anos, que a golpeou com facadas de canivete na barriga, no bairro Taveirópolis, em Campo Grande.

Histórico

primeiro feminicídio de 2025 aparece como sendo sendo a morte de Karina Corin, de 29 anos, nos primeiros dias de fevereiro, baleada na cabeça pelo ex-companheiro, Renan Dantas Valenzuela, de 31 anos. 

Já o segundo feminicídio deste ano em MS foi a morte de Vanessa Ricarte, esfaqueada aos 42 anos, por Caio Nascimento, criminoso com passagens por roubo, tentativa de suicídio, ameaça, além de outros casos de violência doméstica contra a mãe, irmã e outras namoradas.

No terceiro caso de 2025, a vítima foi Juliana Domingues, de 28 anos, assassinada com golpes de foice pelo marido, na noite do dia 18 de fevereiro, na comunidade indígena Nhu Porã, em Dourados, município localizado a 226 quilômetros de Campo Grande.

Quatro dias depois, no dia 22 de fevereiro, Mirieli dos Santos, de 26 anos, foi a quarta vítima do ano, morta a tiros pelo ex-namorado, Fausto Junior, no município de Água Clara - localizado a 193 km de Campo Grande.

No dia seguinte, Emiliana Mendes, de 65 anos, foi morta no município de Juti, localizado a 310 km de distância de Campo Grande. A vítima foi brutalmente atacada pelo suspeito, que, após esganá-la, arrastou seu corpo até uma residência e colocou em cima de um colchão, a fim de simular uma eventual morte natural. 

O sexto caso de feminicídio registrado em 2025 foi o de Giseli Cristina Oliskowiski, morta aos 40 anos, encontrada carbonizada em um poço no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. O crime aconteceu no dia 1º de março;

O sétimo aconteceu em Nioaque e trata-se do feminicídio de Alessandra da Silva Arruda, em 29 de março, morta aos 30 anos por Venilson Albuquerque Marques, preso em flagrante horas depois convertida posteriormente para preventiva.

Já o oitavo feminicídio foi o de Ivone Barbosa da Costa Nantes, morta a golpes de faca na região da nuca pelas mãos do então namorado no assentamento da zona rural de Sidrolândia batizado de Nazareth, em 17 de abril. 

nono caso foi registrado com o achado do corpo de Thácia Paula Ramos de Souza, de 39 anos, encontrado na tarde do dia 14 de maio, no Rio Aporé, em Cassilândia-MS, segundo divulgado pela Polícia Civil. De acordo com as informações, o crime aconteceu no dia 11 de maio. 

Já o décimo caso, foi o de Simone da Silva, de 35 anos, na noite do dia 14 de maio, morta a tiros na frente dos próprios filhos por William Megaioli da Silva, de 22 anos, que se entregou à polícia ainda com a arma em mãos. 

No 11º feminicídio de Mato Grosso do Sul, a vítima foi Olizandra Vera Cano, de 26 anos, que foi assassinada com golpes de faca no pescoço pelo marido de 32 anos, no dia 23 de maio. O autor acabou preso em flagrante, na cidade de Coronel Sapucaia, a 395 quilômetros de Campo Grande.

O 12º caso aconteceu no dia 25 de maio, no Hospital Regional de Nova Andradina, e vitimou Graciane de Sousa Silva, que foi vítima de diversas agressões durante quatro dias seguidos, na cidade de Angélica, distante aproximadamente 275 quilômetros de Campo Grande.

Seguindo a sequência, Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, e a filha Sophie Eugênia Borges, de apenas 10 meses, foram as 13ª e 14ª  vítimas de femicídio, em Mato Grosso do Sul. As duas foram mortas e queimadas no dia 26 de maio, no bairro São Conrado, em Campo Grande. O autor do crime, João Augusto Borges, de 21 anos, que era marido de Vanessa e pai de Sophie confessou o duplo homicídio, e afirmou que o cometeu pois Vanessa queria se separar e ele não queria pagar pensão para a filha.

Já a 15ª morte por feminicídio em Mato Grosso do Sul neste ano, foi a de Eliane Guanes, de 59 anos, que foi queimada viva pelo capataz Lourenço Xavier, de 54 anos. De acordo com as informações, ele jogou gasolina no corpo de Eliane e ateou fogo na mulher, em fazenda na região da Nhecolândia, no Pantanal de Corumbá, onde os dois trabalhavam. O crime aconteceu na noite do dia 6 de junho.

Doralice da Silva, de 42 anos, foi a 16ª vítima de 2025, morta a facadas no dia 20 de junho, após uma discussão com o companheiro Edemar Santos Souza, de 31 anos, principal suspeito. O crime ocorreu na Rua dos Pereiras, na Vila Juquita, em Maracaju, a cerca de 159 quilômetros de Campo Grande.

A 17ª vítima foi  Rose Antônia de Paula, foi encontrada morta e praticamente decapitada, em uma casa em Costa Rica no dia 28 de junho. Rose era moradora de Bonito e pretendia retornar para a cidade no dia do crime. Entretanto, vizinhas estranharam o fato de ela não ter aparecido para tomar café em uma lanchonete que costumava frequentar. Pouco tempo depois, ela foi encontrada morta.

No dia 4 de julho, a 18ª vítima foi Michely Rios Midon Orue, de 48 anos, morta a facadas pelo próprio filho, de 21 anos, que era esquizofrênico. O crime aconteceu no município de Glória de Dourados, distante aproximadamente 260 quilômetros de Campo Grande. A vítima foi morta com pelo menos cinco facadas, sendo o golpe fatal desferido na região da jugular.

