Cidades

22ª REMESSA

Mato Grosso do Sul recebe mais 13 mil doses da Coronavac nesta sexta-feira

Todas os imunizantes serão destinados à 2ª dose; Estado recebeu 26,4 mil doses da Coronavac ontem (14)

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A vigésima segunda remessa de vacinas contra Covid-19, com 13 mil doses da Coronavac, chega à Mato Grosso do Sul às 10h desta sexta-feira (14) no Aeroporto Internacional de Campo Grande (CGR).

Na noite desta quinta-feira (13), 26,4 mil doses da Coronavac desembarcaram na Capital. Com isso, Mato Grosso do Sul totaliza 1.057.320 doses recebidas de imunizantes. 

Últimas notícias

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) aguarda a chegada do 22º lote na manhã de hoje para iniciar a distribuição das 63.900 doses do 21º e 22º lotes à todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul. 

De acordo com a SES, todas as vacinas da Coronavac serão destinadas à segunda dose. Não haverá primeira dose.

Não há dose de reforço da Coronavac para todas as pessoas que estão com vacinação atrasada. São muitas pessoas para poucas doses. Portanto, a prioridade é para quem está com agendamento marcado há mais tempo. 

Ao Correio do Estado, a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) afirma que aproximadamente 40 mil pessoas aguardam pela dose de reforço da Coronavac em Campo Grande.  

O Ministério da Saúde orienta que a população tome a segunda dose mesmo atrasada para completar o esquema vacinal e garantir a proteção adequada contra a Covid-19.

O infectologista André Barbosa explica ao Correio do Estado que o atraso na aplicação da segunda dose não traz riscos à saúde da população e não diminui a eficácia da vacina.

“Não existe um prazo determinado, é possível receber a segunda dose depois de uma semana, 12 dias, 15 dias, a proteção não vai mudar, será exatamente a mesma e a pessoa será imunizada”.

Cronologia

Em 18 de janeiro, primeiro lote com 158.760 doses da vacina Coronavac chegou à Mato Grosso do Sul.

Em 24 de janeiro, segundo lote com 22 mil doses desembarcou no Aeroporto Internacional de Campo Grande (CGR).

Em 25 de janeiro, terceiro lote com 10,2 mil doses da vacina Coronavac pousou na Capital.

Em 7 de fevereiro, quarta remessa com 32 mil doses da vacina Coronavac chegou à Mato Grosso do Sul.

Em 24 de fevereiro, quinto lote com 35,7 mil doses da Coronavac e AstraZeneca desembarcou em Campo Grande.

Em 3 de março, a sexta remessa com 27,8 mil doses da Coronavac desembarcou no Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Em 9 de março, a sétima remessa com 30,6 mil doses chegou ao Estado em um voo da Latam, vindo de Guarulhos.

Em 18 de março, o oitavo lote com 54,6 mil doses chegou à Mato Grosso do Sul.  

Em 20 de março, a nona remessa com mais de 48,6 mil doses  desembarcou no Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Em 26 de março, a décima remessa com 46,7 mil doses chegou à Mato Grosso do Sul.

Em 1º de abril, a décima primeira remessa com 109,5 mil doses chegou ao Estado.

Em 8 de abril, a décima segunda remessa com 53,6 mil doses desembarcou no Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Em 15 de abril, o décimo terceiro lote com 77,9 mil doses chegou à Mato Grosso do Sul.

Em 22 de abril,  o décimo quarto lote, com cerca de 45 mil doses, desembarcou no Aeroporto Internacional da Capital.

Em 29 de abril, o décimo quinto lote com 66.950 doses de vacina contra Covid-19 chegou à Mato Grosso do Sul.

Em 1º de maio, o décimo sexto lote pousou em Campo Grande.

Em 3 de maio, décimo sétimo lote com 82,5 mil doses chegou ao Estado. No mesmo dia, chegaram 7.020 doses de vacina da Pfizer.

Em 6 de maio, décimo oitavo lote com 50,5 mil doses da AstraZeneca desembarcou na Capital.

Em 8 de maio, décimo nono lote com 13,3 mil doses da Coronavac pousou em Campo Grande.

Em 10 de maio, vigésimo lote com 14.040 doses da Pfizer chegou à Mato Grosso do Sul.

Em 13 de maio, vigésimo primeiro lote com 26.400 doses da Coronavac e 24.500 doses da AstraZeneca desembarcou no Aeroporto Internacional de Campo Grande (CGR).

Em 14 de maio, vigésimo segundo lote com 13 mil doses da Coronavac chegou em Campo Grande.

As vacinas já estão em todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul. A cada lote de entregas, os imunizantes são distribuídos imediatamente.

A força tarefa de distribuição de vacinas contou com o apoio da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.

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Paralisação

Pilotos e comissários podem entrar em greve a partir de 1º de janeiro

Categoria vai votar proposta salarial para decidir sobre paralisação

24/12/2025 21h00

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

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Os aeronautas – pilotos, copilotos, comissários e demais empregados que trabalham a bordo das aeronaves de voos regulares comerciais – poderão entrar em greve nacional a partir de 1º de janeiro. A decisão, no entanto, ainda depende do resultado de duas assembleias da categoria.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), uma nova proposta salarial – apresentada nesta terça-feira (23) em audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST) – será avaliada em assembleia online, com votação entre os dias 26 e 28. Caso seja recusada, está marcada uma nova assembleia, presencial, na capital paulista, no dia 29, a qual poderá deflagrar a paralisação a partir do primeiro dia de 2026.