O 19° caso aconteceu no dia 25 de julho, com a morte de Juliete Vieira, de 35 anos, que foi esfaqueada pelo irmão, Edivaldo Vieira, de 41 anos. O crime aconteceu na cidade de Naviraí, distante aproximadamente 359 quilômetros de Campo Grande. 

Na sequência da estatística dos feminicídios registrados desde o início, a 20.ª vítima foi a professora Cinira de Brito, morta por Anderson Aparecido de Olanda, de 41 anos, que esfaqueou a companheira com dois golpes na perna, três no abdômen e depois tirou a própria vida. 

Já a 21ª vítima de feminicídio em 2025 foi Salvadora Pereira, de 22 anos, assassinada com tiro no rosto pelo então companheiro, José Cliverson Soares, 32 anos, na frente de cerca de cinco crianças com idades entre dois e oito anos. 

Depois, o 22° caso de feminicídio foi a morte de Dahiana Ferreira Bobadilla, morta aos 24 anos por Dilson Ramón Fretes Galeano, de 41 anos, que fugiu após enterrar o corpo em cova rasa às margens do Rio Apa, em Bela Vista. 

Já a 23ª vítima de feminicídio em 2025 no Mato Grosso do Sul foi Letícia Araújo, de 25 anos, atropelada de propósito pelo marido, Vitor Ananias, 25, como registrado pelas câmeras de segurança da região. 

Após ser mantida em cárcere privado pelo então marido, Érica Regina Mota, de 46 anos, foi a 24ª vítima de feminicídio em 2025 no Mato Grosso do Sul, morta a facadas por Vagner Aurélio, de 59 anos, preso em flagrante poucas horas depois. 

O 25° feminicídio registrado foi o de Dayane Garcia, de 27 anos, que morreu na Santa Casa de Campo Grande depois de passar 77 dias internada, após ser ferida a tiros pelo ex-marido Eberson da Silva, de 31 anos, ainda em 18 de junho. 

O 26° caso foi o de Iracema Rosa da Silva, morta aos 75 anos em Dois Irmão do Buriti, por defender a filha do genro que cometia violência doméstica.

Caso confirmado, o 27° feminicídio será o de Gisele da Silva Saochine, morta aos 40 anos pelo marido no quintal de casa. Em seguida, ele a arrastou para o quarto e a incendiou. Depois, foi para o carro que estava na garagem, e colocou fogo em si mesmo, morrendo carbonizado.

28° foi o de Ana Taniely Gonzaga de Lima, de 25 anos, morta em Bela Vista, pelo ex que não aceitava o fim do namoro. Inconformado com o fim da relação, ele passou a insistir em uma reconciliação, até que encontrou a vítima e a agrediu com golpes de faca e também com um pedaço de madeira, causando ferimentos graves que resultaram em sua morte.

A 29ª vítima foi  Erivelte Barbosa Lima de Souza, de 48 anos, que foi esfaqueada pelo marido Adenilton José da Silva Santos, de 30 anos, em Paranaíba. Adenilton José da Silva Santos foi preso em flagrante e levado à delegacia do município. Durante o interrogatório, ele confessou o crime e contou que não conseguia lembrar o que o levou à prática, já que estava embriagado.

A 30ª vítima foi Andreia Ferreira, de 40 anos, assassinada a tiros pelo marido Carlos Alberto da Silva. Irritado após discussão do casal, Carlos usou a arma que tinha em casa para disparar contra a mulher. O homem ficou foragido, mas foi preso uma semana após o ocorrido no dia 12 de outubro.

Solene Aparecida Ferreira Corrêa, de 46 anos, foi a 31ª vítima de feminicídio. Ela foi encontrada morta no chão de sua casa, com marcas de violência e sinais de enforcamento. O caso aconteceu em Três Lagoas e a suspeita pela morte era sua companheira, identificada como Laura Rosa Gonçalves, que foi presa em flagrante.

Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, foi a 32ª vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul. Ela foi morta a facadas no Jardim Colúmbia, em Campo Grande, na noite do dia 28 de outubro.

O 33° caso foi de Aline Silva no dia 04 de novembro, morta a facadas na frente da mãe e da filha, após se recusar a ter um relacionamento amoroso com o homem.

Já o 34° caso foi o da mulher de 43 anos, morta a facadas em Aparecida do Taboado, identificada depois como Mara Aparecida do Nascimento Gonçalves

Por fim, As vítimas do 35° e 36° feminicídios de 2025 tratam-se de um caso da mesma família, em que Rosimeire Vieira de Oliveira, de 37 anos e sua mãe, Irailde Vieira Flores de Oliveira, de 83 anos, foram mortas à facadas durante a madrugada, pelo ex-namorado de Rosimeire. 

Morta enforcada pelo companheiro na noite de segunda-feira (17 de novembro), Gabrielle Oliveira dos Santos, de 25 anos, é a 37ª vítima de feminicídio do ano, crime que ocorreu na chácara onde o casal morava, em Sonora, município localizado no extremo norte de Mato Grosso do Sul.

Faltando quase um mês para o Natal, em 24 de novembro Mato Grosso do Sul chegou ao 38° registro de feminicídio de 2025, último caso até então, quando a ex-guarda municipal Alliene Nunes Barbosa, de 50 anos, foi morta em Dourados esfaqueada pelo ex-marido, Cristian Alexandre Cebeza Henrique.

Na segunda-feira (08), Ângela Naiara Guimarães Gurgel, esfaqueada com canivete na barriga pelo próprio marido, foi mais uma vítima de feminicídio em 2025 no Mato Grosso do Sul. O caso aconteceu no bairro Taveirópolis, em Campo Grande.

Agora, Aline Barreto da Silva, de 33 anos, é a mais nova vítima, tornando-se a 39ª vítima do Estado em 2025.

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