De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), a nova proposta foi construída “em conjunto” pelas partes, com ganho real de 0,5% e recomposição da inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o que resultaria em aumento salarial de 4,68%. A proposta prevê também reajuste do vale-alimentação em 8% e demais itens.

“Se essa proposta for rejeitada, será mantida a assembleia [do dia 29] para que a greve ocorra já no dia primeiro de janeiro. É importante essa ressalva, para que a categoria entenda: nós estamos prontos para greve. Nós estamos organizados, teremos todos os esclarecimentos na assembleia do dia 29. Mas nós fomos chamados para uma nova negociação [no TST, nesta terça-feira], viemos de muito boa fé e temos uma nova proposta para deliberar com a categoria”, disse o presidente do SNA, Tiago Rosa, em transmissão ao vivo com a categoria, no início da noite desta terça-feira (23).

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) foi procurado, mas ainda não se manifestou.

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Impasse

Médicos celetistas ficam de fora em acordo sobre 13° com a Santa Casa

Profissionais que atual em regime de carteira assinada ainda não firmaram acordo sobre vencimentos previstos

24/12/2025 17h00

Santa Casa de Campo Grande afirma gastar mais em atendimentos do que recebe pelo SUS

Santa Casa de Campo Grande afirma gastar mais em atendimentos do que recebe pelo SUS Gerson Oliveira

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A Santa Casa de Campo Grande firmou acordo com sindicatos que representam profissionais da enfermagem, limpeza, radiologia e farmácia para o pagamento do 13º salário, encerrando uma paralisação parcial que afetou serviços essenciais na semana do Natal, no entanto, os médicos celetistas da instituição, que trabalham sob regime CLT, ficaram de fora do entendimento e, até o momento, não receberam proposta formal para quitação do benefício, o que mantém o impasse com previsão incerta sobre os pagamentos. 

Na manhã desta quarta-feira (24), véspera de Natal, o hospital anunciou que chegou a um consenso com o Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem do Estado de Mato Grosso do Sul (Siems), Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de MS (Sintesaúde), Sindicato dos Técnicos e Tecnólogos em Radiologia de MS (Sinterms) e Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de MS (Sinfarms). Pelo acordo, 50% do 13º salário foi pago ainda nesta quarta-feira, e o restante deverá ser quitado até o dia 10 de janeiro do próximo ano.

Segundo a direção do hospital, a segunda parcela será paga com recursos da 13ª parcela repassada pelo Governo do Estado aos hospitais filantrópicos de Mato Grosso do Sul, verba que, conforme destacado, não está prevista em contrato. Com a aceitação da proposta pelas categorias envolvidas, a paralisação parcial dos trabalhadores chegou oficialmente ao fim.

Apesar disso, os médicos celetistas não foram incluídos no chamado “acordão”. De acordo com o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed-MS), a instituição não apresentou qualquer proposta concreta para a categoria. Ainda assim, os profissionais decidiram não deflagrar greve neste momento, para evitar prejuízos aos serviços essenciais prestados à população.

Diante da ausência de pagamento, o Sinmed-MS ingressou na Justiça na última terça-feira (23) com pedido de liminar para que a Santa Casa seja obrigada a quitar integralmente o 13º salário em até 48 horas. Além disso, o sindicato pede indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil, a ser revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

No mesmo dia, o sindicato também divulgou nota à imprensa acusando a Santa Casa de praticar lockout, quando o empregador, deliberadamente, cria condições para pressionar os trabalhadores a entrar em greve, com o objetivo de gerar pressão sobre o poder público. Segundo o Sinmed-MS, os ofícios enviados pelo hospital à categoria só chegaram após o sindicato convocar uma assembleia, realizada na noite de segunda-feira (22), para discutir o atraso no pagamento do 13º.

Na assembleia, os médicos analisaram uma proposta apresentada pela instituição que previa o parcelamento do benefício apenas a partir de janeiro de 2026, sem juros ou correção monetária pelos atrasos. A sugestão foi rejeitada pela categoria, que decidiu manter as atividades, mas buscar medidas judiciais para garantir seus direitos trabalhistas.

Além da liminar, o Sinmed-MS pede a responsabilização dos gestores da Santa Casa e a realização de uma audiência de conciliação para resolver o impasse. “Nunca vimos esse tipo de atitude na história da Santa Casa. O problema da falta de pagamentos e do 13º salário é de responsabilidade exclusiva deles como empregadores. Eles nos chamaram apenas um dia antes do vencimento do prazo para dizer que não pagariam, demonstrando total falta de gestão e de respeito com os médicos celetistas”, afirmou o presidente do sindicato, Marcelo Santana nesta semana.

O acordo firmado com as demais categorias encerrou uma greve que durou cerca de dois dias e impactou diretamente a população campo-grandense em plena semana de festas natalinas. Aproximadamente 30% dos profissionais das áreas de enfermagem, limpeza e copa cruzaram os braços, comprometendo consultas e cirurgias eletivas, atendimentos em enfermarias, pronto-socorro e UTI, além de serviços de apoio como higienização, lavanderia e cozinha.

Essa foi a segunda paralisação em serviços essenciais registrada em Campo Grande em menos de uma semana. Na semana anterior, motoristas do transporte coletivo ficaram quatro dias em greve devido a atrasos salariais, situação resolvida apenas após audiência de conciliação realizada na tarde de quinta-feira (18).

Colaborou Felipe Machado**

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